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Resumo Diário de Política 02/12/2021: PEC dos Precatórios no plenário do Senado

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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O Senado tem sessão agendada para esta quinta-feira, às 9h, para tentar votar a PEC dos Precatórios (https://glo.bo/32XfVcN). A votação estava prevista para ontem, mas uma das concessões feitas no parecer pelo relator Fernando Bezerra Coelho encontrou resistência no Ministério da Economia, que não concordou com o trecho que passou a prever o fim do subteto dos precatórios para o ano de 2026 (https://bit.ly/3ogf8vw). A expectativa, no entanto, é que, mantido o texto sugerido por Bezerra, haja votos suficientes para a matéria ser aprovada em plenário. Entre outras alterações propostas pelo relator está a de vincular todo o espaço fiscal aberto pela proposta a gastos da área social (https://bit.ly/3onBdZn).

Também consta da agenda do dia no Senado a medida provisória 1061, que cria o Auxílio Brasil (https://glo.bo/3rBPUcW). O texto já foi aprovado pela Câmara e precisa ser votado até o dia 7 de dezembro.

Na Câmara, líderes fazem reunião com o presidente Arthur Lira para definir a pauta da semana seguinte. Há expectativa sobre a inclusão do pedido de urgência apresentado para o projeto que cria o piso nacional da enfermagem (https://bit.ly/3IaL3FD, app, e https://bit.ly/3lrL0LQ, desktop)

Enquanto isso, prefeitos pressionam os deputados a aprovar PEC que estende para 2023 o prazo a aplicação de 25% das receitas com educação (https://bit.ly/3DgZXGw). O argumento é que a pandemia impediu os gastos mínimos exigidos pela Constituição.

E o Estadão registra o final de ano como período propício para que as duas Casas coloquem para votar projetos de apelo entre deputados e senadores (https://bit.ly/3ltFUie), ampliando o risco de aprovação de medidas controversas.

Quatro meses depois de sua indicação, André Mendonça foi aprovado pelo Senado para a vaga ao Supremo (https://bit.ly/31sDDgg). Bolsonaro celebrou ter concretizado o compromisso de levar um ministro “terrivelmente evangélico” à corte (https://bit.ly/3pCQNjd). Antes à frente da AGU, Mendonça tem histórico consistente de respeito às instituições. Foi recebido no STF como nome mais equilibrado, com tendência de diálogo aberta. A posse deve acontecer ainda em 2021 (https://glo.bo/3G8smk0).

O noticiário chama a atenção também para a promessa “em tom eleitoral” de Paulo Guedes de atacar a pobreza por meio de privatizações (https://glo.bo/31kHUSI) e da criação de um Ministério do Patrimônio da União para gerir os recursos. E, em meio às conversas sobre ser vice de Lula, Geraldo Alckmin sinalizou que define seu futuro partidário até a semana que vem (https://glo.bo/3pnZQUX).

Nas redes

Segundo o monitor XP-Conatus, o arrefecimento no debate sobre as preocupações com a nova variante da Covid-19 dá espaço para discussões sobre eficácia das vacinas no combate ao vírus e críticas aos termos utilizados para se referir à nova cepa. Em meio às discussões, notamos tendência de isolamento do bolsonarismo se repetindo.

Internacional

No Senado americano, a tentativa de acelerar o projeto de orçamento para a Defesa foi rejeitada devido à resistência de um parlamentar. O tema foi bloqueado por Marco Rubio (Partido Republicano), que busca aprovar emenda que bloquearia importações da região de Xiangjing, China (https://bit.ly/31peXFm). O projeto continua travando a agenda da Casa.

Em paralelo, os senadores buscam acordo para nova extensão do orçamento para entes públicos, o que evitaria um shutdown no fim desta sexta-feira (3). Vale mencionar que, devido ao calendário apertado, a votação exigirá apoio unanime dos senadores. A expectativa é que não haja impedimentos uma vez que o acordo seja alcançado. No entanto, conforme visto na votação do pacote de Defesa, eles não podem ser descartados (https://on.wsj.com/3d9FCIK).

Hoje é o 1067° dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 304 dias para as eleições presidenciais.

Hoje é o 631° dia da pandemia de Covid-19.

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