IBOVESPA -0,07% | 129.036 Pontos
CÂMBIO -0,14% | 5,80/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou praticamente de lado ontem, com 0,07% de queda, aos 129.036 pontos, com o mercado no aguardo do pacote de corte de gastos, após reunião entre o presidente Lula e alguns de seus principais ministros. A expectativa é que o pacote seja anunciado nesta terça-feira, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informar semana passada que as propostas podem ser anunciadas até hoje.
O principal destaque positivo do pregão na Bolsa brasileira foi a Azul (AZUL4, +8,7%), impulsionada por uma queda do Brent de 2,5% após notícias de que o embaixador de Israel nos EUA sinalizou um cessar-fogo com Hezbollah ‘em alguns dias’. Já o principal destaque negativo do pregão foi o Bradesco (BBDC3, -1,5%; BBDC4, -1,5%), após um banco de investimentos reduzir sua recomendação de para neutro.
Nesta terça-feira, serão divulgados o IPCA-15 de novembro e a ata da reunião do FOMC nos EUA. Pela temporada de resultados internacional do 3º trimestre, teremos Crowdstrike, Dell, e HP.
Renda Fixa
Na segunda-feira, as taxas futuras de juros no Brasil mostraram abertura na parte curta e fechamento na parte longa da curva. O DI jan/26 encerrou em 13,28% (alta de 3,0bps), enquanto o DI jan/27 fechou em 13,35% (queda de 2,5bps), o DI jan/29 em 13,125% (queda de 4,5bps) e o DI jan/31 em 12,97% (queda de 4,0bps). Esse movimento foi impulsionado pela queda nos rendimentos das Treasuries nos EUA e por informações sobre o pacote fiscal a ser anunciado. A pesquisa Focus trouxe piora nas estimativas de IPCA e Selic, renovando o pessimismo do mercado quanto à política monetária, resultando em alta moderada na ponta curta. Nos EUA, a escolha de Scott Bessent para o Tesouro derrubou as taxas das Treasuries, com rendimentos de dois anos em 4,27% (-10,7bps) e de dez anos em 4,28% (-14,1bps).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em queda (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: -0,1 %), em semana mais curta por conta do feriado de ação de graças, marcada pela divulgação da ata da última reunião do FOMC e do deflator PCE, medida de inflação preferida pelo Fed.
Bolsas no restante do mundo sofrem com expectativa de novos anúncios de tarifas. Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,6%) em semana de dados de atividade econômica e inflação na região, e as bolsas chinesas fecharam mistas, com queda na China continental e estabilidade em Hong Kong (CSI 300: -0,2%; HSI: 00,0%).
Economia
Donald Trump afirmou ontem que o governo dos EUA adotará tarifas de importação de 25% ao México e ao Canadá quando assumir a presidência dos EUA em 20 de janeiro, se os países não controlarem melhor as suas fronteiras. Com isso, o dólar (DXY) saltou, especialmente contra moedas dos países afetados, e segue tendência de valorização que já dura oito semanas.
O presidente eleito também ameaçou impor uma tarifa adicional de 10% sobre todas as importações chinesas até que Pequim interrompa o fluxo de drogas ilegais, especialmente fentanil, para os Estados Unidos. A sinalização reforça o risco de uma guerra comercial global sob a nova administração dos EUA.
No Brasil, será divulgada hoje a inflação do IPCA-15 de novembro. O mercado espera 0,50% ao mês, de acordo com a mediana da Bloomberg (intervalo de projeções entre 0,40% a 0,57%). Esperamos 0,53% ao mês. Acreditamos que os números de hoje indicarão que a inflação ainda se encontra consideravelmente acima da meta de 3,0%, se não acima do limite superior do intervalo da meta (4,5%).
O governo sinalizou que o tão aguardado conjunto de medidas para conter o crescimento das despesas está pronto, mas não está claro quando os detalhes serão anunciados.
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Economia
Trump ameaça elevar tarifas, elevando o risco de guerra comercial. No Brasil, o destaque é o IPCA-15, em meio as expectativas do pacote fiscal
- Donald Trump afirmou ontem que o governo dos EUA adotará tarifas de importação de 25% ao México e ao Canadá quando assumir a presidência dos EUA em 20 de janeiro, se os países não controlarem melhor as suas fronteiras. O presidente eleito também ameaçou impor uma tarifa adicional de 10% sobre todas as importações chinesas até que Pequim interrompa o fluxo de drogas ilegais, especialmente fentanil, para os Estados Unidos. A sinalização reforça o risco de uma guerra comercial global sob a nova administração dos EUA;
- O Federal Reserve – banco central dos EUA – divulga a ata da sua reunião do início de novembro, quando cortou as taxas de juros em 0.25pp. Esperamos que o Fed continue sinalizando cortes no futuro, embora a margem para uma flexibilização adicional da política monetária permaneça incerta, considerando que a economia continua forte e a inflação está ligeiramente acima da meta de 2,0%. De fato, o presidente do Federal Reserve Bank de Minneapolis, Neel Kashkari, normalmente com visões mais conservadoras, disse na segunda-feira que está aberto a reduzir novamente as taxas de juros em dezembro;
- No Brasil, será divulgada hoje a inflação do IPCA-15 de novembro. O mercado espera 0,50% ao mês, de acordo com a mediana da Bloomberg (intervalo de projeções entre 0,40% a 0,57%). Esperamos 0,53% ao mês. De acordo com as projeções coletadas pela Broadcast, o mercado espera que a média dos núcleos de inflação avance 0,38% ao mês. Acreditamos que os números de hoje indicarão que a inflação ainda se encontra consideravelmente acima da meta de 3,0%, se não acima do limite superior do intervalo da meta (4,5%). Assim, o IPCA-15 deve reforçar uma visão dura em relação aos passos futuros da política monetária;
- O governo sinalizou que o tão aguardado conjunto de medidas para conter o crescimento das despesas está pronto, mas não está claro quando os detalhes serão anunciados;
- Conforme divulgado ontem pelo Banco Central, a conta corrente do balanço de pagamentos externo do Brasil registrou déficit de US$ 5,9 bilhões em outubro, melhor que as expectativas (XP: US$ -7,4 bilhões; Mercado: US$ -6,2 bilhões). Apesar de um pouco melhor do que o esperado, o resultado significa um aumento significativo em relação ao déficit de 0,5 mil milhões de dólares registado no mesmo mês do ano passado. O saldo em conta corrente acumulado de 12 meses até Outubro apresentou um déficit de 49,2 mil milhões de dólares (-2,23% do PIB). O componente Serviços foi responsável por grande parte da diferença entre nossa estimativa e o resultado real das transações correntes.
Empresas
C&A (CEAB3): Atualizando as nossas estimativas após o 3T24
- Após os resultados do 3º trimestre da C&A, aproveitamos a oportunidade para atualizar nosso modelo, incorporando: (i) um sólido crescimento de vendas mesmas lojas (SSS) apesar da base de comparação desafiadora, já que a empresa continua a se beneficiar de iniciativas internas; (ii) maior margem bruta, principalmente devido ao mix de vendas; (iii) resultados financeiros mais pesados, em função de taxas de juros mais altas; e (iv) uma nova modelagem dos serviços financeiros;
- Como resultado, ajustamos nossas estimativas para 2025, elevando nosso preço alvo para o final de 2025 a R$18,0/ação;
- Mantemos nossa recomendação de Compra, pois vemos a CEAB como uma história de resiliência que deve continuar a se beneficiar de iniciativas estratégicas;
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Mineração & Siderurgia | Papel & Celulose | Bens de Capital: Uma abordagem de “esperar para ver” dos investidores estrangeiros
- Na semana passada, visitamos investidores na Europa e nos EUA, notando uma abordagem de “esperar para ver” em relação ao Brasil, ainda cautelosos com os riscos fiscais e o potencial resultado das próximas eleições presidenciais (embora o valuation pareça refletir a materialização de um cenário pessimista em vez de um otimista);
- Ao contrário de nossa última rodada de reuniões em Jun’24, a WEG não é mais um consenso, com vários investidores preocupados com o valuation, acreditando que ela já precificou o crescimento de lucros futuros impulsionado por T&D;
- Em relação à Embraer, enquanto muitos veem os múltiplos atuais como justos, um fluxo contínuo de notícias sobre novos pedidos permanece como um risco de alta para as ações.
- No lado das commodities, a Suzano parece ser o único nome com uma visão consensual otimista, respaldada por valuation descontado e uma assimetria em relação aos preços da celulose, enquanto uma visão negativa (e consensual) sobre a China limitou o otimismo em relação à Vale;
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Instituições Financeiras: Força nos mercados de capitais, neobancos, pagamentos e seguros
- Nesta segunda parte do resumo dos resultados do terceiro trimestre, apresentamos nossa visão sobre mercados de capitais, neobancos e fintechs, pagamentos e seguros. De modo geral, consideramos a temporada positiva. Embora a atividade dos mercados de capitais permaneça abaixo do ideal, as empresas se tornaram mais resilientes e estão conseguindo crescer tanto em termos de receita quanto de resultado;
- Os neobancos e as fintechs continuaram trazendo novos clientes e a alavancagem operacional melhorou ainda mais a lucratividade. A eficiência também desempenhou um papel importante para a B3, BR Partners e BTG;
- No setor de pagamentos, ambos registraram resultados sólidos, impulsionados por TPV, banking/crédito e receitas financeiras;
- Em seguros, os eventos não recorrentes foram deixados no segundo trimestre, e a CXSE retomou sua tendência de lucro líquido positivo. Para o quarto trimestre, não esperamos nenhuma mudança significativa. Portanto, esperamos outra rodada de resultados positivos em toda a linha;
- De modo geral, dentro desses segmentos, mantemos uma visão positiva sobre BRBI11, CASH3, STNE e PAGS, todas com recomendação de compra;
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Utilities | Impulsionando a Semana: Destaques do Setor
- Os principais temas abordados neste relatório são:
- O consumo de energia demonstrando um perfil resiliente em todas as regiões do país, com uma leve diminuição de -1,8% A/A em novembro de 2024;
- Os níveis de reservatórios demonstram uma melhoria em suas tendências nas regiões, favorecidos pelo início da temporada de chuvas;
- Dados recentes de Energia Natural Afluente (ENA) sugerem uma melhoria sequencial, especialmente no sistema Sudeste/Centro-Oeste;
- Os preços de energia de curto e longo alcançaram o nível regulatório mínimo, enquanto os preços de energia de longo prazo demonstram uma estabilização, refletindo os recentes desenvolvimentos hidrológicos;
- A agenda semanal da Aneel, que entre vários assuntos inclui o Pedido Administrativo apresentado pela Abradee solicitando a suspensão da aplicação de cláusulas dos Contratos de Concessão relacionadas à avaliação de critérios de eficiência para o ano de 2023; e
- Níveis de valuation atraentes para empresas de utilities com uma TIR real implícita média de ~12% para o setor;
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Braskem (BRKM5) | Feedback do Investor Day
- Hoje (25/11), a Braskem realizou seu Investor Day para discutir o ambiente atual do mercado e os principais tópicos relacionados ao seu plano de negócios e estratégia corporativa;
- Em relação ao mercado petroquímico global, a Braskem reconhece que o ciclo de baixa persistiu por mais tempo do que o inicialmente previsto e espera que os spreads petroquímicos permaneçam baixos em 2025;
- No entanto, a empresa acredita que o mercado já atingiu seu ponto mais baixo e prevê uma recuperação gradual impulsionada pelo crescimento da demanda, apesar das expansões de capacidade em curso, particularmente na China;
- Nesse ínterim, a estratégia corporativa da Braskem se concentra na implementação de iniciativas para maximizar a geração de caixa, como a priorização de investimentos, e para mitigar os impactos do ciclo de baixa da indústria;
- Clique aqui para o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Totvs, Constellation e outros quatro interessados fazem propostas pela Linx (Estadão);
- Bancos mantêm estável previsão de avanço do crédito em 2024 e sobem projeção para 2025 (Valor);
- Nubank recebe aprovação para consolidar operações na Colômbia em uma única empresa (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Totvs, Constellation e outros quatro interessados fazem propostas pela Linx (Estadão);
- Oi assina Termo de Adaptação da concessão da telefonia fixa (Telesíntese);
- Após reformular app, Vivo impulsiona negócios e relação com cliente (Telesíntese);
- Oi comemora fim da concessão “com atraso” e retomará arbitragem (Teletime);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Haddad diz que pacote sai esta semana após reunião ‘definitiva’ com Lula; ‘supersalários’ entram (Estadão);
- Após forte pressão, CEO global do Carrefour deve pedir desculpas ao Brasil; carta já está pronta (Valor Econômico);
- Na Guararapes, os resultados são realidade. O próximo passo é encantar o cliente (Bloomberg Línea);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- FII da HSI compra Hospital Vera Cruz; deals em saúde aquecem (Brazil Journal);
- Coleta de plasma bate recorde em dez meses de 2024 (Medicina S/A);
- Hospital Sírio-Libanês inaugura moderno laboratório de análises clínicas (Medicina S/A);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Copel vende R$ 450 milhões em 13 pequenas usinas para Grupo Electra (Valor Econômico);
- Senado analisa projeto de lei das eólicas offshore e ‘jabutis’ com custo bilionário aos consumidores (Valor Econômico);
- Eletrobras deve investir R$ 9 bi em 2024, triplo da média histórica, diz CEO CNN Brasil);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields rise as investors await Fed meeting minutes, key data (CNBC);
- Lucro das companhias dispara com PIB aquecido e melhora de eficiência (Valor Econômico);
- Após forte pressão, CEO global do Carrefour deve pedir desculpas ao Brasil; carta já está pronta (Globo Rural);
- Perspectiva do rating do IRB alterada para estável por estabilização de resultados; ratings ‘brAA+’reafirmados (S&P Global);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- ALLOS está de saída: Via Parque Shopping terá novo administrador focado no reequilíbrio financeiro do FII FVPQ11 (SiiLA);
- Fiagros crescem 124% em um ano, mas fatia do Agro no mercado de capitais recua no trimestre (Valor Investe);
- EXCLUSIVO: FII da HSI compra Hospital Vera Cruz; deals em saúde aquecem (Brazil Journal);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Trump prepara amplo pacote de energia; No Brasil, PL das eólicas offshore deve ser votado hoje no Senado | Café com ESG, 26/11
- O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território misto, com o IBOV andando de lado (-0,1%), enquanto o ISE avançou 0,5%;
No Brasil, (i) a Unipar levantou R$ 673 milhões com o BNDES para financiar a conclusão da modernização de sua planta de Cubatão – a maior parte dos recursos (R$ 400 milhões) veio do Fundo Clima, que tem R$ 10 bilhões do Governo Federal para emprestar para empresas investirem em projetos de descarbonização; e (ii) o Senado voltará a analisar nesta terça-feira (26) a proposta de marco legal das eólicas offshore, que, se aprovado na versão atual, deve impor um custo bilionário aos consumidores de energia elétrica do país, segundo dados da PSR, uma das consultorias mais respeitadas do setor – o PL 576/21 foi incluído na pauta da reunião da Comissão de Serviços de Infraestrutura marcada para hoje, com possibilidade de ser submetido a votação;
No internacional, a equipe de transição de Donald Trump está elaborando um amplo pacote de energia, previsto para ser lançado poucos dias após sua posse, que prevê a aprovação de licenças de exportação para novos projetos de gás natural liquefeito (GNL) e aumentaria a exploração de petróleo na costa dos EUA – segundo especialistas, o plano mostra que a produção de petróleo e gás será um dos pilares fundamentais da plataforma de governo do novo presidente; - Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
COP29 chega ao fim: O que você precisa saber?
- Dois dias depois do previsto, a COP29 foi dada como encerrada em Baku, no Azerbaijão, no dia 24 de novembro;
- Considerada uma COP ‘intermediária’, impactada por um contexto global de instabilidade geopolítica que levou a ausência de muitos líderes de Estado, a cúpula deste ano parecia estar destinada a poucas ambições desde o início;
- No entanto, apesar das expectativas modestas, reconhecemos que o evento conseguiu avançar em questões que antes estavam estagnadas, estabelecendo as bases para um maior otimismo com a próxima edição, a COP30 no Brasil;
- Neste relatório, o terceiro e último da nossa série relacionada à COP29, destacamos dois resultados que consideramos relevantes: (i) um novo acordo sobre financiamento climático no valor de US$ 300 bilhões por ano; e (ii) avanços nas regras do Artigo 6, abrindo espaço para um mercado global de carbono;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.
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