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Política na Semana | ‘Big Bang Day’ de Guedes e discussão de pautas no Congresso: tudo o que você precisa saber na semana

Saiba as nossas perspectivas sobre os principais assuntos do momento e o que deve impactar na agenda política no restante da semana

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‘Big Bang Day’

A semana se inicia sob a expectativa do “Big Bang Day” de Paulo Guedes, amanhã, quando o governo dará forma ao programa Pró-Brasil, projeto que deixou de ser um programa de investimentos públicos para se desenhar como o caminho para a retomada no pós-crise — e, por que não, o plano de voo de Jair Bolsonaro para 2022.

Ele incluirá a criação do Renda Brasil (com despesa na casa dos R$ 50 bilhões, a partir da união de outros programas sociais), acompanhado da revisão de despesas obrigatórias, hoje discutidas na PEC do Pacto Federativo, e da Carteira Verde Amarela (com a desoneração da folha e, possivelmente, a criação de um tributo para compensá-la). Deve trazer também os PLNs de abertura de créditos suplementares para obras de infraestrutura, a partir do remanejamento de recursos, e há na imprensa menção sobre algum nível de reforma administrativa.

Pelo que conversamos no ministério, técnicos ainda correm para que todas as medidas tenham seus projetos de lei ou propostas de emenda à Constituição apresentadas já amanhã, mas ainda não há certeza dessa viabilidade.

Pela manhã, também na terça-feira, haverá ainda o lançamento do Casa Verde Amarela, que substituirá o Minha Casa, Minha Vida.

Pautas no Congresso

Há ainda perspectivas para a votação no Senado do aumento da participação da União no Fundeb, que não deve ter alterações em relação ao aprovado pela Câmara.

A semana também é o limite para Bolsonaro anunciar os termos da prorrogação do auxílio emergencial. A expectativa é a de que o benefício seja estendido até dezembro, no valor de R$ 300. Mas será proposto por MP, o que dá margem a alterações pelo Congresso.

Os próximos dias serão também intensos nas negociações com os parlamentares para curar as feridas após a votação do veto do reajuste aos servidores públicos — o Senado insiste em convocar Guedes para prestar esclarecimentos, depois de o ministro ter dito que a derrubada do veto permitia um “crime”.

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A APROVAÇÃO DE BOLSONARO E A AGENDA ECONÔMICA 📈 A rodada de agosto da pesquisa XP Ipespe mostra que Jair Bolsonaro confirmou a tendência de alta na aprovação e alcançou 37% de avaliações positivas, o maior índice desde março do ano passado. 📊 O movimento vem acompanhado de uma melhora também na percepção sobre a direção da nossa economia: depois de uma piora considerável entre fevereiro e maio, os que acham que ela esta no caminho certo passaram de 33% para 38%, enquanto os que acham que estamos no caminho errado caíram de 52% para 46%. Essas melhoras coincidem com três movimentos importantes: 💵 1) o pagamento durante cinco meses do auxílio emergencial de R$ 600 (que injetam na economia o equivalente à renda de 21 milhões de pessoas por mês); ✈️ 2) a moderação na relação com o Congresso e a agenda de viagens do presidente pelo país; e 🦠 3) a percepção da maioria da população (52%) de que o pior da pandemia já ficou para trás. 📌 No contexto acompanhado pelo mercado, sobre os rumos da política econômica, a alta na aprovação tende a reforçar no presidente e em parte de seus apoiadores a ideia de que faz sentido buscar recursos para manter o pagamento do auxílio (ou criar um programa para ficar em seu lugar) e para tocar as obras que permitem as viagens do presidente pelo país. 🗄 Vem daí a disputa a que temos assistido entre o time econômico e os ministério “finalistas”, ligados à infraestrutura. Esses números reforçam a vontade política que temos observado no Planalto de encontrar pelo menos um meio termo entre essas duas alas. #pesquisaxpinvestimentos #xpinvestimentos #opiniaopublica

Uma publicação compartilhada por Paulo Gama (@opaulogama) em 17 de Ago, 2020 às 10:55 PDT

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