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Brasil se descola (ainda mais) das bolsas americanas

Tudo o que você precisa saber sobre os mercados nacional e internacional, com análises econômicas e políticas sobre fatos que podem impactar seus investimentos.

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IBOVESPA -1,7% | 119.180 Pontos

CÂMBIO 0,3% | 5,26/USD

O que pode impactar o mercado hoje

O Ibovespa fechou em queda de 1,70% na segunda-feira – o menor nível em 3 meses – com investidores preocupados com as consequências da variante Delta no crescimento econômico após a China divulgar indicadores de atividade abaixo do esperado. Somou-se a isso o conturbado cenário fiscal e as sucessivas revisões do mercado para a inflação no Brasil, que têm feito com que as expectativas de juros no longo prazo subam, impactando diretamente na precificação das empresas. O dólar, por sua vez, chegou a R$ 5,26 e atingiu a máxima desde maio. Como reflexo desses movimentos, o Ibovespa descolou ainda mais das bolsas americanas – a saber: o S&P fechou o dia em nova máxima histórica.

As taxas de juros fecharam o dia de ontem em alta nos vencimentos longos, com elevação da inclinação da curva de juros. O movimento ocorreu em meio aos contínuos riscos fiscais e institucionais no mercado local, ainda refletindo os impasses em torno da Reforma Tributária e dos Precatórios, somados à aversão a risco no mercado externo. DI jan/22 fechou em 6,625%; DI jan/24 encerrou em 9,155%; DI jan/26 foi para 9,74%; e DI jan/28 fechou em 10,10%.

Nesta manhã, bolsas internacionais operam levemente negativas (EUA -0,4% e Europa -0,2%) após o S&P 500 concluir mais um dia em máxima histórica e dobrar desde as mínimas apresentadas durante a pandemia, investidores agora aguardam os dados de vendas do varejo, devendo mostrar uma desaceleração em julho vs. junho (0,3% vs. 0,6%). Na China (-2,1%), ações de grandes empresas como Tencent (-4,1%), Alibaba (-4,7%) e JD.com (5,16%) caem após receio de novas regulamentações do governo chinês.

No Reino Unido, o número de funcionários nas folhas de pagamento de empresas britânicas se aproximou dos níveis anteriores à pandemia e o crescimento salarial atingiu um recorde. Os números devem reforçar a confiança dos funcionários do Banco da Inglaterra de que a economia sairá da pandemia com menos danos de longo prazo do que o temido por muitos analistas. E na Zona do Euro, o PIB do segundo trimestre registrou alta de 2%, confirmando sua leitura anterior, uma vez que o afrouxamento das restrições ao coronavírus estimulou a atividade econômica após uma breve recessão. Apesar da recuperação robusta no segundo trimestre, a economia da zona do euro permanece cerca de 3% menor do que era no final de 2019, ao contrário das economias dos EUA e da China, que superaram seus picos pré-pandêmicos.

No Brasil, deve ir a voto hoje o projeto de reforma do IR. Segundo a imprensa, o deputado e relator, Celso Sabino, quer manter a última versão apresentada.

Do lado das empresas, nosso time de varejo tirou um momento para reavaliar a perspectiva e os principais riscos do varejo frente ao aumento de volatilidade sendo visto no mercado brasileiro.

Tópicos do dia

Economia

  1. Dados de emprego no Reino Unido e zona do euro, assim como atividade no bloco europeu positivos no segundo trimestre, em linha com esperado; No Brasil, expectativa de votação da reforma do IR

Política

  1. A tomada de poder do Talebã no Afeganistão segue em destaque em destaque na seara internacional

Empresas

  1. Rebalanceamento do Ibovespa: DTEX3 e PETZ3 devem entrar no índice em setembro
  2. Cemig (CMIG4): Resultado do 2T21 acima de nossas estimativas, mas abaixo do consenso; Mantemos Neutro
  3. Varejo: Uma pausa para repensar nossa visão e riscos do setor
  4. Yduqs (YDUQ3) – 2T21: Resultados estritamente em linha; guidance atingido
  5. Méliuz (CASH3) – 2T21: Um desvio no caminho para o crescimento
  6. Hidrovias do Brasil (HBSA3) – 2T21: Guidance 2021 Revisado para Baixo; Longo Prazo Segue Inalterado; Neutro
  7. Mosaico (MOSI3): Resultados fracos do 2T20; Cashback e mais inovações ainda estão por vir
  8. Jalles Machado (JALL3): início de temporada forte com uma perspectiva doce
  9. Bemobi (BMOB3): Sem novidades no 2º trimestre; Todos os olhos nas empresas adquiridas
  10. Bemobi (BMOB3): Dobrando de tamanho em poucos dias; Aquisição da Tiaxa
  11. Rumo (RAIL3): Volumes de Julho da Rumo +3% A/A; Recuperando Participação de Mercado
  12. Notícias Diárias do Setor Financeiro
  13. Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo nacional e internacional

Internacional

  1. Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Chips são o novo petróleo

ESG

  1. Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 17/08

Veja todos os detalhes

Economia

Dados de emprego no Reino Unido e zona do euro, assim como atividade no bloco europeu positivos no segundo trimestre, em linha com esperado; No Brasil, expectativa de votação da reforma do IR.

  • À medida que a economia da Grã-Bretanha estende sua recuperação da crise do ano passado, o número de empregados nas folhas de pagamento das empresas britânicas aumentaram em 182.000 em julho para 28,9 milhões – 201.000 abaixo do nível anterior à pandemia de COVID-19. O Escritório de Estatísticas Nacionais também disse que a taxa de desemprego caiu para 4,7% nos três meses até junho, a mais baixa desde os três meses até agosto de 2020. Os números devem reforçar a confiança dos funcionários do Banco da Inglaterra de que a economia irá emergir a pandemia com menos danos a longo prazo do que inicialmente temido por muitos analistas;
  • A economia da zona do euro cresceu 2% no segundo trimestre, disse o escritório de estatísticas da União Europeia na terça-feira, confirmando sua leitura anterior, uma vez que o afrouxamento das restrições ao coronavírus estimulou a atividade econômica após uma breve recessão. Em um comunicado separado, o Eurostat também disse que o emprego no bloco de 19 nações cresceu 0,5% no período de abril a junho em relação ao trimestre anterior, em linha com as projeções de economistas consultadas pela Reuters. Apesar da recuperação robusta no segundo trimestre, a economia da zona do euro permanece cerca de 3% menor do que era no final de 2019, ao contrário das economias dos EUA e da China, que superaram seus picos pré-pandêmicos;
  • Na agenda internacional, serão divulgado nos EUA os dados de vendas de varejo e produção industrial de julho, e NAHB de agosto;
  • No Brasil, deve ir a voto hoje o projeto de reforma do IR, segundo a imprensa, e o relator quer manter a última versão apresentada;
  • Aneel estima que energia pode subir em média 16,68% no ano que vem, mas que estuda medidas como antecipar aporte de recursos da privatização da Eletrobras, cerca de R$ 5 bi, e postergar pagamento de parcela de remuneração de distribuidoras para reduzir alta para 10,73%. Procura-se ainda possíveis medidas adicionais para suavizar impacto ao consumidor;
  • Na agenda, IGP-10 de agosto (expectativa 1,3% m/m).

Política

A tomada de poder do Talebã no Afeganistão segue em destaque em destaque na seara internacional.

  • Sob forte pressão tanto da ala direita quanto da esquerda política em seu país, além da comunidade internacional, Joe Biden tentou minimizar os eventos em pronunciamento nesta segunda-feira (16), defendendo a decisão de retirar tropas do país. Reforçou que está cumprindo seu compromisso de campanha e que não iria passar a decisão de encerrar essa guerra que custou milhares de vidas americanas para outro governo;
  • No entanto, os eventos desgastam a imagem dos Estados Unidos e geram questionamentos sobre sua liderança global. E, em meio a disputa por poder entre o superpoder e a China, essas questões geram maior incerteza sobre o futuro das dinâmicas globais.

Empresas

Rebalanceamento do Ibovespa: DTEX3 e PETZ3 devem entrar no índice em setembro

  • Nesta segunda-feira, a B3 divulgou a segunda prévia do Ibovespa, do total de três, para a próxima carteira de ações que irá compor o índice a partir do dia 6 de setembro;
  • Para a nova composição do Ibovespa, a B3 divulgou a possível inclusão das ações de Duratex (DTEX3) e Petz (PETZ3) além dos cinco já anunciados, sem nenhuma exclusão;
  • Na primeira prévia, a B3 havia anunciado a entrada de Rede D’Or (RDOR3), Alpargatas (ALPA4), Banco Pan (BPAN4), Meliuz (CASH3), e Banco Inter (BIDI4), sem a saída de nenhum papel do índice. Todos os sete candidatos foram anunciados no nosso relatório, publicado antes da divulgação pela Bolsa;
  • Com isso, o Ibovespa passaria a ser composto por 91 papéis dos 84 atualmente;
  • Clique aqui para ler o relatório completo.

Cemig (CMIG4): Resultado do 2T21 acima de nossas estimativas, mas abaixo do consenso; Mantemos Neutro

  • Em 16 de agosto, após o fechamento do mercado, a Cemig divulgou o resultado do 2T21, com EBITDA Ajustado (incluindo Equivalência Patrimonial) de R$ 1.098 milhões, 26,5% acima de nossa estimativa de R$ 868,8 milhões, mas 22,9% abaixo do consenso de mercado. Os resultados refletem: (i) um melhor desempenho no segmento de distribuição, com tarifas médias mais elevadas, compensado por maiores custos gerenciáveis ​​(R$ 919,4 milhões vs. R$ 811,7 milhões XPe); (ii) e maiores vendas no segmento de geração (R$ 1.820,2 milhões vs. R$ 1.360,9 milhões XPe), compensadas ​​por maiores compras de energia (R$ 3.309,2 milhões vs. R$ 2.901,5 milhões XPe);
  • Passando para a linha do lucro, o Lucro Líquido atingiu impressionantes R$ 1.942,2 milhões, acima de nossa estimativa de R$ 276,9 milhões e do consenso da Bloomberg de R$ 685,0 milhões. O resultado foi impulsionado por R$ 909,6 milhões de ganhos não recorrentes com prorrogações de outorgas (lei 14.052 / 2020) e R$ 618,7 com variação cambial;
  • Temos uma avaliação neutra dos resultados da Cemig no 2T21, que vieram acima das nossas projeções de EBITDA Ajustado, mas abaixo do consenso de mercado. Mantemos nossa recomendação Neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 12/ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Varejo: Uma pausa para repensar nossa visão e riscos do setor

  • Nós tiramos um momento para reavaliar a perspectiva e os principais riscos do nosso setor frente ao aumento de volatilidade sendo visto no mercado brasileiro;
  • Dado que o setor é altamente correlacionado com o panorama econômico (principalmente taxas de juros) e confiança do consumidor, os papéis do setor tem tido uma dinâmica desafiadora;
  • Mesmo assim, continuamos vendo bons nomes para ter na carteira e reiteramos Arezzo, Vivara e Assaí como nossas preferências da cobertura;
  • Clique aqui para ver o relatório completo.

Yduqs (YDUQ3) – 2T21: Resultados estritamente em linha; guidance atingido

  • O 2T21 da Yduqs veio estritamente em linha com nossas estimativas, o que significa que seu guidance para o 1S21 foi atingido. A receita líquida cresceu 17% A/A e ficou apenas 0,5% acima das nossas estimativas, enquanto o EBITDA Ajustado atingiu R$360M, um aumento de 10% A/A e +0,4% vs XPe;
  • Vale destacar que os cursos presenciais tradicionais representam atualmente 51% da receita ante 74% no 2T19 e esperamos que a participação de outros cursos (premium e online) continue crescendo, uma vez que 450 novas vagas de medicina devem ser aprovadas no 2S21 e que 79% dos polos de ensino à distância da Yduqs ainda estão em maturação, com mais de 55% ainda no primeiro ano de operação;
  • Portanto, acreditamos que os fundamentos de longo prazo para a empresa (crescimento da base de alunos – principalmente online – e melhoria de margem – maior participação de cursos online e premium) permanecem intactos, apesar das perspectivas desafiadoras para 2021. Reiteramos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$50,7/ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Méliuz (CASH3) – 2T21: Um desvio no caminho para o crescimento

  • A Méliuz acaba de apresentar resultados operacionais fracos, mesmo considerando a integração de suas empresas recém-adquiridas, com receitas chegando a R$ 55 milhões (vs. R$ 56 milhões estimados sem aquisições, implicando crescimento de 5% no trimestre e 120% no ano);
  • O resultado foi impactado positivamente por despesas de cashback menores do que o esperado, com o índice de cashback sobre take rate chegando a 53%, um índice saudável, pois esperávamos que a Méliuz diminuísse as margens no curto prazo para manter esse índice de crescimento, mas negativamente impacto pelo segmento de serviços financeiros, que gerou receita de R$ 8,4 milhões (queda de 8% no trimestre). O resultado foi impactado por despesas de marketing, software e pessoal, que aumentaram drasticamente com a integração de suas novas empresas, dito isso não esperamos que os investidores devam acompanhar os lucros no curto prazo;
  • Em última análise, continuamos otimistas e reiteramos nossa classificação de compra e preço alvo de R$ 48, pois acreditamos que a startup é o melhor veículo para capturar a concorrência agressiva nos setores de e-commerce e financeiro;
  • Clique aqui para conferir o conteúdo completo.

Hidrovias do Brasil (HBSA3) – 2T21: Guidance 2021 Revisado para Baixo; Longo Prazo Segue Inalterado; Neutro

  • A Hidrovias do Brasil reportou bons resultados no 2T21 (EBITDA ajustado de R$215 milhões +21% A/A, +9% vs. nossas estimativas), ao mesmo tempo em que abordou as preocupações do mercado em relação a uma perspectiva de calado abaixo da média em suas operações no sul (Corredor Sul);
  • Com transparência detalhada, a administração da Hidrovias revisou para baixo suas projeções financeiras para 2021, dada (i) a baixa visibilidade dos volumes transportados para o 2S21 devido às fracas perspectivas da safra de milho (evento limitado à safra deste ano, em nossa visão, não impactando nossas expectativas positivas de demanda no longo prazo), e (ii) cenário de estiagem anormalmente baixo no Corredor Sul;
  • Dado o perfil não-estrutural da revisão de guidance para 2021 (guidance 2025 reiterado pela administração da empresa), consideramos fundamentalmente excessiva a queda de 35% nas ações nos últimos 30 dias;
  • Reiteramos nossa recomendação de Compra e visão positiva de longo prazo da Hidrovias do Brasil;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Mosaico (MOSI3): Resultados fracos do 2T20; Cashback e mais inovações ainda estão por vir

  • A Mosaico reportou resultados em linha referentes ao 2T21. Como esperado, a companhia enfrentou dinâmicas desafiadoras no trimestre em meio a uma forte base de comparação, maior custo de aquisição de clientes devido à competição por tráfego com empresas de e-commerce e fintechs e um ambiente com maiores atividades promocionais através de cashback e cupons. Como resultado, a receita líquida caiu 20% A/A, enquanto o EBITDA ajustado veio em R$2,6mi vs. R$22,7mi no 2T20;
  • Apesar dos fracos resultados, eles já eram esperados. Além disso, a companhia detalhou iniciativas interessantes que já estão implementadas e que devem contribuir para a melhora de resultados à frente;
  • Além do resultado, a Mosaico também anunciou que vai substituir o atual CEO, Thiago Flores, por Mauricio Cascão, um executivo com vasta experiência no segmento de tecnologia, tendo ocupado cargos de liderança em companhias como a AT&T, HP Labs e Mandic Cloud Solutions;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Jalles Machado (JALL3): início de temporada forte com uma perspectiva doce

  • A Jalles Machado acaba de reportar seus resultados para o 1T22 do ano safra (ref. abr-jun/21) com alta de 427,6% A/A no EBIT, explicada parcialmente por um aumento de 16,7% na moagem e um maior nível de ATR de 3,7%;
  • Enquanto a pior seca em 90 anos afetou a maior parte das lavouras do Centro-Sul do Brasil (seguida também por uma forte geada) e impulsionou o preço das commodities agrícolas, a Jalles aproveitou preços mais altos para o açúcar (+25,5%) e também para o etanol (+90,8%) sem perda de produtividade devido à localização de suas plantas industriais;
  • Continuamos otimistas com a Jalles e reiteramos nossa recomendação de Compra com preço-alvo de R$ 14/ação. Além disso, JALL3 é atualmente nossa principal escolha para o setor de açúcar e etanol;
  • Clique aqui para ler o relatório completo.

Bemobi (BMOB3): Sem novidades no 2º trimestre; Todos os olhos nas empresas adquiridas

  • A Bemobi divulgou resultados sólidos, embora em linha, no segundo trimestre, com a receita líquida e o EBITDA ajustado crescendo 7,6% e 17,7% A/A, respectivamente. Apesar de um trimestre desafiador devido à Covid-19 e seu impacto no segmento pré-pago, a Bemobi registrou um crescimento de receita de 7,6% A/A no 2T21;
  • Estratégia de diversificação no caminho certo; A Bemobi está executando bem sua estratégia de diversificação de serviços e as receitas provenientes de Microfinanças e Comunicação cresceram 37% A/A no 1T21 e já representam 30,3% da receita total da empresa (29,3% no 2T20);
  • Todos os olhos nas empresas adquiridas. Apesar do resultado sólido do 2T21, acreditamos que todas as atenções serão voltadas agora para entender mais sobre as empresas adquiridas e suas sinergias. Em suma, mantemos nossa recomendação de Compra e um preço-alvo de R$ 30/ação para o final de 2021;
  • Clique aqui para conferir o conteúdo completo.

Bemobi (BMOB3): Dobrando de tamanho em poucos dias; Aquisição da Tiaxa

  • A Bemobi anunciou na manhã desta segunda-feira (16) a aquisição da Tiaxa (Fato Relevante), uma empresa de tecnologia chilena focada em plataformas de microfinanciamento a partir do adiantamento de recarga, e em monetização de dados através de behavior score e Plataformas Digitais como serviços (PaaS). Esta é a segunda aquisição sequencial anunciada pela Bemobi acelerando seu processo de internacionalização, o crescimento em microfinanças e a consolidação em plataformas digitais;
  • A empresa foi avaliada em US$ 17,4 milhões para aquisição de 100% do seu capital, e mais US$ 20,7 milhões como earnout condicionado à materialização de certas condições de performance futura como ferramenta de alinhamento e retenção de executivos chaves. Segundo informações divulgadas pela Companhia, a Tiaxa faturou mais de US$ 17 milhões em 2020 com uma margem Ebitda de aproximadamente 20%, o que implicaria um múltiplo EV/EBITDA de ~5,9X comparado com os múltiplos estimados de 10,2x para BMOB em 2022e. As duas aquisições somadas representam ~95% do patamar atual de receita da Bemobi, praticamente dobrando o tamanho da Companhia em termos de receita e lucratividade;
  • Na nossa visão a companhia adquirida agregará novas capacidades para a Bemobi, tornando suas ofertas em microfinanças muito robustas, além de avançar na frente de monetização de dados. A Tiaxa possui uma linha de negócio muito parecida com a Bemobi na frente de adiantamento de saldos de recarga. No entanto, a companhia criou modelos de Score de Credito diferenciados, permitindo diversificação de canais e atendendo segmentos diferentes, além de telecom, como bancos no Chile e em outros países da America Latina. Na nossa visão, essa capacidade ao ser plugada na plataforma da Bemobi, com seus milhões de clientes em dezenas de países, poderá criar uma plataforma ainda mais robusta para a monetização de dados. Adicionalmente, a companhia chilena possui uma terceira linha de negócio atuando como uma plataforma de serviço para mensageria, gestão de assinaturas, faturamento e cobrança e orquestração de campanhas para as companhias de Telecom em 16 países;
  • Em resumo, as duas aquisições trazem complementaridade do ponto de vista de clientes e potencializa a expansão geográfica da Companhia, em especial no serviço de microfinanças. As novas competências ajudam a criar uma plataforma digital mais robusta, o que permite diferenciar ainda mais a empresa vis-à-vis a concorrência, fortalece a relação frente as operadoras e permite acelerar o crescimento através de múltiplas oportunidades de cross-selling, também abrindo novos mercados. Com as duas aquisições anunciadas recentemente, estimamos a Bemobi negociando 2,5x EV/Sales e 6,9x EV/EBITDA, múltiplos muito atrativos em relação a outras empresas de tecnologia brasileiras em geral, com um caminho claro para crescer organicamente a partir uma plataforma mais completa após a aquisição da M4U e Tiaxa. Nosso preço alvo atual de R$ 30 ainda não inclui as novas companhias adquiridas. Esperamos ter mais visibilidade sobre os números das companhias e oportunidades de sinergias para incorporamos em nossos modelos. Reiteramos nossa recomendação de Compra e destacamos a Bemobi como sendo a nossa top pick;
  • Clique aqui para conferir o conteúdo completo.

Rumo (RAIL3): Volumes de Julho da Rumo +3% A/A; Recuperando Participação de Mercado

  • A Rumo reportou volumes relativamente fracos em julho (+3% A/A). Embora permaneçamos confiantes sobre as promissores perspectivas de crescimento das exportações de grãos de longo prazo no Brasil, acreditamos que o transporte de milho em julho (+ 2% A/A e -20% contra os números de 2019, sazonalmente o mês mais forte do ano para os volumes de milho) marca o início de um 2S21 fraco para volumes (safra de exportação de milho);
  • Notamos que a Rumo vem recuperando a participação de mercado perdida nos anos anteriores (41% em julho nos últimos doze meses, contra 38% em 2020), enquanto o Arco Norte (incluindo as operações da Hidrovias do Brasil) está mantendo sua participação que aumentou significativamente nos últimos anos;
  • Reiteramos nossa perspectiva positiva para as exportações de grãos do Centro-Oeste do Brasil e recomendações de Compra para RAIL3 e HBSA3;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Notícias Diárias do Setor Financeiro

  • Acesse este relatório com notícias do setor financeiro que complementam nossos comentários publicados no Morning Call, mas que não consideramos relevantes o suficiente para serem analisadas. Aqui você encontra o título com o link para a fonte original da notícia, além de uma breve descrição do conteúdo;
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo nacional e internacional

  • Nesta publicação diária, trazemos as principais notícias do setor de varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.) nacional e internacional, complementando nossa visão sobre as tendências e acontecimentos mais importantes do dia. Além disso, o relatório contém um resumo dos múltiplos e recomendações para as empresas de nossa cobertura;
  • Clique aqui para acessar o relatório

Internacional

Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Chips são o novo petróleo

  • Após a liberação dos consoles em 2014, empresas de games chinesas como a Tencent planejam expandir suas operações este mercado;
  • Walmart anuncia vaga para “especialista em criptomoedas” e gera barulho, assim como a Amazon há algumas semanas;
  • A Intel busca aumentar sua produção global de chips e roda o mundo em conversas com líderes políticos, visando incentivos para construção de suas novas fábricas;
  • Empresas de tecnologia compões 22% da capitalização de mercado e 16% de todos os lucros do índice S&P 500;
  • Acesse aqui o relatório internacional.

ESG

Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 17/08

  • Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do que o Brasil e o mundo falam sobre um tema que tem ficado cada vez mais relevante: ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança;
  • Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance histórica do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP;
  • Por que essas informações são importantes? Porque elas indicam os temas dentro da agenda ESG que estão sendo cada vez mais monitoradas por parte dos investidores e das empresas, e podem impactar os preços das ações de diferentes companhias. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


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