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Resumo Diário de Política 03/07/2019

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Novo texto da previdência elevou economia em 10 anos de R$ 913 bilhões para R$ 1,071 trilhão. Apesar de acolher mudanças para categorias como professores e excluir estados e municípios, o relator manteve a maior parte das regras para policiais e incluiu R$ 84 bilhões em arrecadação previdenciária em setores exportadores, contrariando a bancada da agropecuária.

A aprovação na comissão, no entanto, pode atrasar. O calendário mais otimista previa que toda obstrução seria vencida ontem para que hoje o texto fosse aprovado na comissão. Isso não ocorreu e a abertura de sessão hoje dependerá ainda de resultado de reunião de líderes pela manhã. O pano de fundo é a demora na liberação de recursos prometidos pelo governo e resistências ao texto entre os partidos de centro e do PSL. Até o próprio presidente teria feito ligações a deputados para interceder a favor dos policiais após ter sido chamado de traidor pela categoria. Sem aprovação na comissão nessa semana, ficará praticamente impossível votar a reforma no plenário da Câmara até o recesso, que começa em 18 de julho.

Links sobre a reforma da previdência: http://bit.ly/2XmR1zF (estados); http://bit.ly/2XjfpSu (estados); http://bit.ly/2XoI4pf (estados);  http://bit.ly/2XoHyaJ (política); http://bit.ly/2XmRqCb (Bolsonaro e policiais); http://bit.ly/2XlaWii (políticos); http://bit.ly/2XuoLex (detalhes1); http://bit.ly/2XmRMJ1 (detalhes2).

Veja abaixo tabela com nossa apuração da economia gerada pela reforma por ano até 2029.

Curtas: Bolsonaro prestigia Heleno após investida do 02, Carlos, contra o general (http://bit.ly/2XooQjx); o presidente, no entanto, continua defendendo o ministro do turismo (http://bit.ly/2Xq9Oda e http://bit.ly/2XmbDYB); a ida de Moro à CCJ foi de acordo com o esperado, sem grandes novidades e com muita confusão (http://bit.ly/2XmbJ2p); e Ciro Gomes, que não dá ponto sem nó, prepara o discurso da oposição e fala que economia não reagirá mesmo depois da aprovação da previdência (http://bit.ly/2Xp4gjj).

Bastidores de Brasília

Depois de dias de descontentamento latente no Congresso com relação ao governo, a relação passou a melhorar ontem. A melhora ainda é pequena, mas já significou a volta do discurso de que a votação é novamente iminente.

Desde ontem, alguns repasses de fundo a fundo começaram a ser feitos, segundo integrantes de três partidos do centro com quem falamos ontem. Alguns deputados ficaram mais contentes que outros.

Ontem, Lira falou que questões referentes ao texto ainda preocupam e que não acredita na votação nesta semana. Também falou que o acordo sobre destaques ao relatório na comissão especial ainda é incipiente.

A agenda deste 3 de julho

Coordenadores da comissão especial e líderes de bancadas se reúnem para discutir uma data para a votação do relatório da reforma da Previdência, às 11h. O Congresso Nacional realiza sessão conjunta para analisar projetos de lei nacionais, às 14h.

O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia para comemorar a independência dos Estados Unidos.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, realiza reuniões internas com seus secretários especiais.

  • Hoje é o 184º dia do governo Jair Bolsonaro.
  • Faz 133 dias que Jair Bolsonaro entregou projeto da previdência à Câmara.
  • Placar Valor/Atlas – Favor (122)[+13]; Apoio parcial (113)[-13]; Indefinidos (135); Contra (143).
  • Placar Estadão – Favor (72); Apoio parcial (123); Indefinidos (201); Contra (117).

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