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Resumo Diário de Política 13/05/2019

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Bolsonaro diz que indicará Sérgio Moro ao STF, provavelmente para a vaga de Celso de Mello, que se aposentará em 2020 (http://bit.ly/2W3FhAk). Na prática, é um freio do presidente a eventual ambição do ministro da Justiça para disputa de 2022, que precisará abrir sua decisão dois anos antes do pleito. O movimento tem resistência do Congresso, que pode acelerar mudança da regra de aposentadoria compulsória na corte, de 75 para 80 anos (http://bit.ly/2W47eIe).

O clima político que vem melhorando nas últimas semanas volta a ganhar contorno mais negativo. 40 deputados do PSL se reuniram com o presidente para transmitir sua posição em relação a dois pontos: são a favor da manutenção do COAF com Moro e contra acordos com os partidos de centro, em especial a negociação envolvendo ministérios (http://bit.ly/2VYdrFS e http://bit.ly/2W3H6NG). A movimentação teve apoio de Carlos Bolsonaro nas redes. Caso o Planalto siga os parlamentares, aumenta o risco de caducar a MP 870, o que significaria a restauração da estrutura com 29 ministérios, e de atrasos na aprovação da previdência.

Além da polêmica interna do partido do presidente, tem gerado atritos a escolha de Alexandre Baldy (PP), que tem apoio de Rodrigo Maia (DEM), para o ministério das Cidades, que ainda será recriado. Há quem veja excesso de indicações do DEM no governo e quem veja alinhamento excessivo entre o presidente da Câmara e o Planalto, o que poderia dificultar negociações futuras (http://bit.ly/2VYdrFS). Nesse ambiente, o centro se aliou à oposição para evitar dar quórum à comissão que debate a MP que impede desconto em folha da contribuição sindical (http://bit.ly/2VZuqHE).

Outra tema com potencial para balançar o governo são os problemas de Flávio Bolsonaro, que concedeu entrevista ao Estadão, na qual disse que investigação do MP é ilegal (http://bit.ly/2W1QbXw). 

E como não faltassem problemas, a oposição promete manifestações relevantes nesta quarta-feira (15). A pauta era contra a reforma da previdência, mas aproveitaram os cortes na educação para engrossar o movimento (http://bit.ly/2VYbvgj). Se confirmadas as expectativas dos organizadores, será o primeiro protesto de rua relevante contra o governo. A conferir.

Curtas: Simone Tebet pode ir para o Ministério da Integração para que MDB mantenha liderança do governo no Senado (http://bit.ly/2VY2dB7); estados e municípios tem cada vez com menos chance de permanecerem na reforma da previdência, o Planalto usa até um argumento a la Paulino da Força: tem pouco interesse em ajudar potenciais inimigos eleitorais em 2022, como João Dória (http://bit.ly/2VY2MLf); Lula concedeu outra entrevista, agora à BBC (http://bit.ly/2VULRt2).

  • Hoje é o 133º dia do governo de Jair Bolsonaro.
  • Faz 82 dias que Jair Bolsonaro entregou projeto da previdência à Câmara.
  • A Câmara teve quatro sessões que contam como prazo para comissão especial da previdência.
  • Placar Valor/Atlas – Favor (100); Apoio parcial (112); Indefinidos (157); Contra (144).
  • Placar Estadão – Favor (72); Apoio parcial (123); Indefinidos (201); Contra (117).

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