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Resumo Diário de Política 04/10/2021: Inflação no centro das preocupações

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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A semana que vem pela frente – Os primeiros dias de outubro continuam tendo a alta de preços, principalmente do gás de cozinha e de combustíveis, como principal preocupação na política. Arthur Lira deve dedicar a segunda-feira a manter o assunto em evidência, depois de reunião com Paulo Guedes e Jair Bolsonaro na sexta passada.

As alternativas continuam sendo a ideia de um PLP para tornar fixo o preço do ICMS sobre combustíveis – projeto enfrenta resistência de governadores e nunca conseguiu acordo para ir em frente – e a criação de um fundo de estabilização de preços. Há expectativa de uma reunião de Lira com líderes para tratar do tema. Joaquim Silva e Luna deu entrevista defendendo a política de preço da Petrobras e alertando para risco de desabastecimento em caso de represamento de preços (https://glo.bo/3DelbWf).

O tema tem ocupado também o primeiro lugar na lista de prioridades do Planalto (https://bit.ly/3a4jkH2). Não à toa, já que a inflação foi o principal mote das manifestações – esvaziadas – contra o governo Bolsonaro no fim de semana (https://glo.bo/3l8M2N4).

A semana deve ver também ser vencido o prazo de dez sessões para a comissão especial da PEC dos Precatórios, na quinta-feira, a partir de quando Hugo Motta fica livre para apresentar seu relatório – a tendência é que isso aconteça na semana seguinte. Os grandes focos de atenção serão (1) os mecanismos previstos para permitir o pagamento dos precatórios que excederem o subteto de R$ 39 bilhões e (2) a possibilidade de que o texto passe a prever a extensão do auxílio emergencial em 2022.

Essa batalha deve continuar a ser travada nos próximos dias. O Ministério da Economia segue travando a batalha contra a ala política do governo para evitar a concessão. Um dos argumentos é de que o programa possa ampliar a escalada inflacionária (https://glo.bo/3uFw7Ju) – alerta de que tratamos no podcast de sábado (https://spoti.fi/2Y8CHfk).

Na reforma do Imposto de Renda, o relator Ângelo Coronel tende a seguir com as reuniões que tem feito com setores da economia, além das audiências públicas que pretende promover na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O noticiário registra alguma melhora no humor do Senado (https://bit.ly/3iy4hK7), mas ainda com ressalvas de Coronel e do presidente da CAE, Otto Alencar, a respeito da pressa do governo.

Outro assunto com espaço na semana é a extensão da desoneração da folha de pagamentos. Há previsão de votação da matéria na Comissão de Constituição de Justiça da Câmara – o relator promete apresentar o parecer no início da semana, mesmo sem apoio do governo (https://bit.ly/3D8cz37). O projeto é terminativo – ou seja, tem sua tramitação concluída já nas comissões, mas pode ser objeto de recurso que exija sua votação também no plenário.

Na CPI da Pandemia, as últimas semanas de oitiva devem se concentrar no caso Prevent Senior, ouvindo o presidente da ANS, e em contratos com suspeita de irregularidade no Ministério da Saúde (https://bit.ly/3a3ZZ8L). Queiroga testou negativo para covid e retorna ao Brasil (https://bit.ly/3B87eZ6).

Faltando menos de dois meses para as prévias do PSDB, o assunto conquista mais espaço no noticiário. Destaque do fim de semana foi a ida de João Doria a Minas Gerais, rompendo bloqueio de Aécio Neves ao paulista no estado (https://bit.ly/3iuyoST). A baixa adesão de mandatários, que têm mais peso na disputa, foi ironizada pelo grupo de Eduardo Leite (https://bit.ly/3mmqN9X).

Por fim, ganha espaço no noticiário, mas deve se restringir a isso e a ataques da oposição, a informação de que Paulo Guedes e Roberto Campos Neto possuem contas declaradas no exterior (https://glo.bo/2ZJNgGf).

Nas redes

Segundo o monitor XP-Conatus, o período é marcado pelo rescaldo dos atos de sábad. As manifestações são criticadas por bolsonaristas pela “violência” (ex: boneco de Bolsonaro sendo incendiado). A abordagem se soma aos ataques que tentam imputar a noção de “fracasso” aos atos organizados pela oposição.

Notamos ainda que a menção sobre contas no exterior de Paulo Guedes geram um pico de menções para o ministro, mas ainda sem engajamento relevante — chama atenção também a falta de defesa coordenada do bolsonarismo.

Internacional

Após a aprovação da medida que evitou o shutdown do governo americano na semana passada, democratas retomam as negociações internas pela agenda econômica de Biden. Os dois projetos — pacote de infraestrutura de USD 1,2 trilhão e Plano das Famílias Americanas — continuam gerando tensões (https://on.wsj.com/3uAgTFu).

Em tentativa de incentivar diálogo, Joe Biden tenta chegar a um valor de consenso de USD 1,9 – 2,3 trilhões — meio termo entre os USD 3,5 trilhões que quer a ala mais à esquerda e o USD 1,5 trilhão defendido pelos moderados (https://politi.co/3BaLGuT).

O líder do partido no Senado, Chuck Schumer, avalia que os dois projetos devem ser aprovados no mês de outubro (https://bit.ly/3oBb0qJ).

Em paralelo, ainda não há uma estratégia para a aprovação da suspensão ou elevação do teto da dívida, que segundo Janet Yellen poderia ser ultrapassado em 18 de outubro (https://bit.ly/3A86bam).

Hoje é o 1008° dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 363 dias para as eleições presidenciais.

Hoje é o 161° dia da CPI da Pandemia.

Hoje é o 572° dia da pandemia de Covid-19.

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