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Carteira Recomendada de Fundos Imobiliários – Agosto de 2024

Confira nosso panorama do mercado e as mudanças da carteira recomendada de fundos imobiliários de agosto de 2024

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Essa Carteira Recomendada de Fundos Imobiliários é composta por 15 ativos recomendados pelos nossos analistas do Research XP. A composição da carteira é analisada mensalmente pelos analistas da equipe, e ela pode ou não sofrer alterações a cada mês.

O objetivo da Carteira de Fundos Imobiliários XP é superar o desempenho do IFIX, índice que mede a performance dos principais fundos imobiliários listados em bolsa, no horizonte de longo prazo. Faça seu login e confira o conteúdo completo.

1. Panorama e Performance

Nos estados unidos, o FOMC optou por manter a taxa de juros estável. O comunicado após a reunião destacou ponto de cautela, já o presidente de Fed, Jerome Powell, trouxe comentários mais suaves. Ademais, presidente do Fed, indicou que os resultados recentes de inflação sugerem convergência gradual à meta. Nessa mesma linha, o resultado benigno do indicador de inflação predileto do Fed, o PCE, trouxe boas sinalizações para o processo desinflacionário. Ainda, a economia americana vem apresentando comportamento de arrefecimento, em reposta a política monetária mais restritiva. Na Zona do Euro, o Banco Central Europeu decidiu manter suas taxas de juros de referência. Na china, o Banco Popular da China decidiu cortas duas de suas taxas de juros, como forma de ajudar a atividade econômica diante dos resultados mais fracos.

No Brasil, o Banco Central decidiu manter a taxa de juros estável, em linha com as expectativas dos economistas da XP. O IPCA de junho apresentou um resultado abaixo do esperado. Apesar do resultado positivo, os economistas da XP, elevaram as suas projeções de 2024 de 3,8% para 4,0% diante dos reajustes de preços anunciados pela Petrobras.

No âmbito fiscal o governo anunciou congelamento de R$15 bilhões de despesas, o qual foi bem recebido pelo mercado, devido a sinalização de um maior compromisso com o cumprimento da meta fiscal. Ainda, foi divulgado o terceiro relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias de 2024, o qual previu déficit de 0,3% do PIB, sem contar com as despesas relacionadas à ajuda ao Rio Grande do Sul. Este resultado segue abaixo do limite inferior da meta fiscal de saldo primário de 0,25% do PIB, portanto, exigiu contingenciamento de R$ 3,8 bilhões em despesas.

No campo dos indicadores econômicos, a prévia de inflação de julho, medida pelo IPCA-15, indicou alta mensal de 0,30%, acima das expectativas de mercado e o índice acumulado em 12 meses registrou reaceleração de 4,06% em junho para 4,45% em julho. O IGP-M, por sua vez, registrou alta de 0,61% em julho, desaceleração frente ao resultado de junho, e acumula deflação de 3,82% em 12 meses. Já o INCC-M, que mede preços da construção civil apresentou variação de 0,69% entre junho e julho de 2024, influenciado principalmente pelo componente de mão de obra, e registrou crescimento de 3,77% para 4,42% no acumulado em 12 meses.

No âmbito dos fundos listados, o mês de julho foi marcado pela discussão sobre a possível taxação dos fundos imobiliários e dos Fiagros, a qual trouxe maior volatilidade para o índice de fundos imobiliários, o IFIX, no começo do mês. Em conclusão, apesar da volatilidade causada pela possibilidade de taxação, a decisão foi de não inclusão dos fundos na cobrança do IBS e do CBS, sme que trouxesse impactos para a classe. Entenda mais acessando o nosso relatório “FIIs e Fiagros seguem sem tributação; entenda”. No mês, as incertezas fiscais, juntamente com a abertura da curva de juros trouxeram pressões negativas para a classe.

Notícias relacionadas a inadimplência de um inquilino de fundos de lajes corporativas impactaram negativamente a performance de alguns fundos do segmento. Ainda, foi registrado uma redução na vacância nos escritórios no segundo trimestre. Por fim, o setor de condomínios logísticos registrou absorção liquida positiva no segundo trimestre, vale ressaltar que o resultado foi duas vezes maior em comparação ao mês anterior.

No campo das transações e outros acontecimentos, os cotistas do fundo HGPO11 aprovaram a venda dos imóveis do fundo para outro fundo, ainda em vias de estruturação pela RBR. A venda ainda está sujeita a captação de recursos do novo fundo da RBR. Ainda, o fundo TRXF11, celebrou uma promessa de compra e venda para aquisição de 70%, pelo montante aproximado de 621,3 milhões, de um Hospital atualmente locado para o Einstein, através de um contrato na modalidade built to suit. Vale ressaltar que o imóvel ainda está em construção, com previsão de conclusão em julho de 2026. Por fim, o HGRU11, anunciou a realização de uma nova emissão de cotas, a qual pretende captar, inicialmente, R$1,2 bilhão.

2. Carteira Recomendada vs IFIX

2.1 Visão Geral

O IFIX, índice dos Fundos Imobiliários, apresentou performance positiva de 0,52% no mês de julho, após encerrar maio com performance negativa de -1,04%. No mês, fundos de papel registraram uma alta média de 0,60%, enquanto fundos de tijolos apresentaram alta média de 0,52%.

Data Base: índice até fechamento 31/07/24

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3. Racional da Nova Carteira Recomendada de Fundos Imobiliários

Fundos de Recebíveis (45,0% da carteira): Bom rendimento e menor risco de perda de patrimônio, são uma ótima alternativa para diversificação e mitigação de risco, principalmente em períodos de alta volatilidade do mercado. Dado o cenário macroeconômico com perspectiva de inflação em patamares ainda elevados no médio prazo, continuamos vendo retornos atrativos nos fundos de recebíveis em razão dos índices de inflação e taxa Selic. Acreditamos que os fundos de recebíveis indexados em CDI+ devem se beneficiar do cenário macroeconômico com a taxa de juros Selic em patamares mais elevados.

Ativos logísticos (20,0% da carteira): A menor volatilidade é justificada pelo tempo curto de construção, reduzindo o risco de execução e volatilidade nos preços. Por isso, a renda trazida por esses ativos apresenta estabilidade e um menor risco no curto prazo. Adicionalmente, esse segmento apresenta uma perspectiva relativamente favorável no curto prazo devido a manutenção do crescimento do e-commerce.

Híbridos (5,0% da carteira): Fundos Imobiliários híbridos são fundos que possuem investimento em mais de uma classe de ativos. Essa característica se torna interessante dado que os fundos híbridos tendem a ter menor nível de risco, dada sua diversificação de tipo de ativos e inquilinos.

Lajes Corporativas (12,0% da carteira): As regiões premium da cidade de São Paulo, os imóveis de classes A+ e A apresentaram resiliência. Observamos que o mercado de escritórios, para se manter competitivo, aderiu a flexibilização nas condições comerciais das locações, criando um cenário favorável ao inquilino. A retomada do segmento como um todo está associada à recuperação econômica, para que então a vacância da cidade reduza e vejamos movimentos positivos em relação aos preços dos aluguéis. Adicionalmente, os fundamentos de longo prazo são sólidos para essa classe de ativo.

Shopping Center (14,0% da carteira): Mantemos nossa preferência em fundos com portfólios compostos de shoppings dominantes e orientados para alta renda, por se demonstrarem mais resilientes em períodos desafiadores. Observamos que os indicadores operacionais de alguns shoppings já nos valores observados pré-pandemia. Para o longo prazo esperamos uma expansão moderada dos resultados do setor, em linha com nosso cenário macroeconômico para o Brasil.

Fundo de Fundos (4,0% da carteira): Os Fundos de fundos apostam em explorar ineficiências de mercado e assimetrias de risco/retorno entre os FIIs listados em bolsa, além de usar sua expertise para balancear a exposição de suas carteiras a segmentos específicos, de acordo com o momento e perspectiva de cada setor. Atualmente, o segmento vem apresentando ponto de entrada atrativo.

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Disclaimer:

Este conteúdo tem propósito exclusivamente informativo e se baseia em dados estatísticos, metodologias probabilísticas, fatos concretos do mercado financeiro e em resultados financeiros apurados. Em nenhum momento, o conteúdo desta mensagem representa opiniões pessoais ou recomendações de investimento financeiro de qualquer natureza. Não se configuram, portanto, como ideias, opiniões, pensamentos ou qualquer forma de posicionamento por parte da XP Investimentos CCTVM S/A. É terminantemente proibida a utilização, acesso, cópia ou divulgação não autorizada das informações presentes neste conteúdo. O investimento em ações é um investimento de risco. Na realização de operações com derivativos existe a possibilidade de perdas superiores aos valores investidos, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Para avaliação da performance de um fundo de investimentos é recomendável a análise de, no mínimo, 12 (doze) meses. Leia o prospecto e o regulamento antes de investir. Todas as informações sobre os produtos, bem como o regulamento e o prospecto e regulamento aqui listados, podem ser obtidas com seu agente de investimentos, em nosso site na internet ou no site do referido gestor. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou fundo garantidor – FGC. A taxa de administração máxima compreende a taxa de administração mínima e o percentual máximo que a política do FUNDO admite despender em razão das taxas de administração dos fundos de investimento investidos. Os fundos de ações e multimercados com renda variável /sem renda variável podem estar expostos a significativa concentração em ativos de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes. Os fundos de crédito privado estão sujeitos a risco de perda substancial de seu patrimônio líquido em caso de eventos que acarretem o não pagamento dos ativos integrantes de sua carteira, inclusive por força de intervenção, liquidação, regime de administração temporária, falência, recuperação judicial ou extrajudicial dos emissores responsáveis pelos ativos do fundo. Os fundos de cotas aplicam em fundos de investimento que utilizam estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seus cotistas. Os fundos de renda fixa estão sujeitos a risco de perda substancial de seu patrimônio líquido em caso de eventos que acarretem o não pagamento dos ativos integrantes de sua carteira, inclusive por força de intervenção, liquidação, regime de administração temporária, falência, recuperação judicial ou extrajudicial dos emissores responsáveis pelos ativos do fundo. Para informações e dúvidas, favor contatar seu agente de investimentos. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. As rentabilidades divulgadas não são líquidas de impostos e taxas de saída e performance. As informações publicadas não levam em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. Caso os ativos, operações, fundos e/ou instrumentos financeiros sejam expressos em uma moeda que não a do investidor, qualquer alteração na taxa de câmbio pode impactar adversamente o preço, valor ou rentabilidade. A XP Investimentos não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização dessa plataforma. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. Investimentos nos mercados financeiros e de capitais estão sujeitos a riscos de perda superior ao valor total do capital investido.

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