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Resumo Diário de Política 17/04/2019

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Hoje continuaremos com a cobertura em tempo real do que se passa nos bastidores da CCJ. Articulação do presidente da comissão para que cerca de 50 deputados desistissem de falar ontem e atuação de lideranças partidárias para reduzir animosidade dos [em tese] governistas abriu caminho para uma possível votação da reforma da previdência hoje (https://glo.bo/2PjwWD2)

Em dado momento discutiu-se um acordo entre centrão e oposição para que votação hoje fosse condicionada à desidratação significativa da proposta original. Estariam em discussão a rejeição do fim da multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) quando o trabalhador está aposentado, a restrição ao abono salarial apenas para quem recebe um salário mínimo, a mudança na idade de aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a proibição a que leis ou decisões judiciais possam ampliar ou estender benefícios ligados à seguridade social. A ideia não prosperou e tampouco foi abandonada (http://bit.ly/2UGMQx5).

Em semana de páscoa, as chances de aprovação estão relacionadas ao quórum ao longo da sessão de hoje. A oposição promete obstrução.

A agrura que o governo parece dedicar mais atenção, no entanto, é outra. Após pacote de medidas para acalmar os caminhoneiros anunciado ontem (http://bit.ly/2UKz6Bp), a categoria se divide e parte das lideranças acena com possível greve. Uma data possível seria 21 de maio, quando completa um ano do movimento que parou o país (http://bit.ly/2UDvbpY). O governo, através do GSI, tenta monitorar as redes sociais (http://bit.ly/2UJL7Ht).

Após o governo ser o portador da má notícia de que o salário mínimo não teria reajuste real em 2020, o Congresso se articula para entregar a bondade.  Em reunião de Rodrigo Maia com lideranças dos partidos do Centrão, como PP, PR, PRB, SD e Podemos, foi discutida uma alteração à LDO na CMO e até a criação de uma nova regra de reajuste, dado que a atual expira agora (http://bit.ly/2UHksej).

Curtas: A tormenta continua em volta do STF por causa de inquérito sobre fake news (http://bit.ly/2UFr64Q); e problemas de articulação do governo no Congresso podem se traduzir alterações na reforma administrativa de Bolsonaro (http://bit.ly/2UGZtbu).

Bastidores de Brasília

O ministro da Economia, Paulo Guedes, continua a receber congressistas durante esta semana, após alguns dias nos Estados Unidos. Ontem (16), esteve com integrantes do PSD e PSDB. Hoje (17), é a vez de parlamentares do PR. A percepção dos deputados em relação aos encontros é muito positiva, segundo relatos dos participantes – o lado ruim é que fica cada vez mais claro o contraste entre o discurso do ministro nas reuniões e o que o governo tem de fato conseguido produzir no Congresso.

Cresce na Câmara dos Deputados o movimento para dar ao PSL, partido de Jair Bolsonaro, a relatoria da reforma da Previdência na comissão especial – mas bom ressaltar que a decisão não está tomada ainda. O motivo é deixar mais palatável a possibilidade de os deputados de centro se insurgirem contra o relatório para, se necessário, aprovar um substitutivo. Nessa hipótese, um partido de centro poderia receber a presidência da comissão especial – ontem, em conversas de líderes do grupo, o PR era o mais lembrado.

A agenda deste 17 de abril

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara tenta votar relatório sobre reforma da Previdência, às 10h. Ontem (16), deputados encerraram a discussão sobre a PEC e agora resta apenas a votação da proposta na CCJ para que seja enviada a uma comissão especial.

O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia em homenagem ao Dia do Exército, às 10h. Depois, recebe, junto ao ministro General Santos Cruz, da Segov, os deputados maranhenses Aluísio Mendes (Podemos), Edilázio (PSD), Pastor Gildenemyr (PMN) e Hildo Rocha (MDB), às 15h. Também recebe o governador de Tocantins, Mauro Carlesse (16h), e o ministro da Cidadania, Osmar Terra (17h30)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, recebe, na residência oficial, o presidente do Movimento Brasil 200, Gabriel Kanner (às 7h30), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (às 8h30) e o ex-governador Paulo Hartung (às 10h).

O ministro da Economia, Paulo Guedes, além de se reunir com a bancada do PR, às 9h, recebe o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, às 11h. Depois, almoça na residência oficial do Senado com o senador Davi Alcolumbre, o líder do governo Fernando Bezerra Coelho e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Guedes ainda participa, às 18h, da 3a reunião do Conselho Nacional de Política Energética, no Ministério de Minas e Energia.

Hoje é o 107º dia do governo de Jair Bolsonaro.

  • Placar Valor/Atlas – Favor (98); Apoio parcial (105) [+1]; Indefinidos (170) [-1]; Contra (140).
  • Placar Estadão – Favor (72); Apoio parcial (120); Indefinidos (204); Contra (117).

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