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Governo quer ar de normalidade à agenda, enquanto avançam respostas do STF às invasões | Resumo Diário de Política 11/01/2023

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política

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A semana avança ainda com foco na retomada das atividades em Brasília depois das invasões de domingo, com o governo tentando manter ares de normalidade à agenda. Fernando Haddad ainda espera sinal verde de Lula para um pacote de medidas de ajuste nas contas a ser apresentado até o final da semana – entre os pontos está a manutenção da ideia de retomada da tributação sobre gasolina e etanol a partir de março, o que já é, inclusive, previsto na medida provisória editada na semana passada (https://bit.ly/3CFR6Rl). O ajuste deve ser focado em receitas, mas há disputa sobre possibilidade de contenção de despesas no ano.

Nas nomeações do governo, o TCU entendeu que não há conflito de interesses previsto na Lei das Estatais para a indicação de Aloizio Mercadante para a presidência do BNDES (https://bit.ly/3QDs0sk). E Jean Paul Prates já tem maioria no conselho da Petrobras para assumir interinamente a presidência da empresa (https://bit.ly/3X4x4rS).

Tarcísio de Freitas será recebido hoje por Lula em busca de aproximação institucional e de diálogo sobre a privatização do porto de Santos (https://bit.ly/3XmhiIN).

Em relação às invasões de domingo, Alexandre de Moraes, fortalecido, determinou a prisão de Anderson Torres (https://bit.ly/3GYTMfH), ex-secretário de Segurança do DF – ele disse que vai voltar ao Brasil e se apresentar à Justiça (https://bit.ly/3QAfABh). Já foi preso o ex-comandante da PM local (https://bit.ly/3VXuOBn). E hoje deve ser julgado pelo plenário da corte a decisão de Moraes que afastou Ibaneis Rocha do governo (https://bit.ly/3iys0Nx).

Ontem, foi aprovado pelo Senado o decreto de intervenção a segurança pública do DF, com voto contrário de bolsonaristas (https://bit.ly/3kaZrWL).

O governo federal detectou novas ameaças em mensagens que anunciam uma “Mega Manifestação Nacional pela Retomada do Poder” nesta quarta e pediu medidas imediatas ao STF para impedir os atos (https://bit.ly/3GsabYq) – houve reforço na segurança dos palácios em Brasília (https://bit.ly/3vVfcEc) E investiga se houve sabotagem ou vandalismo na queda de três torres de energia no país (https://bit.ly/3ivAqVW).

Nas redes

Em um segundo momento das invasões, o bolsonarismo emula um debate paralelo que retire do foco central a destruição da praça dos Três Poderes e a responsabilidade de figuras ligadas diretamente ao cluster, como Anderson Torres. Para tal, priorizam supostas denúncias e notícias falsas sobre as detenções e exigem responsabilização de figuras como Lula e Flávio Dino. A abordagem, no entanto, segue restrita ao próprio agrupamento.

Enquanto isso, diversos agrupamentos acompanham e enaltecem o avanço rápido das investigações e detenções de atores envolvidos diretamente e indiretamente nos ataques.

Em relação à manifestação convocada para hoje, os chamamentos nas redes ainda são dispersos, sem participação direta de líderes bolsonarista.

Hoje é o 11º dia de governo Lula.

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