IBOVESPA +1,17% | 142.640 Pontos
CÂMBIO -0,66% | 5,41/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a semana passada em alta de 0,9% em reais e em dólares, aos 142.640 pontos.
O principal destaque positivo da semana foi Cosan (CSAN3, +24,8%), após a companhia anunciar que, como parte de seu plano de melhoria da estrutura de capital, está em busca de novos investidores para a Raízen (RAIZ4, +9,4%).
Na ponta negativa, Brava (BRAV3, -8,6%) recuou, acompanhando a queda nos preços do petróleo.
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com fechamento da curva. Esse movimento refletiu o aumento da perspectiva de início do ciclo de corte de juros nos EUA. As taxas de juro real tiveram queda, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 consolidando-se em patamares próximos a 7,82% a.a. (vs. 7,86% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,89% (inalterada 0bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 13,92% (- 5bps); DI jan/29 em 13,16% (- 4,5bps); DI jan/31 em 13,48% (- 3bps); DI jan/35 em 13,71% (- 0,5bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram em 3,51% (-8,0bps vs. semana anterior), enquanto os de dez anos em 4,10% (-13bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: 0,3%; Nasdaq 100: 0,4%), em semana de divulgação de dados de inflação e crescente expectativa por corte de juros, precipitada pela piora de dados de mercado de trabalho. No campo político, atenções se concentram ao redor das notícias sobre o julgamento da legalidade das tarifas pela suprema corte.
As bolsas da Europa operam em alta (Stoxx 600: 0,4%), em dia que deve ser conduzida a votação de confiança no primeiro-ministro francês. A expectativa é que Bayrou falhe, provocando dissolução do atual governo e a escolha de um novo primeiro-ministro por Macron, diante da divisão do congresso e dificuldade de aprovação de orçamento. No Japão, o primeiro-ministro Ishiba renunciou ao seu cargo após derrota eleitoral, e as bolsas fecharam em alta (Nikkei 225: +1,5%). Na China, as bolsas também fecharam positivas, (CSI 300: 0,2%; HSI: 0,9%) em dia de anúncios de investimentos em IA e expectativa de novos estímulos diante de dados fracos de comércio.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a sexta-feira em alta de 0,43%, acumulando valorização de 0,69% na primeira semana de setembro. O movimento foi impulsionado, principalmente, pelo bom desempenho dos fundos de papel, que apresentaram avanço médio de 0,71% na sessão, enquanto os fundos de tijolo registraram ganho médio de 0,33%.
Entre as maiores altas do dia, destacaram-se KIVO11 (5,3%), SNFF11 (2,4%) e MCCI11 (2,1%). Já entre as principais quedas, figuraram BLMG11 (-6,8%), CACR11 (-5,1%) e PVBI11 (-0,8%)
Economia
Na China, o superávit comercial de agosto foi de US$ 102,3 bilhões, abaixo dos meses anteriores. As exportações para os Estados Unidos caíram 33,1%, enquanto aumentaram para Ásia, África e América Latina. A incerteza sobre tarifas e as pressões estruturais mantêm riscos elevados para a economia chinesa. No Japão, o primeiro-ministro, Shigeru Ishiba, anunciou sua renúncia ao cargo de líder do Partido Liberal Democrata. Na Argentina, o presidente Javier Milei teve derrota significativa na província de Buenos Aires. A derrota enfraquece a base de Milei às vésperas das eleições nacionais de outubro, em um cenário de tensões sociais e pressões no Congresso. Na França, o governo enfrentará nesta segunda-feira um voto de confiança sobre o plano fiscal do primeiro-ministro François Bayrou. Caso seja rejeitado, Bayrou terá de renunciar ao presidente Emmanuel Macron.
Na agenda internacional dessa semana, o destaque será a divulgação de dados de inflação ao consumidor (CPI) e produtor (PPI) nos Estados Unidos – ambos referentes a agosto. Na Zona do Euro, o Banco Central Europeu (BCE) deverá manter as taxas básicas de juros no atual patamar, mas a comunicação oficial será relevante. Por fim, o governo da China publicará os indicadores de inflação de agosto. No Brasil, as atenções estarão voltadas à divulgação do IPCA de agosto. Do lado da atividade econômica, serão conhecidas as vendas no varejo (PMC) e as receitas de serviços (PMS) referentes a julho. Na seara política, amanhã será retomado o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Economia
Primeiro-ministro do Japão renuncia ao cargo
- No Japão, o primeiro-ministro, Shigeru Ishiba, anunciou sua renúncia ao cargo de líder do Partido Liberal Democrata. A decisão ocorreu após a derrota da coalizão governista nas eleições para a Câmara Alta, equivalente ao Senado. O resultado enfraqueceu de forma significativa sua base política. Ishiba também avaliou que havia cumprido uma etapa central de sua gestão com o fechamento do acordo comercial com os Estados Unidos, que reduziu tarifas sobre produtos japoneses. Sem apoio suficiente no Parlamento, concluiu que não teria condições de avançar com sua agenda. Sua saída abre espaço para uma disputa pela liderança do partido e pelo comando do Japão.
- Na China, as exportações cresceram 4,4% em agosto ante o mesmo período do ano passado – o menor ritmo em 6 meses. Por sua vez, as importações avançaram 1,3% ante agosto de 2024. Ambos os indicadores vieram abaixo das expectativas de mercado. O superávit comercial foi de US$ 102,3 bilhões, abaixo dos meses anteriores. As vendas para os Estados Unidos caíram 33,1%, enquanto aumentaram para Ásia, África e América Latina. A crise imobiliária persiste e o consumo doméstico segue fraco. A incerteza sobre tarifas e as pressões estruturais mantêm riscos elevados para a economia chinesa. A meta de crescimento de 5% dependerá da diversificação comercial e do avanço nas negociações com Washington.
- Na Argentina, o presidente Javier Milei teve derrota significativa na província de Buenos Aires, onde a coalizão peronista Força Pátria venceu com 47,2% contra 33,8% da Liberdade Avança, frustrando a expectativa do governo de, no mínimo, um empate técnico. O resultado ocorre em meio ao escândalo de corrupção que envolveu sua irmã e principal assessora, Karina Milei, agravado por sinais de estagnação econômica, juros elevados, intervenção no câmbio e queda da popularidade presidencial. A derrota enfraquece a base de Milei às vésperas das eleições nacionais de outubro, em um cenário de tensões sociais e pressões no Congresso, onde a oposição tem avançado contra sua agenda de austeridade.
- Na França, o governo enfrentará nesta segunda-feira um voto de confiança sobre o plano fiscal do primeiro-ministro François Bayrou. Trata-se de um mecanismo parlamentar que avalia se o governo ainda conta com apoio da maioria. Caso seja rejeitado, Bayrou terá de renunciar ao presidente Emmanuel Macron. O plano busca reduzir o déficit de 4,6% do PIB em 2026 para 2,8% até 2029. A proposta enfrenta forte resistência popular, sobretudo pela ideia de abolir feriados públicos. A incerteza quanto à sua viabilidade já pressionou os mercados. Os rendimentos dos títulos de 30 anos do país atingiram o maior patamar desde junho de 2009, refletindo maior percepção de risco fiscal.
- Na agenda internacional dessa semana, o destaque será a divulgação de dados de inflação ao consumidor (CPI, na 5ª-feira) e produtor (PPI, na 4ª-feira) nos Estados Unidos – ambos referentes a agosto. O mercado se atentará aos impactos das tarifas sobre os preços de bens e à dinâmica da inflação de serviços, em meio aos sinais de desaceleração da economia. Na Zona do Euro, o Banco Central Europeu (BCE) deverá manter as taxas básicas de juros no atual patamar, mas a comunicação oficial será relevante. Por fim, o governo da China publicará os indicadores de inflação de agosto na 3ª-feira.
- No Brasil, as atenções desta semana estarão voltadas à divulgação do IPCA de agosto (4ª-feira). Espera-se deflação para a leitura, em meio à expressiva queda nos preços de energia elétrica, recuo em alimentos e descontos em ingressos de cinema. Do lado da atividade econômica, serão conhecidas as vendas no varejo (PMC, na 5ª-feira) e as receitas de serviços (PMS, na 6ª-feira) referentes a julho. Na seara política, amanhã será retomado o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Fed rate cut optimism lifts stocks sentiment, eyes on French and Japanese politics (Reuters);
- B3 aprova emissão de R$ 2,6 bilhões em debêntures (Valor Econômico);
- Petrobras avalia investir no mercado de etanol de milho (Valor Econômico);
- Fitch Rebaixa Rating da Oncoclínicas para ‘BBB(bra)’; Observação Negativa (Fitch Ratings)
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- FIIs captam quase R$ 30 bi em 2025 e viram alternativa à “poupança sangrando” (InfoMoney);
- Veja 15 fundos imobiliários para investir em setembro, segundo a XP (Money Times);
- Tellus entra na disputa por galpão locado à Renault (M2);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Fabricantes europeus de veículos elétricos defendem metas de emissões da UE | Café com ESG, 08/09
- O mercado fechou a semana passada em território positivo, com o Ibovespa avançando 0,9% e o ISE subindo 1,4%. No pregão de sexta-feira, o IBOV e o ISE avançaram 1,2% e 1,5%, respectivamente.
- No Brasil, sete projetos em escala industrial, somando R$ 63 bilhões em investimentos, planejam chegar à decisão final de investimentos (FID, na sigla em inglês) em 2026, colocando o país, de fato, na rota do hidrogênio verde – serão os primeiros FIDs brasileiros de produção de hidrogênio a partir da eletrólise em escala industrial, etapa que marca a transição da fase de planejamento para a implementação.
- No internacional, (i) segundo relatório da Solar Energy Industries Association e Wood Mackenzie, a indústria solar dos EUA corre o risco de instalar 27% menos capacidade entre 2026 e 2030 do que o previsto antes da aprovação da lei tributária do presidente Donald Trump, que revogou os subsídios para esses projetos; e (ii) mais de 150 executivos da indústria europeia de carros elétricos assinaram uma carta instando a União Europeia a cumprir sua meta de zero emissão para carros e vans até 2035 – os signatários, incluindo Volvo Cars e Polestar, alertaram contra qualquer atraso nas metas, afirmando que isso paralisaria o mercado europeu de veículos elétricos, daria vantagem a concorrentes globais e minaria a confiança dos investidores.
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