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FIIs na Semana: Altas em fundos de tijolos após expectativa de redução da Selic

Confira a performance do IFIX e dos principais FIIs na semana

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Cotações

Gráfico de Cotação IFIX


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O IFIX, índice dos Fundos Imobiliários, apresentou alta de 0,99% na semana, enquanto o IBOV subiu 0,69%. Os FIIs de papel integrantes do IFIX tiveram desempenho médio de 1,09%, enquanto os FIIs de tijolo tiveram performance média de 0,73% na semana.

No cenário internacional o destaque foi a política monetária, com decisões de juros nos EUA e na Europa. O Fed, banco central americano, anunciou elevação de 0,25 pp na taxa básica de juros e sinalizou uma pausa. Dados de atividade e inflação mais fraca corroboram a decisão do Fed, que já deve ter espaço para cortar juros no início de 2024. Por sua vez, o banco central europeu também aumentou sua taxa de juros em 0,25 pp, porém indicou que deve continuar avançando em território restritivo para conter a inflação.

No Brasil, a semana também foi de destaque para a política monetária. O Copom resolveu manter a taxa de juros inalterada em 13,75% a.a., e o comunicado não trouxe grandes surpresas. O presidente Lula voltou a criticar publicamente o presidente do Banco Central, Roberto Campos, afirmando que a atual taxa básica da Selic está muito alta.

Ainda no campo político, a estabilidade das contas públicas segue como principal tema. O Ministério da Fazenda segue focado na aprovação do arcabouço fiscal e na recomposição de receitas. A repercussão de medida provisória que aumenta a tributação em investimentos no exterior, alteração no imposto de renda, julgamentos que estão em curso e tramitação de medidas do governo na câmara são os principais destaques da semana.

No âmbito dos fundos imobiliários, em destaque expectativas mais favoráveis com a possível redução da Selic começam a refletir em altas na performance de fundos de tijolos. Mantemos uma perspectiva mais otimista para o mercado imobiliários para o médio e longo prazo. Entendemos que mesmo com atual patamar de taxa de juros, os fundos imobiliários como um todo (papel e tijolos) apresentam boa relação risco-retorno se comparado às demais classes de ativos. 

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