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Calendário avança, e Lira quer pacote dos combustíveis aprovado antes do recesso | Resumo Diário de Política

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política

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A semana avança com as discussões sobre combustíveis e energia no centro das atenções. Arthur Lira e Rodrigo Pacheco defenderam ontem o pacote acordado com o governo (https://bit.ly/3x7j6tG [bit.ly]). Pelo calendário acertado, hoje deve ser apresentado o parecer de Fernando Bezerra Coelho para o PLP 18 e o texto das duas PECs que tratam do assunto – a da compensação do ICMS e a da competitividade do Etanol (http://glo.bo/3NvFIen [glo.bo] e https://bit.ly/3msiHNG [bit.ly]).

A previsão é de votação do PLP já na segunda-feira e das PECs na sequência disso – Pacheco não assegurou a data de votação das propostas constitucionais (http://glo.bo/3Q7D4Ns [glo.bo]). Lira disse ontem que quer ver a tramitação do combo finalizada antes do recesso, que se inicia na segunda quinzena de julho, e ressaltou que os deputados não têm compromisso em manter alterações do Senado no projeto do ICMS.

O governo agora tenta conter a fatura que se abre – o receio principal é que estados pressionem por uma compensação maior para os cortes de receita (https://bit.ly/3mt8O2c [bit.ly]). Os estados veem as perdas na casa dos R$ 115 bilhões e contestam os números do governo (https://bit.ly/3mu4saQ [bit.ly]). Ainda tentam ajustes no projeto em nova reunião com Pacheco no fim desta quarta (http://glo.bo/3tjqgtx [glo.bo]).

Com o início da tramitação das propostas sobre combustíveis no Senado, Bolsonaro indicou Carlos Portinho para a posição de líder de governo na Casa, vaga que estava vazia desde dezembro (http://glo.bo/3x7Pb4o [glo.bo]).

Enquanto isso, a Câmara aprovou duas propostas da lista anunciada por Lira há duas semanas (http://glo.bo/3Q5Oh17 [glo.bo]): o texto que dá transparência à composição dos preços dos combustíveis (https://bit.ly/3xhc0mw [bit.ly]), que segue ao Senado, e o que disciplina a devolução aos consumidores de créditos tributários recolhidos a mais das distribuidoras de energia elétrica (https://bit.ly/3MwvA3u [bit.ly]) – este vai à sanção de Bolsonaro.

Em outro assunto, o presidente disse ontem que, ao que tudo indica, servidores não terão reajuste este ano (http://glo.bo/3aG7sys [glo.bo]). Ainda ontem, Bolsonaro disse em entrevista que pode mexer “uma coisa ou outra” no teto de gastos em um eventual segundo mandato, mas não detalhou (http://glo.bo/3MvZ1Tm [glo.bo]).

Na seara eleitoral, o PT está em crise com sua coligação. Em São Paulo, a aproximação de Haddad e Marina Silva gerou ciúmes no PSOL (https://bit.ly/3mxg2lu [bit.ly]), que vê a aliança local abalada. E as diretrizes do programa de governo de Lula causaram mal estar em aliados que não se sentiram contemplados (https://bit.ly/3MwvWak [bit.ly]).

O ex-ministro Sergio Moro teve sua mudança de domicílio eleitoral para São Paulo barrada pelo TRE (http://glo.bo/3xv57iG [glo.bo]). Cabe recursos ao TSE, mas o indicativo inicial é o de que ele deve tentar uma vaga no Senado pelo Paraná (https://bit.ly/3NxEzmB [bit.ly]).

No Rio Grande do Sul, noticiário registra que o MDB decidiu apoiar Eduardo Leite, mas quer ver uma posição clara do PSDB de apoio a Simone Tebet na reunião de quinta antes de anunciar a posição (https://bit.ly/3xfpvD9 [bit.ly]).

Por fim, Bolsonaro voltou a colocar em xeque decisões do Supremo depois que a corte reverteu a anulação da cassação de Fernando Francischini, condenado por disseminar fakenews sobre a urna eletrônica (http://glo.bo/3O0ihJV [glo.bo] e http://glo.bo/3zpbRQn [glo.bo]).

Nas redes

Ofensiva bolsonarista sobre os combustítveis ganha traços nítidos e busca substituir Bolsonaro por governadores como os “responsáveis” pelos preços altos. A estratégia do grupo de apoiadores do governo o é 1) encerrar o debate e 2) decretar a viabilidade de redução dos preços, que a partir de agora “depende do seu governador”. Há engajamento de atores centrais do bolsonarismo.

No Twitter, o grupo domina o tema, com 60% dos atores e 71,5% das conexões. Já no Facebook, com engajamento maior de atores não polarizados, o cenário se mostra mais uma vez diferente: aqui 86% dos comentários sobre o tema criticam o governo federal e Jair Bolsonaro.

O debate sobre combustíveis gera também aumento nas menções ao ministro Paulo Guedes e aos caminhoneiros.

Internacional

Nos EUA, a vice-presidente Kamala Harris inaugurou a Cúpula das Américas nesta terça-feira (7). Segundo a Casa Branca, a pauta climática, democracia e a pandemia devem ser os destaques. Vale mencionar que México, Bolívia, El Salvador e Guatemala não devem ser representados por seus líderes no evento devido à falta de acordo com Washington, evidenciando as divergências na região (https://bloom.bg/3NqJTIl [bloom.bg]).

Hoje é o 1252º dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 116 dias para as eleições presidenciais.

Hoje é o 817º dia da pandemia de Covid-19.

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