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Relatório Mensal de Alocação | Agosto 2025

Nosso Relatório Mensal de Alocação, com a leitura do cenário macroeconômico, retornos dos mercados no mês, perspectivas por classe de ativo e carteiras recomendadas.

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  • EUA apertam ainda mais sua política tarifária, elevando a tarifa média de importação para 18,3%, maior nível desde 1934, mesmo com acordos com Japão e União Europeia;
  • Apesar das tarifas, inflação nos EUA permanece controlada e empresas mostram resiliência nos lucros do 2º trimestre, impulsionadas pela depreciação do dólar e desempenho das big techs;
  • Cresce a tensão entre Trump e o Fed, com críticas à política de juros e ameaça de substituição de Jerome Powell, aumentando a incerteza nos mercados;
  • EUA anunciam tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, mas impacto macroeconômico deve ser limitado pela baixa abertura comercial brasileira e predominância de commodities nas exportações.
  • Riscos futuros incluem possível redução de investimento estrangeiro direto e impactos indiretos de uma escalada nas tensões diplomáticas com os EUA;
  • Inflação corrente no Brasil mostra sinais de desaceleração, com queda também nas projeções para o IPCA de 2026, mas ainda acima da meta, o que levou o Copom à manutenção da Selic em 15%, com a ata da reunião trazendo ênfase ao fato da política monetária se manter contracionista por um “período bastante prolongado”.

Cenário macroeconômico no mundo

 O mês de julho reacendeu a atenção dos mercados sobre a política tarifária dos Estados Unidos. Após um breve período de trégua nas manchetes, o governo Trump intensificou medidas de imposição de tarifas sobre importações, atingindo parceiros comerciais estratégicos e reforçando uma postura mais protecionista no comércio global.

Munido de novos dados que mostraram resiliência da atividade econômica americana e com respaldo político após a aprovação da One Big Beautiful Bill – projeto de lei que ampliará diversas isenções fiscais aos norte-americanos e aumentará gastos públicos em áreas como defesa e controle de fronteiras -, Trump retomou com força a pauta da política comercial. Ele que, em abril, havia postergado por três meses a entrada em vigor das tarifas “recíprocas” impostas sobre vários países, declarando o fim de julho como prazo final para finalização das negociações comerciais com os países que desejassem evitar a cobrança.

Usando uma estratégia diferente da anterior, ao longo de julho, Trump enviou cartas direcionadas aos líderes de alguns países com avisos de novas tarifas, e, no último dia do mês, divulgou sua nova política sobre todos os países do globo. Os países com os quais os EUA incorrem em um superávit comercial receberam uma tarifa de 10%, enquanto os países com déficit seriam tarifados em 15%, com 27 exceções de países que receberiam tarifas ainda maiores, incluindo o Brasil, que receberia a maior cobrança, de 50%.

As maiores tarifas do mês foram direcionadas a países com diferentes graus de dependência de suas economias sobre as exportações aos EUA, conforme destacamos no gráfico abaixo, e as cartas enviadas aos países deixavam clara a intenção de pressionar pela finalização rápida de acordos comerciais. Até mesmo a Coreia do Sul, altamente dependente deste comércio bilateral e com quem os EUA já possuem um acordo de livre-comércio, foi incluída nesta nova rodada, adicionando um novo grau de incerteza sobre a guerra comercial.


Gráfico 1 – Os diferentes graus de dependência dos EUA nas economias afetadas pelas tarifas do mês
Exportações para os EUA como % do PIB em 2024, países selecionados

Fonte: Banco Mundial, UN Comtrade. Elaboração: Alocação XP. Data-base: 31/07/25

Confira o relatório completo abaixo

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