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Brasil e finanças climáticas: o papel da regulação

Mudanças climáticas nos deixam mais vulneráveis a choques macroeconômicos. Saiba mais sobre o painel da Expert XP 2024

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Qual a importância da regulação para o mercado de finanças climáticas no Brasil? 

Esse foi o tema debatido por Jessica Bastos, diretora da Superintendência e Seguros Privados (SUSEP), Nathalie Vidual, da Superintendência de Orientação aos Investidores e Finanças Sustentáveis da CVM, Ricardo Harris, chefe de gabinete do diretor de regulação do sistema financeiro do Bacen, e Fabio Cruz, head de ESG e Risco Social, Ambiental e Climático da XP, em painel na Expert XP 2024 nesta sexta-feira (30).  

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Confira a cobertura completa da Expert XP 2024

Compromisso da agenda das finanças climáticas

O Banco Central do Brasil é pioneiro nas iniciativas regulatórias, com um histórico importante sobre o tema. O ano de 2014 é considerado um marco regulatório com a criação da primeira norma específica sobre a agenda social e ambiental. A agenda ganhou mais tração em 2017, mas, a partir de 2020, o Banco Central intensificou ainda mais sua atuação regulatória com a publicação de normas específicas de caráter social, ambiental e principalmente climática. Ricardo Harris ressalta que o momento foi a virada de chave para a conscientização do sistema financeiro sobre o tema, sobre a importância do gerenciamento do risco social, ambiental e climático, bem como para a transparência nas divulgações.

Nesse sentido, no âmbito do gerenciamento, foram realizados a revisão e aperfeiçoamento da autorregulação com intuito de colocar o risco social, ambiental e climático no mesmo patamar de outros riscos financeiros.

Benefícios para o mercado e investidores

No contexto de hoje, Nathalie Vidual aponta que as finanças sustentáveis ainda apresentam um gap de confiança para os investidores, resultado de falta de padronização, transparência e comparabilidade dos produtos e ativos disponíveis no mercado.

O aumento da regulação sobre a agenda climática endereça as lacunas e necessidades informacionais que vêm de investidores, os quais buscam relatórios cada vez mais objetivos, transparentes e padronizados de divulgações. A tendência de padronização, além de ser um benefício das novas regulações, proporciona um impacto positivo das companhias para o mercado, que só funcionam com “full and fair disclosure”, além de contribuir no processo de amadurecimento da análise de emissões das empresas.

Papel protagonista dos reguladores brasileiros

O Brasil é pioneiro e protagonista na construção das novas regulações, como o IFRS S1 e S2. Tal atuação é benéfica para o Brasil, dado que a articulação e convergência para uma regra internacional, proporciona harmonia com a divulgação já realizada em outros países, bem como uma prestação de contas de forma mais efetiva e atratividade de produtos.

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