IBOVESPA +0,95% | 121.163 Pontos
CÂMBIO -0,11% | 6,10/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 1,0% ontem, aos 121.163 pontos, impulsionado pela Petrobras (PETR3, +2,8%; PETR4, +2,1%) e após falas do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmando que o resultado fiscal do governo em 2025 se aproximará da meta de déficit zero. Com isso, o índice subiu mesmo em um dia negativo para os mercados globais (S&P 500, -1,1%: Nasdaq, -1,9%), após a divulgação de dados econômicos nos EUA apontarem para uma atividade e mercado de trabalho aquecidos.
Os principais destaques positivos do dia foram papéis cíclicos como Carrefour, MRV e Lojas Renner (CRFB3, +5,3%; MRVE3, +4,9%; LREN3, +4,3%), mesmo após uma abertura na curva de juros. Já o destaque negativo foi CSN Mineração (CMIN3, -4,6%), após queda no preço do minério de ferro.
Para o pregão desta quarta-feira, os destaques da agenda internacional serão o relatório ADP de dezembro e a ata da reunião do Federal Reserve nos EUA. No Brasil, teremos a divulgação dos dados de produção industrial de novembro.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de terça-feira com abertura nos vértices longos e intermediários da curva. No Brasil, o mercado permaneceu à espera de um possível anúncio de novas medidas focadas na contenção de despesas do governo. O DI jan/26 encerrou em 14,99% (- 1,6bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 15,39% (+1,4bp); DI jan/29 em 15,19% (+7,4bps); DI jan/31 em 14,92% (+10,3bps).
Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 4,30% (+2,0bps), enquanto os de dez anos subiram a 4,67% (+5,0bps).
Mercados globais
Nesta quarta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,3%; Nasdaq 100: 0,4%) em dia repleto de divulgação econômicas, e após dados mais fortes ontem que fizeram com que o mercado reduzisse a quantidade esperada de cortes de juros em 2025.
Na Europa, as bolsas operam em leve alta (Stoxx 600: 0,4%), e na China, as bolsas fecharam em queda (CSI 300: -0,2%; HSI: -0,9%), com temores sobre a deflação no país, apesar do anúncio de novos estímulos ao consumo.
Economia
No Brasil, o time de macroeconomia da XP divulgou relatório mensal com novo cenário. As projeções para a taxa de câmbio ficaram em R$/US$ 6,20 para 2025 e R$/US$ 6,40 para 2026 (antes e R$/US$ 5,85 e e R$/US$ 6,00, respectivamente). Como consequência, revisamos o IPCA de 2025 de 5,2% para 6,1%, enquanto mantivemos nossa projeção para 2026 em 4,5%. Para a taxa Selic, enxergamos agora a taxa em 15,50% ao final de 2025, sem expectativas para cortes no ano, portanto. Para 2026, projetamos os juros em 12,50% ao final do período. Por fim, nossas projeções para o crescimento do PIB ficaram em 2,0% e 1,0% para este e o próximo ano. Para mais detalhes, ver o relatório completo. Na agenda doméstica de hoje, destaque para a produção industrial de novembro.
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Economia
XP Macro divulga novo cenário; mercado foca em dados de emprego e ata do FOMC nos EUA
- Nos Estados Unidos, segundo o relatório JOLTS, as vagas de emprego nos Estados Unidos ficaram em 8,1 milhões em novembro, com pouca alteração em relação ao mês anterior, surpreendendo as expectativas. Hoje, será divulgado o relatório ADP de dezembro, que mostra a geração líquida de empregos no setor privado. Mais uma surpresa altista pode diminuir as chances de cortes de juros pelo Banco Central americano (Fed) nas próximas reuniões. Hoje, inclusive, será divulgada a ata do FOMC (Comitê de Política Monetária do Fed) de dezembro – como o documento é divulgado após três semanas da decisão de juros, acreditamos que o potencial impacto sobre mercados seja limitado.
- No Brasil, o time de macroeconomia da XP divulgou relatório mensal com novo cenário. As projeções para a taxa de câmbio ficaram em R$/US$ 6,20 para 2025 e R$/US$ 6,40 para 2026 (antes e R$/US$ 5,85 e e R$/US$ 6,00, respectivamente). Como consequência, revisamos o IPCA de 2025 de 5,2% para 6,1%, enquanto mantivemos nossa projeção para 2026 em 4,5%. Para a taxa Selic, enxergamos agora a taxa em 15,50% ao final de 2025, sem expectativas para cortes no ano, portanto. Para 2026, projetamos os juros em 12,50% ao final do período. Por fim, nossas projeções para o crescimento do PIB ficaram em 2,0% e 1,0% para este e o próximo ano. Para mais detalhes, ver o relatório completo.
- A arrecadação de impostos federais atingiu R$ 209,2 bilhões em novembro, saltando 11,2% em termos reais em comparação ao ano passado. O valor ficou ligeiramente abaixo do consenso do mercado (R$ 209,8 bilhões) e da nossa previsão (R$ 209,4 bilhões) e representa o melhor desempenho para o mês desde 2013. No acumulado do ano, a arrecadação de impostos cresceu 9,8%, totalizando R$ 2391,4 bilhões, enquanto o resultado acumulado em 12 meses atingiu R$ 2622,6 bilhões, crescendo 9,4% acima da inflação.
- Para os próximos meses, estimamos que a arrecadação de impostos deve continuar a aumentar substancialmente, uma vez que as condições econômicas permanecem inalteradas. Além disso, acreditamos que o governo atingirá a meta de resultado primário em 2024 (e tem uma alta probabilidade de fazer o mesmo em 2025). Esperamos que a arrecadação de impostos cresça 10,0% acima da inflação em 2024, alcançando um recorde histórico de arrecadação de R$ 2674,8 bilhões.
- Na agenda de hoje, destaque para a divulgação da Produção Industrial (PIM-PF) de novembro pelo IBGE. Projetamos queda de 0,8% na comparação com outubro e expansão de 1,2% em relação a novembro de 2023.
Commodities
Mineração e Siderurgia: Importações de Aço Caem Enquanto Exportações Aumentam no Brasil; Preços do Minério de Ferro Caem 4% S/S
- O tema principal da semana foram os dados divulgados pela SECEX sobre os volumes de importação e exportação de aço em Dez’24. Destacamos:
- Os volumes de importação de aço caíram no Brasil em Dez’24, com as exportações mostrando sinais de recuperação, de acordo com a SECEX;
- Os estoques de minério de ferro nos portos da China diminuíram 2% S/S, com o minério brasileiro caindo 2% S/S e o minério australiano permanecendo estável S/S nos portos chineses, enquanto os estoques de aço longo e plano da China também permaneceram estáveis S/S;
- Por fim, vemos as ações da Vale precificando o minério de ferro a US$57/t, com um desconto de 41% em relação aos preços à vista, e os preços implícitos de alumínio das ações da CBA a US$1.950, com um desconto de 21% em relação aos preços à vista.
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Empresas
Priner (PRNR3): Sólida prévia operacional do 4T24
- Priner anunciou uma sólida prévia operacional do 4T24;
- Destacamos:
- Forte receita bruta de R$ 461 milhões (+6% T/T – comparável), totalizando R$ 1.359 milhões em 2024 (+19% A/A), e aumentando significativamente em uma base per capita (~+20% T/T /A/A) sinalizando possível expansão de margem;
- Adição geral de pedidos de R$ 233 milhões foi relativamente baixa no 4T24 (-72% A/A, contra forte base de comparação), com novos contratos provenientes de O&G, M&M e P&P;
- A Real Estruturas continua a ser um forte motor de crescimento, reiterando a mensagem do 3T de múltiplos de avaliação inferiores ao esperado para a aquisição;
- Reiteramos nossa recomendação de compra para Priner;
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Santos Brasil (STBP3) – Acompanhamento Mensal do Setor Portuário | Dezembro de 2024
- Neste relatório compilamos os dados dos principais Operadores Portuários referentes a Dez/24;
- Observamos um atrativo potencial de retorno total para STBP (149-193% do CDI, se o negócio proposto for fechado até o final de fevereiro de 25)
- Destacamos fortes números operacionais:
- Os volumes totais da STBP atingiram 134 mil contêineres em Dez’24 (+27% A/A e +7% M/M, e +24% A/A em 2024), um forte desempenho apesar de já ter ultrapassado a temporada de pico;
- Fortes volumes de armazenagem (+34% A/A);
- Volumes neutros de TEV (16 mil veículos movimentados; estável em relação ao ano anterior), apesar dos níveis de utilização ainda baixos (65% LTM vs. 72% em 2023);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
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Bens de Capital: Ambiente de novos pedidos positivo entre as indústrias
- Nesta edição do nosso acompanhamento global de Bens de Capital, vemos indicações gerais de demanda favoráveis para as empresas em nossa cobertura.
- Em relação às empresas de produtos eletroeletrônicos, continuamos a ver um discurso positivo entre os pares da WEG, com a Eaton esperando um crescimento de +6-8% em 2025E para seus mercados;
- Com sólidos números de rentabilidade e níveis saudáveis de índice book-to-bill (como o de 1,6x da Siemens Energy), esperamos que as empresas continuem a se beneficiar das megatendências relacionadas à energia, com fortes implicações para a demanda de transformadores no caso da WEG;
- Quanto à indústria aeroespacial, notamos problemas específicos persistentes na cadeia de suprimentos e a greve da força de trabalho da Boeing limitando entregas, embora as perspectivas de demanda permaneçam favoráveis;
- Por fim, o setor de defesa permanece aquecido, com o segmento de Defesa da Embraer superando o segmento da Lockheed de Aeronautics em termos de números book-to-bill.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- BB amplia Desenrola PMEs e renegocia R$ 11,4 bilhões (Valor);
- Venda do Julius Baer para o BTG tira de cena mais um estrangeiro em gestão de fortunas (Valor);
- Governo convoca reunião do CNPS para discutir novo teto para juros do consignado do INSS (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Nvidia aposta em robótica e prevê oportunidade de ‘multitrilhões de dólares’ (Folha);
- Big Tech já é uma bolha? Howard Marks não parece ter dúvidas (Brazil Journal);
- Veterana em telecom, Datora liga suas antenas no “boom de redes privadas” no campo (AG Feed);
- ‘IA física’ é próxima fronteira, diz CEO da Nvidia (Valor);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Governo estuda regra mais dura para execução dos gastos públicos neste início de ano (Valor Econômico);
- IGP-DI de dezembro dá os primeiros sinais de descompressão da inflação de alimentos (O Globo);
- Como a taxa das blusinhas ajudou as marcas nacionais (FFW);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- Heineken’s India Unit Stops Beer Sales to Key State, Shares Drop – Bloomberg
- Alimentos
- China, lower grain prices bolster Brazil beef and chicken export prospects – Reuters
- Brasil negocia abertura de mercado da Turquia à carne bovina – GloboRural
- Agro
- La Niña Effects Surprise Argentine Farmers as Dryness Kicks In – Bloomberg
- Outra guerra comercial EUA-China pode derrubar preço da soja norte-americana abaixo de US$9/bushel, diz Rabobank – NotíciasAgrícolas
- Biocombustíveis
- Sugar output in India drops 16% due to adverse weather conditions, says trade organization – FoodIngredients
- Descumprimento do RenovaBio pode levar à revogação de 61 distribuidoras – GloboRural
- Clique aqui para acessar o relatório completo
- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Unimed Ferj atrasa pagamentos, e hospitais podem ser descredenciados (O Globo);
- Kora Saúde (KRSA3): fundo controlador propõe compra de ações para fechar capital (SpaceMoney);
- O avanço de Sanchez sobre a Hypera (O Globo);
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Renda fixa
O Mês na Renda Fixa – Janeiro/2025
- A curva de juros encerrou dezembro com abertura em todos os vértices, refletindo a deterioração das expectativas dos investidores em relação à condução da política fiscal no país;
- Nos Estados Unidos, o relatório de empregos (nonfarm payroll) apontou a criação de 227 mil vagas, em linha com as expectativas do mercado, o que colaborou para a decisão do Fed de cortar a taxa de juros em 25 bps;
- No mercado secundário de crédito privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram o mês em alta. No dia 31/12, o índice IDEX-DI encerrou em 2,33% (vs. 1,82% no dia 28/11). Em relação às debêntures isentas, os spreads fecharam em 38,17 bps, ante 39,66 bps ao fim de novembro;
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De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Tariffied? Markets feeling the most pinch from Trump tariff risks (Reuters);
- Haddad diz que déficit primário de 2024 ficará em 0,1% do PIB e defende mudança na comunicação (Estadão);
- Sabesp (SBSP3) aprova emissão de debêntures no valor de R$ 3,7 bilhões (InfoMoney);
- Rating da Enauta Participações S.A. retirado após incorporação pela Brava Energia S.A. (S&P Global);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Apesar das adversidades, as empresas chinesas no Brasil tiveram um ano de 2024 positivo (SiiLA);
- Fundos imobiliários para janeiro: veja 15 recomendações da XP para investir (Fiis);
- FII de escritórios fecha novo contrato e mantém vacância zerada em edifício de SP (Fiis).
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ESG
BNDES e Finep anunciam chamada pública de R$ 5 bi para financiar projetos de minerais críticos | Café com ESG, 08/01
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 1,0% e 1,1%, respectivamente;
- Do lado das empresas, a Vale informou ontem que assinou um acordo com a fabricante sueca de metálicos GreenIron para desenvolver projetos de descarbonização no Brasil e na Suécia – em nota, a companhia detalhou que o memorando de entendimento (MOU) visa descarbonizar a cadeia de suprimentos de mineração e metais e inclui o desenvolvimento de um estudo de viabilidade para a instalação de uma unidade de redução direta no país;
- Ainda no Brasil, (i) o BNDES e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançaram ontem um edital de chamada pública para fomentar planos de transformação de minerais estratégicos com orçamento de R$ 5 bilhões – o objetivo é financiar, via linhas de crédito, recursos não reembolsáveis ou participação acionária em empresas que tenham investimentos (ou planos de investir) no desenvolvimento de cadeias de lítio, terras raras, níquel, grafite e silício, além de abranger a fabricação de componentes como células de baterias; e (ii) de acordo com levantamento da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Brasil chegou ao final de 2024 com o recorde de 173,5 mil veículos elétricos vendidos, aumento de 85% em relação a 2023 – considerando os veículos elétricos plug-in, que incluem os 100% elétricos e os híbridos com recarga externa, eles mantiveram participação de 71% nas vendas de eletrificados no ano passado;
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