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Resumo Diário de Política 14/12/2020: Sucessão da Câmara e Senado em destaque

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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A semana que vem pela frente Brasília entra na última semana útil do ano com uma série de pendências a resolver. As discussões sobre as eleições para as mesas da Câmara e do Senado, em fevereiro, devem se intensificar nos próximos dias. O grupo de Rodrigo Maia segue sob pressão para definir logo a sua candidatura, o que o deputado prometeu fazer até hoje (https://glo.bo/37gte7O e https://bit.ly/2IMDbQN) – enquanto isso, ele segue, em entrevistas (https://bit.ly/3a816Fz), colando a imagem do rival Arthur Lira à do presidente, ao dizer que o adversário vai dar vazão à agenda de costumes (o que afasta a esquerda) e favorecer Bolsonaro em 2022. Para o mercado, questiona seu comprometimento com a agenda econômica. 

No Senado, o MDB ensaia conversas para definir seu nome sem rachar a bancada, como aconteceu no ano passado (https://glo.bo/37UvLU0). Enquanto isso Davi Alcolumbre segue tentando emplacar um nome do DEM, o que, segundo ouvimos, não é consensual em bancadas como a do PSD, em que o presidente do Senado tem buscado apoio.

A semana é também a última do ano com atividade forte na Câmara e no Senado. No Congresso, está convocada sessão para a quarta-feira, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias na pauta. Os vetos, inclusive ao marco regulatório do saneamento, não estão previstos e devem ficar para o ano que vem. 

Na Câmara, há sessão convocada hoje com os PLPs 101/2020 (que trata da recuperação fiscal dos Estados) e 137/2020 (que trata da liberação de estoque de fundos públicos) – os projetos já estavam na pauta da semana passada, mas o ambiente contaminado pela sucessão impediu a votação. Diante da frágil situação da economia dos estados, vale atenção a alterações que os deputados possam fazer para beneficiar os governadores.

A semana também deve manter em alta a pressão da classe política pela prorrogação do auxílio emergencial. Na sexta, Paulo Guedes esboçou a receita do que pretende fazer para reduzir as pressões: a “aterrisagem suave” se dará por conta do calendário de pagamentos do auxílio de 2020 (que contempla mais 40 dias em 2021), e possibilidade de diferimento de tributos e antecipação de benefícios sociais, como foi feito no início do ano (https://bit.ly/2K5bwLF

Há perspectiva também de intensificação das discussões sobre calendário de vacinação – o STF mandou o Ministério da Saúde esclarcer, em 48 horas, os prazos para início da vacinação (https://bit.ly/34aRhTL) –, com manutenção da disputa política entre o governo de São Paulo e o governo federal. O Planalto deve editar medida provisória com crédito de R$ 20 bilhões para compra de vacina (https://bit.ly/3a9Kaie). 

Do noticiário do dia, vale destaque à decisão da equipe econômica de, com o adiamento da PEC Emergencial para 2021, retomar pontos da discussão inicial, que incluíam a redução de jornada e salário de servidores (https://glo.bo/2IL88F0). O adiamento, aliás, levou a um bate-boca entre Maia e Guedes na sexta-feira (https://glo.bo/3mj4PCy). O ministro sairá de férias entre 18 de dezembro e 8 de janeiro (https://bit.ly/3maQZ5m

Curtas: Época diz que a Abin fez relatórios para orientar a defesa de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz (https://glo.bo/34dbtUK) e o governo voltou a reduzir a zero a alíquota do IOF em operações de crédito, depois de ter reestabelecido a cobrança no fim de novembro. A redução vale de amanhã até o fim do ano (https://bit.ly/3gVHFS1).

Internacional

Covid-19: Segundo a OMS, são 70.461.926 casos confirmados  1.599.704 óbitos (https://bit.ly/3ge3REZ).

A segunda onda da doença na Europa levou ao anúncio de novas restrições, inclusive um novo lockdown rígido na Alemanha, que deve durar pelo menos até 10 de janeiro (https://glo.bo/2Kqe9Y0). Nos EUA, a vacina produzida pela farmacêutica Pfizer foi aprovada, e a imunização deve começar já nesta segunda-feira (https://bloom.bg/2IJQJMU). 

No lado das eleições americanas, os poucos caminhos que Donald Trump tinha para mudar o resultado da eleição ou postergar a confirmação dos mesmos, se reduziram (https://bloom.bg/3ngPhAK e https://nyti.ms/2WcQ5L6). O colégio eleitoral deve se reunir hoje para votar.

Já no Congresso do país, continuam as negociações por um novo pacote de estímulos à economia (https://on.wsj.com/3mbeRWl). 

O noticiário destaca ainda a falta de um acordo entre a União Europeia e o Reino Unido sobre o Brexit. A data limite para uma resolução, marcada para domingo (13), foi postergada (https://on.ft.com/2WbinFJ).

Hoje é o 714° dia do governo Jair Bolsonaro.

Hoje é o 278° dia da pandemia de Covid-19.

Faltam 49 dias para as eleições na Câmara e no Senado.

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