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Relatório Mensal de Alocação | Janeiro 2025

Nosso Relatório Mensal de Alocação, com a leitura do cenário macroeconômico, retornos dos mercados no mês, perspectivas por classe de ativo e carteiras recomendadas.

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Cenário macroeconômico no mundo

Tradicionalmente, os meses de dezembro são de relativa calmaria na macroeconomia global, devido ao período de recesso, e de desempenho positivo dos mercados, possivelmente causado por um maior otimismo associado à essa época do ano. Porém, o mês de dezembro de 2024, assim como tantos outros aspectos do último ano, não transcorreu de acordo com as expectativas.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, banco central do país) até seguiu o esperado e decidiu pela redução da taxa básica de juros do país em 25 pontos-base, que passa ao intervalo entre 4,25% e 4,50%, mas nos comunicados sobre a reunião, o comitê deixou clara a mudança de postura, enfatizando maior cautela em seus cortes a partir daqui. Em suas projeções econômicas reveladas juntamente com o comunicado pós-reunião, a mediana dos participantes do comitê passou a esperar uma taxa de juros ao final de 2025 apenas 0,5 ponto percentual menor que a atual, uma projeção bastante mais conservadora do que a divulgada em reuniões anteriores. O comunicado teve forte impacto negativo sobre os mercados nas horas seguintes à reunião: o S&P500 fechou o dia com queda de 2,9%, e o vértice de 2 anos da curva de juros teve alta de 11 bps.

Parte da motivação para o comunicado do Fed é a sólida atividade econômica do país e a rigidez em que se encontra a taxa de inflação no país: o núcleo do CPI (índice de preços ao consumidor) de novembro mostrou uma inflação em 12 meses de 3,3%. A fonte de maior preocupação neste longo processo final de desinflação em direção à meta da autoridade monetária, de 2%, permanece sendo a inflação de serviços. Como observamos no gráfico abaixo, a taxa de aumento de preços de serviços tem sido responsável por cerca de 3 pontos percentuais da inflação total desde o início de 2024. Com a redução, nos últimos meses, do efeito deflacionário dos preços de energia e de outros bens sobre a soma total, o CPI tem, na verdade, observado uma leve reaceleração nos últimos meses.


Gráfico 1 – Preços de serviços têm impedido convergência da inflação à meta nos EUA
Abertura dos componentes do CPI – EUA, em %

Fonte: US BLS. Elaboração: Alocação XP. Data-base: Nov/24.

Confira o relatório completo abaixo

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