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Resumo Diário de Política 16/04/2019

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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A CCJ da Câmara levou um dia inteiro para aprovar a PEC das emendas impositivas, que sofria pouca resistência no plenário da comissão. Vendo como inevitável a derrota, o objetivo do governo passou a ser tirar logo o tema da frente para que se pudesse iniciar a discussão sobre a previdência, cuja votação estava prevista para dia 17. Entretanto, o que se viu foi a inexistência da articulação do governo, que carregado pelos fatos ao longo de todo o dia, viu a votação do projeto de seu interesse ser adiada para a próxima terça-feira (23) (http://bit.ly/2GeI4ge). Tudo isso aumenta a pressão na articulação política do governo, de Onyx e Santos Cruz a Major Vitor Hugo e Delegado Waldir (http://bit.ly/2GgTccv)

STF manda tirar do ar reportagem de site Crusoé/Antagonista, impõe R$ 100 mil de multa para descumprimento e repórteres terão que depor (http://bit.ly/2Ggno7y). Segue link para Crusoé, que fornece detalhes do caso: http://bit.ly/2GaMbd2. O órgão máximo da justiça autorizou ainda dez operações de busca e apreensão em seis estados no inquérito que apura fake news contra ministros. Até procuradores estariam na linha de fogo (http://bit.ly/2GeIjIa). O tribunal agora colhe inimizades com militares, procuradores e grande parte da imprensa. O vice-presidente, Hamilton Mourão, foi taxativo “não tenho dúvida que é censura” (https://glo.bo/2GkEDoc).

Curtas: Joice diz que Bolsonaro não vai deixar PSL e nem o partido vai deixar o presidente (http://bit.ly/2GaNqsI); presidente do ICMBio pede exoneração e problemas se acumulam no Ministério do Meio Ambiente (http://bit.ly/2GnqZka).

Bastidores de Brasília

O dia de ontem (15) foi recheado de derrotas para o governo na saga da reforma da Previdência. Primeiro, houve insistência do governo em enfrentar no plenário a inversão de pauta para que o Orçamento impositivo fosse apreciado antes da Nova Previdência na Comissão de Constituição e Justiça. Houve mais uma derrota para o PSL no voto, além do adiamento da votação da reforma da Previdência.

Deputados e assessores mais experientes já apostavam que a votação da reforma da Previdência seria adiada para depois da Páscoa por não verem nenhuma movimentação concreta do governo para buscar um acordo com o Centrão e oposição de modo a iniciar um debate sobre a PEC da Previdência na noite de ontem. Culparam a falta de um líder do governo experiente.

Integrantes do PSL rejeitam, porém, a tese de que houve uma grande derrota. Consideraram que a única perda foi no primeiro requerimento apresentado pelo partido para que fosse agilizar a ordem do dia na CCJ (o pedido foi derrotado e a oposição gastou cerca de 20 minutos com a simples leitura da ata da reunião anterior). “Para minha surpresa terminamos a votação do Orçamento hoje. Eu achava que a votação se arrastaria até amanhã”, disse um dos deputados com quem conversamos.

Não faria uma diferença tão grande se a votação do Orçamento impositivo se estendesse até hoje pela manhã. O governo perdeu muitas horas com a votação do Orçamento impositivo e ganhou algumas com o encerramento da matéria ontem. O saldo foi negativo.

A agenda deste 16 de abril

O presidente Jair Bolsonaro recebe os empresários Rubens Ometto Silveira Mello (Presidente do Grupo Cosan) e Luís Henrique Guimarães (CEO da Raizen), às 9h. Entre outras agendas mais tarde, recebe, às 16h30, Paulo Guedes, ministro da Economia, Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia, Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras, e Décio Oddone, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, recebe presidentes das Assembleias Legislativas do Nordeste, na presidência da Câmara, às 15h30.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, além de se encontrar com o presidente Bolsonaro, recebe congressistas do PSD e do PSDB, às 14h é 15h, respectivamente.

Hoje é o 106º dia do governo de Jair Bolsonaro.

  • Placar Valor/Atlas – Favor (98); Apoio parcial (104) [-1]; Indefinidos (171) [+1]; Contra (140).
  • Placar Estadão – Favor (72); Apoio parcial (120) [+1]; Indefinidos (204) [-5]; Contra (117)[+4].

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