FIIs na Semana | IFIX interrompe queda e venda do HGRU11 reforça geração de valor

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Gráfico de Cotação IFIX

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O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a semana com leve alta de 0,03%. Entre os principais segmentos, os FIIs de papel que compõem o índice apresentaram desempenho de 0,14%, enquanto os fundos de tijolo registraram resultado de -0,11%.

O IFIX encerrou a semana com leve alta de 0,03%, em um cenário marcado pela ausência de eventos relevantes diretamente ligados aos fundos imobiliários. O desempenho do índice foi influenciado principalmente pelos fundos de papel, que avançaram 0,14% enquanto os fundos de tijolos registraram queda de 0,11%. Acreditamos que a correção observada ao longo de outubro — com o IFIX acumulando retração de 0,30% — reflete um ajuste natural do mercado após o estreitamento do prêmio de risco nos últimos meses em relação às taxas das NTN-Bs de referência, que seguem em patamares elevados (página 6). Além disso, alguns fundos de papel com operações indexadas ao IPCA continuam com suas distribuições temporariamente impactadas pela deflação registrada em agosto.

No campo macroeconômico, o destaque foi o IPCA-15 de outubro, que avançou 0,18% na comparação mensal — ligeiramente abaixo da projeção do time Macro da XP, de 0,22%. Segundo os especialistas, a principal surpresa baixista veio dos serviços subjacentes, com os núcleos de inflação indicando alívio. Diante disso, a equipe de economia da XP revisou sua estimativa para o IPCA de 2025, de 4,7% para 4,6%, ainda acima da meta do Banco Central. A expectativa é de que a taxa básica de juros permaneça em 15% até o início de 2026, com possibilidade de início dos cortes a partir de março.

Entre os fundos sob nossa cobertura, destacamos que o prazo final para envio do custo médio de aquisição do RBRF11 se encerra em 27/10 (segunda-feira). Caso o cotista não informe o valor, a administradora utilizará como referência o menor preço histórico de negociação, o que pode elevar a base de cálculo do imposto de renda, resultando no recolhimento de um valor superior ao que seria devido caso o custo real fosse informado. Por isso, é altamente recomendável que todos os cotistas realizem esse procedimento dentro do prazo, a fim de evitar tributação indevida. Para mais detalhes sobre o processo, acesse nosso passo a passo (clique aqui).

O HGRU11 concluiu a venda de um imóvel em Machado/MG por R$ 6,7 milhões, pagos na data da transação. O valor representa um ganho de 19% sobre o montante investido e de 57,7% em relação ao laudo de avaliação de 2024. Além disso, a operação gerou lucro em regime de caixa de R$ 1,07 milhão, com TIR anualizada de 12%. Avaliamos a transação como positiva (clique aqui para saber mais).

O RBRR11 anunciou o início da 9ª emissão de cotas, com objetivo de captar aproximadamente R$ 225 milhões, a um preço de emissão de R$ 92,00 por cota, com base no valor patrimonial. Paralelamente, o fundo iniciou o processo de incorporação do PULV11, também gerido pela RBR Asset. Avaliaremos esse movimento em uma publicação futura.

Por fim, o BRCO11 convocou uma AGE para deliberar sobre a possível aquisição de dois ativos: Bresco Simões Filho e Bresco Viracopos, pertencentes aos fundos Bresco Growth e Bresco Coinvestimento, ambos sob gestão da mesma administradora. Consideramos a transação positiva, embora com alguns pontos de atenção.

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