Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado terminou a semana passada em território negativo, com o Ibovespa e o ISE recuando 1,05% e 1,08%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira fechou em queda, com o IBOV caindo 1,12% e o ISE 0,82%.
• Do lado das empresas, (i) de olho em governança, o Grupo Ultra anunciou hoje que Rodrigo Pizzinatto assumirá como CEO em abril, colocando no comando da holding um executivo com 25 anos de casa, os quatro últimos como CFO - Pizzinatto vai substituir Marcos Lutz, que liderava a empresa desde 2022 e se tornará executive chairman do grupo, atuando no conselho dos quatro principais negócios da holding: Ipiranga, Ultragaz, Ultracargo e Hidrovias do Brasil; e (ii) a HIG Capital, controladora da Kora Saúde, formalizou ontem uma nova proposta de OPA, em um esforço para convencer os minoritários a tirar a empresa do segmento de listagem Novo Mercado, o mais alto padrão de governança corporativa da B3 - para seguir com a OPA, a HIG precisa que pelo menos metade do free float aprove a saída do Novo Mercado.
• Ainda no setor privado, a Frasle Mobility, controlada pela Randon Corp desde 1996, lançou, na semana passada, um novo projeto em seu maior parque fabril localizado em Caxias do Sul (RS) capaz de reduzir em 60% suas emissões próprias de gases de efeito estufa - a "caldeira verde", movida a biomassa, utiliza resíduos florestais em substituição ao gás natural e provê calor para os processos de aquecimento da fábrica a partir da fonte renovável.
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Brasil
Empresas
Frasle Mobility lança caldeira movida a biomassa e reduz emissões em 60%
"Com 35 complexos industriais espalhados pelo mundo, a multinacional de soluções de mobilidade Frasle Mobility, tem como grande desafio descarbonizar seus processos intensivos em energia. Controlada pela Randon Corp desde 1996, a companhia é a maior produtora mundial de materiais de fricção para freios e uma importante fornecedora de autopeças para o setor automobilístico. Em seu maior parque fabril localizado em Caxias do Sul (RS), um novo projeto lançado na quinta-feira (12) será capaz de reduzir em 60% suas emissões próprias de gases de efeito estufa. A "caldeira verde", movida a biomassa, utiliza resíduos florestais em substituição ao gás natural e provê calor para os processos de aquecimento da fábrica a partir da fonte renovável. Desenvolvida nos últimos anos e com um investimento de R$ 17 milhões, a tecnologia é 93% limpa e vai de encontro ao compromisso do grupo de reduzir 40% as emissões até 2030. No caso da Randon Corp, representa metade da meta. O presidente e CEO da Frasle Mobility e CEO da Randoncorp, Sérgio L. Carvalho, destacou no lançamento que o investimento é uma preocupação da empresa em fazer o que é certo para o planeta. Em entrevista à EXAME, reforçou que a meta é bastante ambiciosa para o setor e que se inspiraram em grandes conglomerados internacionais. "Nós não tínhamos clareza de como iríamos chegar lá. Iniciamos a jornada, fizemos o mapeamento, criamos energia limpa fotovoltaica no nosso centro de tecnologia na China, além de outras ações dentro da fábrica. Mas só a caldeira já bate 50% da meta", disse. Segundo ele, a companhia está positiva em alcançar seus compromissos ESG até o final desta década -- e talvez o feito aconteça ainda antes."
Fonte: Exame; 13/12/2024
RD Saúde aprova eleição de Renato Raduan para o cargo de diretor presidente
"A RD Saúde (RADL3), antiga Raia Drogasil, aprovou a eleição de Renato Raduan para o cargo de diretor presidente da companhia, que assumirá a função a partir de 1º de janeiro de 2025. A escolha do nome já havia sido mencionada em agosto pela companhia. Com 49 anos, Raduan é formado em Engenharia Naval pela Escola Politécnica (USP), com MBA em Insead (França) e formação executiva em Harvard (AMP). Ele é vice-presidente da RD Saúde desde 2013, tendo trabalhado anteriormente no Walmart e na Accenture."
Fonte: InfoMoney; 14/12/2024
Nova tecnologia ajuda Brasil na repressão ao comércio ilegal de ouro da Amazônia
"Harley Sandoval, pastor evangélico, corretor de imóveis e empresário da mineração, foi preso em julho de 2023 acusado de exportar ilegalmente 294 quilos de ouro da Amazônia brasileira para Estados Unidos, Dubai e Itália. No papel, o ouro vinha de um garimpo legal em Tocantins, onde Sandoval tinha licença para operar. No entanto, a polícia afirma que nenhuma quantidade de ouro foi extraída desse local desde os tempos coloniais. Usando tecnologia forense de ponta e imagens de satélite, a Polícia Federal concluiu que o ouro exportado não vinha do garimpo licenciado em Tocantins. Na verdade, ele foi extraído de três garimpos clandestinos no vizinho Pará, alguns em terras protegidas de reservas indígenas, segundo documentos judiciais de novembro de 2023 obtidos com exclusividade pela Reuters. Essa ação é uma das primeiras no Brasil a utilizar uma nova tecnologia para combater o comércio ilegal de ouro, que pode representar quase metade da produção nacional do minério. Garimpos ilegais se proliferaram em milhares de locais na floresta amazônica, provocando destruição ambiental e violência. Nos últimos sete anos, apreensões de ouro ilegal cresceram sete vezes, segundo registros da Polícia Federal analisados pela Reuters com exclusividade. Sandoval, que responde a processo em liberdade enquanto aguarda julgamento, continua a vender imóveis e pregar com sua esposa em uma igreja pentecostal em Goiânia. Ele nega as acusações e afirma ser impossível determinar a origem do ouro após sua fundição em barras para exportação. "Isso é impossível. Para exportar ouro é sempre necessário fundi-lo", disse ele à Reuters por telefone."
Fonte: Reuters; 14/12/2024
HIG propõe nova OPA para tirar Kora da Bolsa
"A HIG Capital, controladora da Kora Saúde, acaba de formalizar uma nova proposta de OPA, em um esforço para convencer os minoritários a tirar a empresa do Novo Mercado, encerrar um imbróglio que se arrasta há meses e abrir espaço para um potencial M&A. A gestora americana está propondo R$ 8,80 por ação, um prêmio de 31% sobre a cotação no fechamento de sexta, de R$ 6,72. A companhia passou por um grupamento de ações em setembro, na proporção de 10 para um. A última (e até então única) proposta, feita em julho, era de R$ 0,70 (o equivalente a R$ 7 hoje), o mesmo valor da cotação do dia anterior e visto como insuficiente pelos minoritários. Para seguir com a OPA, a HIG precisa que pelo menos metade do free float aprove a saída do Novo Mercado. Com a nova oferta, a gestora já conta com o apoio de quase um terço deles (32%), e acredita ter condições de atingir a maioria antes da realização da AGE, ainda sem uma convocação. Envolvidos no impasse desde o início, os dois médicos fundadores, Bruno Moulin Machado e Ivan Lima, são favoráveis à OPA mas não podem participar da votação. Antes de a OPA ser discutida, os dois eram considerados parte do float. Eles somavam 10% do capital, metade das ações em circulação, então de 20,3%. Em junho, porém, a B3 decidiu que eles não poderiam votar, pois integram um acordo de acionistas junto com o controlador. A decisão foi tomada após uma provocação feita pelos minoritários, que entendiam que, se os dois pudessem participar, a votação seria meramente protocolar e poderia ser encarada como um abuso de poder de controle."
Fonte: Brazil Journal; 16/12/2024
Ultra promove Pizzinatto a CEO; Lutz vira chairman executivo
"O Grupo Ultra acaba de anunciar que Rodrigo Pizzinatto assumirá como CEO em abril, colocando no comando da holding um executivo com 25 anos de casa, os quatro últimos como CFO. Pizzinatto vai substituir Marcos Lutz, que liderava a empresa desde 2022 e se tornará executive chairman do grupo. Lutz será o chairman do conselho dos quatro principais negócios da holding: Ipiranga, Ultragaz, Ultracargo e Hidrovias do Brasil. Três anos atrás, Lutz assumiu como CEO com a missão de liderar um processo de melhoria de resultados e geração de valor — mas desde o início a ideia era que a posição fosse temporária, e a sucessão anunciada hoje vinha sendo desenhada desde então. A escolha de Pizzinatto é um movimento lógico: nos últimos quatro anos, o executivo liderou três grandes desinvestimentos (a venda da Extrafarma, da Oxiteno e da ConectCar), e depois ficou à frente de transações estratégicas como a compra da participação de 40% da Hidrovias do Brasil e M&As menores dentro da Ultragaz e da Ultracargo. Para o lugar de Pizzinatto, o Ultra está promovendo Alexandre Palhares, que entrou na empresa há um ano como diretor de planejamento, relações com investidores e tesouraria. Antes do Ultra, Palhares foi o vice-presidente de finanças da Eurofarma por quatro anos, depois de ter tido passagens pela Embraer e Cosan. Nascido em Piracicaba, Pizzinatto vem de uma família de empreendedores. Seu pai fundou uma fabricante de aço para a construção civil, que hoje é tocada por seus irmãos. O executivo fez toda a sua carreira no Grupo Ultra, onde entrou como estagiário em 1999 (o ano do IPO) e passou por diversos cargos na holding e em investidas do grupo."
Fonte: Brazil Journal; 16/12/2024
Política
Poluição plástica deve ser enfrentada com economia circular, não com imposto, defende Abiquim
"A poluição plástica é um tema que deve ser enfrentado por políticas públicas de incentivo à economia circular e não com aumentos de impostos, defende o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos. O setor comemorou a decisão do senador Eduardo Braga (MDB/AM), relator do projeto de regulamentação da reforma tributária no Senado, de excluir os plásticos de uso único da incidência do Imposto Seletivo (IS). Foi um susto: o primeiro relatório taxava itens descartáveis de plástico na tributação voltada a desestimular o consumo de bens prejudiciais a saúde e ao meio ambiente. Foi um erro, disse Braga. “Esse não é o caso dos demais itens contidos no relatório do PLP 68/2024 [como o petróleo, gás natural e carvão mineral]”, disse Passos. “O uso de combustíveis fósseis libera carbono na queima, mas o plástico é uma forma de capturar esse carbono, porque ele usa a molécula como matéria-prima”, argumenta. Segundo ele, o tema da poluição plástica deve ser tratado por meio de instrumentos adequados de política pública. E cita a tramitação do PL 1874/2022, que institui a Política Nacional de Economia Circular (PNEC) e o Acordo Global de Plásticos como os fóruns para essa discussão. A poluição plástica é um problema de escala global de mais de 7 bilhões de toneladas de resíduos que além de contaminar a água e o solo, contribuem para a crise climática. Globalmente, menos de 10% dos resíduos plásticos são reciclados, de acordo com a ONU. E até 2040, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima a produção e uso anual de 736 milhões de toneladas do material, um aumento de 70% em relação aos níveis de 2020."
Fonte: Eixos; 13/12/2024
Brasil entrega à ONU primeiro relatório com avanços em adaptação e mitigação climática
"Após ser um dos primeiros a entregar suas metas climáticas (NDCs) ainda durante a COP29 em Baku, no Azerbaijão, e mirando na próxima COP30 em Belém do Pará, o Brasil acaba de sair na vanguarda de apresentação de um documento com ações cruciais no combate à emergência climática. O governo federal apresentou na sexta-feira (13) seu Primeiro Relatório Bienal de Transparência (BTR1, na sigla em inglês) à Convenção do Clima da ONU, trazendo um panorama da implementação de políticas públicas voltadas para a mitigação e a adaptação às mudanças do clima. Além disso, traz dados sobre os impactos e maiores riscos e vulnerabilidades do país, assim como as prioridades, estratégias, planos e ações frente à nova realidade imposta pela tripla crise planetária. O BRT1 também é acompanhado do Inventário Nacional (NIR, na sigla em inglês), com o detalhamento das emissões e remoções de gases de efeito estufa nacionais no período de 1990 a 2022. Desenvolvido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de um projeto de cooperação internacional com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e recursos do Fundo Global do Meio Ambiente (GEF), o relatório foi aprovado em última instância pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), mais alta esfera de governança climática do país."
Fonte: Exame; 13/12/2024
Internacional
Empresas
"Os principais gestores de ativos dos EUA estão preocupados com o fato de que a adesão a uma iniciativa climática do setor poderia fazer com que parecessem estar trabalhando em conjunto de forma muito próxima e atrair o escrutínio regulatório, de acordo com um relatório divulgado na sexta-feira por um Comitê do Congresso dos EUA liderado pelos republicanos. O relatório é o mais recente divulgado pela maioria republicana do painel, abre nova aba como parte de uma investigação que, segundo eles, mostrou que empresas de fundos e ativistas fazem parte de um “cartel climático” que conspira por meio de organizações de acionistas que pressionam para reduzir as emissões. Os democratas do comitê rejeitaram essas alegações. As principais empresas de fundos negaram ter cometido irregularidades, mas o material citado no relatório mostra que elas sempre se preocuparam em parecer muito próximas de grupos de acionistas envolvidos em ativismo climático. A opinião da BlackRock em 2019 era que “Não fazemos ações/engajamentos coletivos. Muito arriscado”, de acordo com o relatório, citando um resumo enviado por e-mail de uma reunião que executivos não identificados da BlackRock tiveram com o Ceres, um grupo de defesa do meio ambiente com sede em Boston, obtido pelo comitê. Da mesma forma, a State Street também levantou preocupações por volta de 2020 sobre “conluio” caso se juntasse a um esforço apoiado pela Ceres para pressionar as empresas a reduzir as emissões, conhecido como Climate Action 100+, de acordo com o relatório. A empresa se preocupou em aumentar a “percepção de se envolver ou votar em bloco”, afirma o relatório."
Fonte: Reuters; 13/12/2024
Ocorre derramamento de óleo no terminal da Shell na Nigéria
"Um derramamento de petróleo ocorreu no terminal de carga da Shell na região do Delta da Nigéria depois que um oleoduto se rompeu, informou a agência marítima da Nigéria no domingo. A Agência de Administração e Segurança Marítima da Nigéria (NIMASA) disse que o derramamento ocorrido no sábado no terminal de Bonny atingiu a costa e que estava monitorando ativamente a situação. A NIMASA acrescentou que também estava trabalhando com a Shell Petroleum Development Company (SPDC) e outras partes interessadas para avaliar a extensão do derramamento e as ações de acompanhamento. A agência marítima disse que a SPDC fechou o oleoduto afetado e implantou barreiras de contenção para proteger as comunidades vizinhas."
Fonte: Reuters; 15/12/2024
Política
COP de desertificação adia mecanismo contra seca
"A COP 16, conferência das Nações Unidas sobre combate à desertificação, terminou no fim de semana na Arábia Saudita adiando um acordo multilateral que ajude os países a ter resiliência à seca. Sem consenso, negociadores de 197 nações reunidos em Riad decidiram continuar a discussão de um mecanismo de enfrentamento à seca na próxima rodada, a COP 17, marcada para acontecer na Mongólia, em 2026. O embate em Riad colocou de um lado o grupo de países africanos, muito afetados pelo processo de desertificação em suas terras, e, de outro, os Estados Unidos, a União Europeia e o Japão. Os africanos queriam um Protocolo de Resiliência à Seca na Convenção da ONU sobre Combate à Desertificação (UNCCD). O mecanismo seria legalmente vinculante e os ajudaria a enfrentar a seca. EUA e Japão bloquearam a ideia. Outra opção era decidir pela elaboração de um Marco Global com objetivos e metas. Seria algo mais abrangente que um protocolo, mas sem ser legalmente vinculante. Os africanos rejeitaram a proposta com temor de uma solução ao mesmo tempo fraca e permanente. Os EUA e a UE também não aceitaram a iniciativa, com receio que incluísse financiamento. Por fim, diante de negociações bloqueadas e tempo esgotado, as delegações concordaram que o tema seja retomado na Mongólia. O impasse foi tão forte que em determinado momento das negociações os americanos condicionaram a aprovação de um aumento de 8% no orçamento do secretariado da Convenção ao término das discussões sobre protocolo, marco ou outro acordo sobre seca."
Fonte: Valor Econômico; 16/12/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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