XP Expert

Resumo Diário de Política 26/08/2019: Países do G7 concordaram em ajudar o Brasil e outras nações amazônicas atingidas pelas queimadas

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Após o discurso incendiário de Jair Bolsonaro e a reação de Emanuel Macron, os países do G7 concordaram em ajudar o Brasil e outras nações amazônicas atingidas pelas queimadas, respeitando a soberania (https://glo.bo/2KVujGH). Apesar da crise de proporções globais, da avalanche de críticas via internet e dos panelaços durante discurso do presidente, o governo Bolsonaro comemora. Para eles, a recusa da maioria de países do G7 de usar o acordo Mercosul-União Europeia para retaliar o Brasil foi um sucesso.

No fim de semana, foi possível ver algum rescaldo de protestos em defesa da Amazônia, mas o povo foi às ruas também em pelos menos 21 estados para pressionar Bolsonaro a vetar pontos da Lei de Abuso de Autoridade (https://glo.bo/2MEakP5). Sem apoio do presidente e de sua rede de influencers, foram avaliadas como tímidas as manifestações que atacaram o Supremo e apoiaram Sergio Moro e Deltan Dallagnol (http://bit.ly/2MAq1a5).

Moro e Bolsonaro estão na fase de DR (discussão de relação) ao vivo, via imprensa e redes sociais (http://bit.ly/2ZqQg8W). Os sinais ficam mais claros de que talvez essa parceria nunca tenha sido tão robusta como alguns quiseram acreditar, mas parece ainda antecipado falar de rompimento.

A discussão sobre o pacote de ajuda aos estados começou a ganhar nome e sobrenome e a receber críticas. A bola da vez é o adiamento do pagamento de precatórios chamada pelos jornais de moratória que pode prejudicar cerca de 1 milhão de credores (http://bit.ly/2ZdJP9Q).

Ainda no Senado, Tasso Jereissati estuda mudanças na regra de pensão por morte na reforma da Previdência. Apoiadores da reforma não veem risco de desidratação ou entrave na tramitação. O que não for consenso tem como destino a PEC paralela (http://bit.ly/2ZoCxuX).

Vale a leitura da entrevista do ex-presidente Temer na qual ele diz que “o povo quer resultados” na economia (http://bit.ly/2ZpaPyp).

Curtas: A Lei de Falências que não andou no governo Temer, tem acordo para voltar a tramitar no Congresso (http://bit.ly/2ZeDivv); Alcolumbre entra na negociação para ajudar na indicação de Eduardo Bolsonaro à embaixada nos EUA (http://bit.ly/327N2Vd).

A agenda de 26 de agosto a 1° de setembro

A Câmara deve votar o projeto de lei do governo Bolsonaro que amplia o acesso a armas de fogo. A proposta, relatada pelo deputado Alexandre Leite (DEM-SP), já está em regime de urgência. O texto foi enviado pelo Planalto após a repercussão negativa do decreto editado por Bolsonaro, derrubado pelo Senado e anulado também pela Presidência da República. Também há a possibilidade de a Câmara analisar uma proposta que regulamenta a terceirização da dívida ativa dos estados. Governadores poderiam, assim, vender títulos ao mercado financeiro de dívidas que têm a receber, de maneira a antecipar esses recursos.

O Senado discute a proposta de adiar pagamento de precatórios de 2024 a 2028, uma das medidas do chamado pacto federativo pedido pelos governadores e senadores como contrapartida pela votação da reforma da Previdência. Esta seria a sexta moratória dada aos estados desde a Constituição Federal de 1988 e afetaria cerca de 1 milhão de credores. Precatórios são pagamentos que ordenados pelo Judiciário como cobrança de dívidas dos entes públicos após condenações definitivas.

A semana no Palácio do Planalto começa com a repercussão de medidas do governo para combater queimadas na Amazônia e as reações internacionais ao Brasil. A semana passada terminou com clima de tensão entre Brasil e França, mas esse mal-estar já foi arrefecido durante o fim de semana. Resta saber quais outras consequências essa “mini crise” terá ao governo Bolsonaro. Hoje, deve ser divulgada uma pesquisa de aprovação do governo, medida de 24 a 26 de agosto (período em que houve abalo a Bolsonaro, inclusive com panelaços).

A semana também terá novos desdobramentos da relação entre o presidente Jair Bolsonaro e Sergio Moro, seu ministro da Justiça. A relação dos dois está cada vez mais desgastada e tem ganhado tons de fim de relacionamento, segundo relatos publicados na imprensa. Aliados de Moro sugerem que o ministro não pedirá demissão. Políticos de centro-direita, que o ex-juiz está prestes a perder o timing da decisão.

  • Hoje é o 238º dia do governo Jair Bolsonaro.
  • A reforma da Previdência está há 18 dias no Senado.
  • Faltam 405 dias para as eleições municipais.
  • Faltam 435 dias para as eleições nos EUA.

XP Política

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

Disclaimer:

Este material foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos” ou “Companhia”) e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins na Resolução CVM 20/2021. As opiniões, projeções e estimativas aqui contidas são meramente indicativas da opinião do autor na data da divulgação do documento sendo obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis e estando sujeitas a mudanças a qualquer momento sem necessidade de aviso ou comunicado prévio. A Companhia não apoia ou se opõe contra qualquer partido político, campanha política, candidatos ou funcionários públicos. Sendo assim, XP Investimentos não está autorizada a doar fundos, propriedades ou quaisquer recursos para partidos ou candidatos políticos e tampouco fará reembolsos para acionistas, diretores, executivos e empregados com relação a contribuições ou gastos neste sentido. XP Investimentos e suas afiliadas, controladoras, acionistas, diretores, executivos e empregados não serão responsáveis (individualmente e/ou conjuntamente) por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos.

Para os casos em que se usa o IPESPE:

Por fim mas não menos importante, a XP Investimentos não tem nenhuma conexão ou preferência com nenhum dos candidatos ou partidos políticos apresentados no presente documento e se limita a apresentar a análise independente coletada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, políticas e econômicas (IPESPE) que se encontra devidamente registrado conforme a legislação brasileira.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.