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Resumo Diário de Política 04/10/2019: Senado completa aprovação em primeiro turno da reforma da previdência

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar resolver o dilema envolvendo a distribuição de recursos da cessão onerosa (http://bit.ly/2IlBvKG). O ministro sugeriu distribuir esse dinheiro por emendas parlamentares (http://bit.ly/30GMcxS), mas o Congresso não gosta tanto da ideia (https://glo.bo/352dRwp). A proposta, segundo o Estadão, é que estados, municípios e parlamentares tenham controle, cada um, por 10% do total arrecadado (http://bit.ly/2LJC3Mn).

A relação Bolsonaro e Paulo Guedes, se “posto Ipiranga”, não vai bem (http://bit.ly/2OleZ8K). O último episódio que causou indignação ao presidente foi a notícia de que o ministro pretendia enfraquecer medidas do pacto federativo em retaliação a mudanças feitas na reforma da Previdência no Senado. Guedes se explicou a Bolsonaro ontem porque decidiu fazer mudanças no pacto federativo. O presidente não é bobo: tem receio de que essa “vingança” atrapalhe o clima no Senado, que será responsável por votar a indicação de Eduardo Bolsonaro à embaixada dos Estados Unidos. Bolsonaro aproveita para ficar de bem com os políticos, algo que não faz com frequência. A reportagem da Folha parte de emissários do presidente que alertam que ele não gostou da retaliação aos senadores. Ou seja, parece um Bolsonaro defensor dos interesses dos políticos, e não o radical que ataca o Congresso em toda oportunidade. O gesto serve de sinalização de paz aos senadores.

O STF buscará validar juridicamente as mensagens de Telegram reveladas na Vaza Jato (http://bit.ly/2IhWvSD). O ministro Gilmar Mendes lidera esse movimento e pedirá à Procuradoria Geral da República que investigue a veracidade dos textos revelados. Se for confirmado verídico pela PGR, esse conjunto de mensagens poderá ser usado em processos que envolvam a Lava Jato.

Jair Bolsonaro sancionou a lei das telecomunicações sem vetos, como queria o setor (http://bit.ly/2Omek6O). Depois de uma longa tramitação no Congresso e de ter ficado parada no Senado por mais de um ano, a proposta foi assinada pelo presidente e foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

Curtas: O Ministério da Economia diz que recebeu R$ 78,6 bilhões com privatizações neste ano (http://bit.ly/2Indrad). Uma operação deflagrada ontem investiga se o BTG Pactual recebeu informações sobre o Copom de 2010 a 2012, baseada na relação de Antonio Palocci (https://glo.bo/35bai7t). A Caixa pediu à Justiça que decrete a falência da Odebrecht (http://bit.ly/2VgZBf0). O deputado Baleia Rossi assume o comando do MDB (https://glo.bo/32UPO0G).

Bastidores de Brasília
Dirigentes de partidos de centro com quem conversamos nas últimas semanas dizem que *haverá uma partilha entre Câmara e Senado nos recursos de crédito do PLN 18*. Segundo um deles, os deputados devem ficar com a maior parte, mas senadores também terão direito a um naco, já que o governo se mostrou indisposto a enviar um novo projeto além do de R$ 3 bilhões.

Há um descontentamento crescente entre deputados e senadores com a posição adotada pelo Podemos nas duas Casas. O aumento da bancada do partido no Senado também não passou despercebido. Nos corredores, os parlamentares reclamam que os colegas do Podemos fazem discurso anticorrupção para fora, mas querem “participar do jogo” –expressão para falar sobre distribuição de cargos e emendas.

A agenda de 4 de outubro

O presidente Jair Bolsonaro concede entrevista ao Estadão. Depois recebe a senadora Soraya Thronicke (PSL), às 10h, e o presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, às 11h.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, recebe o embaixador Ricardo Neiva Tavares, na residência oficial da Câmara, às 11h.

O presidente do Senado,Davi Alcolumbre, participa de eventos no Amapá. Um deles, segundo sua agenda oficial, é “visitar avenidas que serão pavimentadas com emendas do Senador Davi”, às 15h30. Alcolumbre realiza mais visitas ao longo do dia.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, despacha do Rio de Janeiro. Lá, recebe o senador Dario Berger, acompanhado de empresários do setor hoteleiro, às 11h. Depois, às 15h, recebe diversos líderes empresariais, como os presidentes da Firjan, Eduardo Eugênio, e da Fiesp, Paulo Skaf. Guedes ainda recebe o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, às 16h.

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