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Tesouro Direto: taxa de custódia será reduzida de 0,25% para 0,20% ao ano em 2022

Entenda o que muda para os investidores com a novidade do Tesouro Direto.

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  • Em evento realizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a B3, o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, afirmou que a partir de 1º de janeiro de 2022, a taxa de custódia do Tesouro Direto será reduzida de 0,25% ao ano para 0,20%.
  • De acordo com Bittencourt, a redução desse custo ao longo dos últimos anos foi responsável pela atração de investidores mais jovens à plataforma do Tesouro Direto e para a redução do tíquete médio das aplicações.
  • Para ele, a iniciativa deve trazer ainda mais investidores que só podem fazer aplicações menores. O secretário exemplificou que no último mês de dezembro, cerca de 74% dos investimentos pelo Tesouro Direto tiveram tíquete médio de até R$ 1 mil.
  • Lembramos que recentemente, no dia 13 de setembro, a liquidação dos títulos resgatados até às 13h passou a ser realizada no mesmo dia, aumentando a liquidez dos títulos negociados no Tesouro Direto.
  • Enxergamos os dados e a iniciativa de forma positiva, uma vez que é mais um passo na direção da democratização dos investimentos no país.

O que é a taxa de custódia do Tesouro Direto?

É uma taxa cobrada pela B3 referente aos serviços de guarda dos títulos e às informações e movimentações do saldo.

De quanto é a taxa?

A taxa é de 0,25% ao ano (passando a ser de 0,20% a partir de 1º de janeiro de 2022), cobrada em duas parcelas iguais: uma no primeiro dia útil de janeiro e outra no primeiro dia útil de julho. A cobrança é proporcional aos dias em que o valor ficou investido. Ou seja, caso o investimento tenha sido feito em setembro de 2021, na próxima data de cobrança será calculada a alíquota proporcional aos dias investidos.

Sobre qual valor incide a taxa de custódia?

A taxa de custódia é cobrada sobre o valor total investido em títulos do Tesouro Direto (com uma exceção explicada mais abaixo), acrescido da remuneração acumulada no período, em termos brutos (ou seja, sem descontar IR).

Por exemplo: se você investiu R$ 20.000,00 em Tesouro Prefixado 2026 em 1 de janeiro e obteve um rendimento de R$ 1.682,00 desde então, a cobrança da taxa no dia 1º de julho do mesmo ano seria de R$ 27,08.

Como é feita a cobrança?

É importante ter atenção: o valor referente à taxa de custódia deve estar disponível na sua conta da XP! Ou seja, diferentemente do imposto de renda, que é subtraído dos seus investimentos no momento do resgate, a taxa de custódia da B3 é debitada da sua conta.

Portanto, caso você não tenha o saldo, realize uma transferência a partir da sua conta corrente ou regate algum investimento (que não precisa ser do Tesouro Direto, necessariamente).

É importante lembrar que os títulos do Tesouro Direto possuem liquidez D+0 apenas se resgatados até às 13h. Caso contrário, o valor de resgate cairá na conta da corretora apenas no dia útil seguinte.

Existe alguma exceção?

Sim. Desde agosto de 2020, para investimentos em Tesouro Selic de até R$ 10.000,00, não há cobrança da taxa de custódia. Só haverá incidência para valores que excederem este limite. Ou seja, caso o seu saldo em Tesouro Selic seja hoje de R$ 10.100,00, a taxa de custódia somente será calculada sobre R$ 100,00.

Para Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+, com e sem juros semestrais, a cobrança da taxa é feita normalmente, para qualquer valor investido nestes títulos.

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