XP Expert

Embraer realiza testes com combustível de aviação 100% sustentável | Café com ESG, 17/10

Embraer tem sucesso em testes utilizando combustível de aviação 100% sustentável nas aeronaves; Vivo fez uma parceria com a Elera em contrato de quatro parques solares

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail
Onde Investir em 2025 banner

Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE em alta de +0,67% e +0,40%, respectivamente.

• Do lado das empresas, (i) a Embraer realizou com sucesso testes utilizando combustível de aviação 100% sustentável nas aeronaves Phenom 300E e o Praetor 600, considerados os aviões mais avançados da companhia - os voos foram feitos em Melbourne, na Austrália, com a produção de SAF sendo parte fundamental da estratégia de sustentabilidade da empresa; e (ii) a Vivo fez uma parceria com a Elera, empresa do grupo canadense Brookfield, visando migrar para o segmento de autoprodução de energia - o contrato de autoprodução por arrendamento tem duração de 15 anos e prevê que a Vivo seja sócia em quatro parques solares que somam 237 megawatt-pico (MWp).

• Na política, os ministros do clima dos 27 países da União Europeia aprovaram ontem a posição de negociação do bloco para a COP28, concordando em pressionar por um acordo mundial para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis que emitem CO2 – de forma geral, a divisão e consequente discussão do posicionamento deixa uma janela para os países manterem o uso de carvão, gás e petróleo desde que adotem tecnologias para capturar as emissões resultantes.

Gostaria de receber os relatórios ESG por e-mailClique aqui.
Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

Aviões da Embraer completam testes de voo com combustível sustentável

"As aeronaves mais avançadas da Embraer, Phenom 300E e o Praetor 600, decolaram e pousaram com sucesso, em teste do combustível de aviação 100% sustentável (SAF 100%, na sigla em inglês), segundo comunicado da empresa deste domingo (15).Os voos foram feitos na planta da Embraer em Melbourne, na Austrália. A fabricante brasileira de aviões diz que o uso do SAF é parte fundamental de seu compromisso com sustentabilidade. A produção de SAF atingiu 300 milhões de litros no mundo em 2022. O número é o triplo do ano passado. No entanto, ainda representa 0,1% do total de combustível usado no mundo pelos aviões. Além de poluir 80% menos que o querosene, o novo combustível é fácil de adotar: pode ser usado nos motores de aviões já existentes, sem grandes adaptações. O SAF também pode ser misturado ao querosene em várias proporções. Companhias de todo o mundo buscam substituir combustíveis fósseis pela alternativa renovável.”

Fonte: Valor Econômico, 16/10/2023

Vivo produzirá energia própria em sociedade com Elera

"Para reduzir os custos com energia, a operadora Vivo se juntou com a Elera, empresa do grupo canadense Brookfield, e migrou para o segmento de autoprodução de energia. Neste segmento, o consumidor passa a deter uma participação acionária na usina e recebe outorga para produzir energia elétrica destinada a seu uso exclusivo. O contrato de autoprodução por arrendamento tem duração de 15 anos e prevê que a Vivo seja sócia em quatro parques solares que somam 237 megawatt-pico (MWp). As plantas destinadas à Vivo estão instaladas dentro do complexo de Janaúba, em Minas Gerais, e devem abastecer mais de 200 unidades consumidoras em média tensão. Ao Valor, o diretor de Patrimônio, Logística e Compras da Vivo, Caio Guimarães, e o vice-presidente Comercial e de Novos Negócios da Elera, Carlos Guerra, explicaram que 76% do consumo da Vivo que provém do mercado livre de energia migrará para o segmento de autoprodução.”

Fonte: Valor Econômico, 17/10/2023

BB capta R$ 5,9 bilhões para o agro e energia renovável

"Depois de passar por Ásia, Estados Unidos e Europa, o Banco do Brasil concluiu em Marrakesh, no Marrocos, durante as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial uma rodada de captações de cerca de R$ 30 bilhões para apoiar a agenda de sustentabilidade do Brasil. No Marrocos, foram fechadas mais duas transações, uma em dólar e outra em euros, que totalizam cerca de R$ 5,9 bilhões. De acordo com o vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, Francisco Lassalvia, ainda que pese o receio entre investidores estrangeiros por conta da extensão do conflito no Oriente Médio, há muito interesse em financiar projetos do Brasil, em linha com a pauta de proteção ao meio ambiente, inclusão social e governança (ESG, na sigla em inglês). A atenção internacional se dá ao mesmo tempo que uma ofensiva do governo tenta reinserir o País na comunidade global, sobretudo em relação aos compromissos sustentáveis. Também ocorre em um cenário desafiador sob os aspectos econômicos e geopolíticos, o que limita as oportunidades de investimento ao redor do mundo.”

Fonte: Exame, 16/10/2023

Mudança climática cria novos desafios a transportes

"As mudanças climáticas se tornaram uma preocupação concreta para o setor de transportes em 2023, ano em que diversos eventos extremos afetaram rodovias, portos e hidrovias. O tema já aparece no debate sobre novos projetos, reequilíbrios contratuais por desastres e contratação de seguros para obras e concessões. Hoje, o Brasil enfrenta dois eventos climáticos com efeitos no setor. Em um extremo do país, a região Norte sofre com forte seca, que tem gerado restrições excepcionais na navegação dos rios e prejudicado rotas de cabotagem. Em outra ponta, o Sul vive chuvas intensas e enchentes, que afetam portos e estradas. No início deste ano, outro episódio de tempestades, no Litoral Norte de São Paulo, também bloqueou rodovias. “Esses eventos vão ocorrer cada vez mais frequentemente. Na infraestrutura, começamos a olhar mais para medidas de adaptação necessárias para fazer frente. Outro ponto é como financiar os investimentos, que são altos e dificilmente serão remunerados só por tarifa do usuário”, diz Natália Marcassa, presidente da MoveInfra, entidade que reúne CCR, Ecorodovias, Santos Brasil, Ultracargo, Rumo e Hidrovias do Brasil.”

Fonte: Valor Econômico, 17/10/2023

Brasil entra na rota dos investimentos climáticos do capital estrangeiro – mas não faltam obstáculos

"Nos últimos meses, gestores de fundos e bancos passaram a sentir um expressivo aumento da demanda de investidores estrangeiros por ativos com atributos sustentáveis no Brasil, mais especificamente, climáticos. A combinação da volta do Brasil a uma posição de respeito nos fóruns climáticos globais e uma regulamentação mais rigorosa para investimentos sustentáveis, especialmente na Europa, colocaram o país na rota daqueles que buscam ativos verdes. José Pugas, chefe de ESG da gestora carioca JGP, acaba de emendar sua participação na semana do clima em Nova York com uma esticada até Genebra. A agenda das viagens foi tomada de encontros com potenciais investidores – de bancos e fundos a famílias de elevado patrimônio. “Antes, os investidores discutiam cheques de R$ 30 milhões a R$ 50 milhões para o Brasil. Agora estamos falando de cheques maiores, de R$ 150 milhões a até R$ 300 milhões”, diz.”

Fonte: Capital Reset, 16/10/2023

Setor de óleo e gás alavanca investimentos em inovação para acelerar a transição energética

"Em agosto de 1998, a Petrobras firmou com a recém-criada Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) 397 contratos de concessão referentes a 115 blocos exploratórios, 51 para áreas de desenvolvimento e 231 campos de produção. Os acordos incluíam uma cláusula que se mostraria fundamental para garantir investimentos elevados e previsíveis em inovação. Ao concordar com os termos, as empresas se comprometiam a investir 1% da receita bruta dos campos com grande produção ou grande rentabilidade em Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I). A chamada “cláusula do 1%” acaba de completar 25 anos. E há muito a celebrar, aponta Raphael Moura, superintendente de Tecnologia e Meio Ambiente da ANP. “Em 2022, alcançamos o marco de R$ 4,4 bilhões de investimentos em PD&I como resultado da cláusula. E a tendência para 2023 é de crescimento”.”

Fonte: Valor Econômico, 16/10/2023

Política

Especialistas sugerem metas ‘mais ambiciosas’ para o clima

"O ano de 2023 tem sido palco de eventos extremos que acendem alertas sobre o avanço global das mudanças climáticas. Enchentes em Nova York, seca severa na Amazônia e ciclones extratropicais no sul do Brasil são exemplos de calamidades que já eram previstas por modelos científicos, mas cuja ocorrência vem se mostrando mais intensa que o esperado. Especialistas consultados pelo Valor são unânimes em alertar para a necessidade de que sejam cumpridas as metas do Acordo de Paris, celebrado por 195 países em 2015 e que estabelece parâmetros de redução das emissões de gases de efeito estufa, entre outras determinações, para manter o aquecimento global limitado a 1,5 ºC até o fim do século. Mas os cientistas também chamam a atenção para o fato de que talvez o planeta precise de metas mais ambiciosas de forma a evitar a elevação de temperatura acima de 2 ºC em comparação com as médias do século XIX. Caso essa elevação das temperaturas se confirme, biomas como a Amazônia poderão atingir o “ponto de não retorno”, o que seria o fim da maior floresta tropical do planeta. O cientista Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP e copresidente do Painel Científico da Amazônia, refuta a tese de que os modelos matemáticos tenham errado e que os eventos extremos vistos em 2023 signifiquem uma situação mais grave do que a alertada por pesquisadores e fóruns ambientais. Para ele, o que se vê atualmente é a concretização do que a ciência já “alerta há décadas”.”

Fonte: Valor Econômico, 17/10/2023

Internacional

Empresas

Startups de tecnologia climática obtêm participação crescente no capital de risco global silencioso –PwC

"Investimentos e subsídios em startups de tecnologia climática caíram pouco mais de 40% nos últimos 12 meses, mas essa queda é menos precipitada do que a indústria de capital de risco em geral globalmente, disseram analistas da PwC em um relatório divulgado na terça-feira. O relatório sobre o estado da tecnologia climática descreveu os investidores como restringindo seu foco para áreas que mais precisam, como as indústrias pesadas; a tecnologia climática tem uma "participação crescente de um mercado silenciado" embardespertado pelas condições econômicas e políticas globais. "A necessidade de tecnologia climática continua a aumentar, mas o investimento em ações em start-ups diminuiu por um segundo ano em meio a condições difíceis nos mercados privados", disse o relatório. O investimento total em risco e private equity caiu 50,2% para US$ 638 bilhões nos 12 meses até setembro em relação ao mesmo período do ano anterior, disse a PwC. O investimento em tecnologia climática é de cerca de 10% desse total.”

Fonte: Reuters, 17/10/2023

Política

UE pressionará por acordo da COP28 sobre eliminação progressiva de combustíveis fósseis

"Os ministros do clima dos países da UE aprovaram na segunda-feira a posição de negociação do bloco para a ONU deste ano. Cúpula climática da COP28, concordando em pressionar por um acordo mundial para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis que emitem CO2. O acordo estabelece a União Europeia de 27 países para ser um dos negociadores mais ambiciosos nas negociações climáticas anuais das Nações Unidas, onde quase 200 países negociam esforços para combater o aquecimento global. "Estará na vanguarda das negociações para mostrar o compromisso mais forte da UE com a transição verde e incentivar nossos parceiros a seguir nosso exemplo", disse a ministra do Clima da Espanha, Teresa Ribera. Uma decisão central será se os países na COP, que começa em 30 de novembro em Dubai, concordam pela primeira vez em eliminar gradualmente os combustíveis fósseis. A queima de carvão, petróleo e gás produz gases de efeito estufa que são a principal causa das mudanças climáticas. Os 27 países membros da UE concordaram por unanimidade em pedir na COP28 uma eliminação gradual dos combustíveis fósseis "inaproporuados". Isso deixa uma janela para os países continuarem queimando carvão, gás e petróleo se usarem a tecnologia para "rebaixar" - ou seja, capturar - as emissões resultantes.”

Fonte: Reuters, 16/10/2023

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Moura Dubeux (MDNE3): De tijolo em tijolo construindo uma agenda promissora(link)

Unipar (UNIP3) e Braskem (BRKM5): Entendendo os desafios (e oportunidades) do setor petroquímico no Brasil(link)

Smart Fit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo(link)

Outros relatórios de destaque

Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day(link)

Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)

ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Atenções voltados para a agenda de Lula em Nova York e os desdobramentos da Semana do Clima (link)

1° título verde soberano do Brasil avança; ORVR3 emite SLB no valor de R$130M; Bancos públicos de desenvolvimento se encontram (link)

Expert XP 2023 coloca transição energética em pauta; Marco legal de captura de carbono avança; Investidores pressionam BlackRock (link)


Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.