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Rali da NVIDIA, Tesla vs. Nio e bancos ESG

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem levemente positivas (EUA 0% e Europa +0,3%) enquanto investidores aguardam dados do desemprego americano, visando entender o rumo da economia e se há a possibilidade do Federal Reserve antecipar a redução do programa de compra de ativos. O petróleo subiu para US$ 75/barril, após o prolongamento da reunião da OPEC+ por falta de acordo entre suas lideranças quanto ao aumento da produção da commodity.

Coronavírus: O rápido contágio da nova variante do coronavírus (Delta) tem prejudicado o plano econômico de muitos países para reabrirem suas economias. Atualmente, a variante está presente em 85 países e estima-se que é 2x mais contagiosa que a versão original do vírus.  

EMPRESAS

O rali da NVIDIA: As ações da companhia acumulam ganhos neste ano e apresentam uma performance de +54% até o momento (em US$). Grande parte da apreciação do ativo foi gerada pela falta global de semicondutores (link) e a grande demanda por parte de mineradores de criptomoedas, que necessitam do poder de processamento de chips de última geração. Como resultado desta perspectiva, a empresa superou as expectativas do consenso no primeiro trimestre de 2021, com um salto de 84% em receitas ano contra ano e 109% em lucro líquido ano contra ano. 

Mais potencial de alta pela frente? Muitos analistas seguem otimistas com a companhia. Recentemente, o BMO Capital Markets elevou seu preço-alvo para US$ 1000/ação e, este aumento sucede recomendações de compra de outras relevantes instituições como Bank of America, Raymond James e Jefferies. Além disso, no dia 19 de julho a ação passará por um split de 1 para 4, significando que uma ação de US$ 800 se desdobrará em quatro de US$ 200. Apesar do split não gerar nenhum valor ou alterar o valuation do ativo, ele pode acabar apreciando por um viés de investidores, que por sua vez acreditam que a demanda pela ação tende a aumentar devido ao seu preço mais acessível.  

Tesla chinesa: A Nio entregou 8.000 carros em junho, apesar da recente escassez de chips, totalizando 22 mil automóveis no 2º trimestre. Os carros produzidos no 1º semestre do ano foram ~41.900, quase alcançando o total da produção do ano anterior de 43.728 carros. O forte desempenho do 2º trimestre veio apesar de uma queda nas entregas mensais em maio e abril - que a empresa atribuiu à escassez global de semicondutores. Desde o começo de 2021, as ações da Nio listadas nos EUA subiram +9%. A companhia normalmente entrega mais carros elétricos por mês do que outras duas startups de carros elétricos listadas nos EUA: Xpeng e Li Auto.

Guerra fria de carros elétricos? A China representa cerca de 44% do mercado global de EVs. A gigante da indústria Tesla ainda está na liderança global em termos de produção, tendo entregado 185 mil veículos elétricos no 1º trimestre. Do lado negativo, há riscos que o governo chinês passe a priorizar suas empresas domésticas, em meio às crescentes tensões EUA x China. Neste cenário, a Nio poderia se beneficiar com boas taxas de crescimento no longo prazo.

J.P. Morgan ESG: O banco anunciou aquisição da OpenInvest, uma start-up com foco em investimentos ESG. O objetivo final com a aquisição é otimizar a automatização para a criação de carteiras ESG personalizadas. Esta é a terceira aquisição do J.P. Morgan em 7 meses. O banco já administra US$ 2,4 trilhões em ativos da categoria e atende praticamente 50% dos lares americanos com seu banco de varejo.

Planos futuros: Além do ESG, o J.P. Morgan também aposta na digitalização do mercado financeiro e anunciou a intenção de lançar um banco digital no Reino Unido. Neste mês, o banco concordou em comprar a plataforma de gestão de fortunas britânica Nutmeg por cerca de £700 milhões e, em solo brasileiro, o gigante americano anunciou a compra de 40% C6 Bank.

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ANÁLISES

Fonte: Goldman Sachs

Temporada de ganhos no mercado americano? O Goldman Sachs compilou dados da performance do índice representativo da bolsa americana, o S&P 500, de 1985 a 2019. O resultado apresenta um efeito sazonal que ocorre no mês de julho. Suas duas primeiras semanas, em média, costumam mostrar a melhor performance do ano em termos de apreciação de ~1% de alta no índice. Historicamente, este é também o momento do ano em que o índice de tecnologia Nasdaq 100 começa a superar a performance dos seus pares. No acumulado do ano o S&P 500 está positivo +16,6% e investidores podem acompanhar estas semanas “mágicas” de julho, visando capturar um pouco dessa tendência de alta.

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