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Nasdaq + Amazon AWS – 🌎RADAR GLOBAL

Square muda de nome, Nasdaq contrata Amazon e vendas na Black Friday

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MACRO

Mercados globais amanhecem mistos (EUA +0,6% e Europa -1,2%) ainda reverberando a descoberta do primeiro caso da nova variante, Ômicron, nos EUA. Ações relacionadas a turismo, como companhias de cruzeiros e aéreas, encerraram o dia de ontem em forte queda. A OMS afirmou que as hospitalizações na África do Sul vêm aumentando, mas que ainda é cedo para afirmar se a nova variante é o catalisador destes novos casos mais severos. Na China (+0,3%) a bolsa encerra no positivo, indo na contramão dos mercados globais, com o anúncio da reabertura das fronteiras entre o país e Hong Kong, sinalizando flexibilização de sua política zero-covid. O petróleo (+2,2%) amanhece em alta à medida que investidores aguardam a reunião da OPEP+, que poderá desacelerar a produção da commodity para conter um possível excesso de oferta caso o avanço dos novos casos de COVID-19 cause novas paralisações globais.

Coronavírus: A variante Ômicron já foi encontrada em 24 países, e a Organização Mundial de Saúde afirma que embora tenhamos que aprender sobre a nova cepa, não há indicações de que a vacina já existente não é eficaz. Embora ainda estejamos nos “primeiros dias”, há indicações de alguns pacientes estão apenas com sintomas leves da doença.  

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EMPRESAS

Parceria de gigantes: A Nasdaq Inc. afirmou que planeja mover seus mercados norte-americanos para a plataforma de computação em nuvem da Amazon, o AWS, com início em 2022. A mudança ocorrerá em fases, inidiando-se pela Nasdaq MRX, seu mercado de opções. Com o tempo, a companhia pretende mover seus outros segmentos de negociação para os servidores do AWS. O objetivo da Nasdaq é se tornar “100% habilitada em nuvem”, de acordo com Adena Friedman, presidente executiva da empresa. 

A migração começa em 2022, mas a companhia possui meta de subir para a Cloud todos os seus 28 mercados americanos e Europeus nos próximos 5 anos e, até 2030, a sua totalidadeOs sistemas permitem que os usuários tenham acessos rápidos às necessidades de computação, com muito mais facilidade do que em seus próprios data centers, visto que o custo para a implementação de um serviço com capacidade computacional equivalente ao da Amazon seria elevado.  O diretor de tecnologia da Nasdaq, Brad Peterson, disse que mover o mercado para a nuvem traz mais segurança, maior confiabilidade, melhor escalabilidade ao intercâmbio e estabilidade do sistema. Consequentemente a mudança viabilizará maiores volumes de transações requisitadas sem sobrecarregar a bolsa.   

Square deve mudar seu nome para Block: A Square (S2QU34), empresa de serviços financeiros, anunciou nessa quarta-feira que irá mudar seu nome para Block a partir de 10 de dezembro. A mudança, que estava sendo discutida há mais de 1 ano, tem como objetivo abrigar os vários produtos da empresa – incluindo serviço de streaming de música Tidal, Cash App, TBD, e, claro, Square, sob uma marca. O novo nome também faz referência à estrategia da empresa em participar dos mercados de criptoativos e na tecnologia blockchain. A empresa detém cerca de US$ 220 milhões em bitcoins em sua tesouraria. Em agosto, a companhia iniciou uma nova unidade com o objetivo de construir uma bolsa baseada em blockchain para a negociação de criptoativos

A notícia chega cerca de um mês após o Facebook (FBOK34) mudar seu nome para Meta, refletindo o plano de Mark Zuckerberg para construir um mundo virtual chamado Metaverso. O ticker da empresa (SQ) na NYSE permanecerá o mesmo e. Ontem, as ações fecharam queda de -7% após prorrogação na votação dos acionistas do Afterpay quanto à aquisição pela Square por US$ 29bi.

TikTok aprimora formas de remuneração: O TikTok está lançando novas ferramentas de monetização para criadores de conteúdo em sua plataformaA rede social já permitia que os criadores aceitassem presentes virtuais durante transmissões ao vivo, e agora novos recursos permitiram que eles recebam presentes e pagamentos a qualquer momento. O recurso estará no portal “Creator Next”, que organiza os meios de monetização app em uma única plataforma. Além disso, estão expandindo o acesso ao Creator Marketplace, para conectar as marcas aos criadores de conteúdo para trabalhos personalizados. 

Em 2020 a companhia também inaugurou o Creator Fund, com o objetivo de remunerar seus criadores, tendo o valor inicial estimado para a campanha em US$200 milhões, mas com o sucesso da iniciativa, houve um aumento para US$ 1 bilhão no fundo para os EUA e US$ 2 bilhões para pagamentos globais em até 3 anos. O objetivo da empresa é estimular a criação de conteúdo e o uso da plataforma, para fazer frente ao seus rivais Facebook, Instagram e YouTube Shorts, que também estão na corrida para capturar novos talentos e aumentar o engajamento da plataforma.  

ANÁLISE

Fonte: Goldman Sachs

Vendas da Black Friday nos Estados Unidos: O gráfico acima mostra que, pela 1ª vez em mais de uma década, as vendas de Black Friday contraíram a/a, com cerca de -0,9% vs. o ano passado, quebrando a sequência de crescimento médio de +18% a cada ano desde 2015. De acordo com o Goldman Sachs um dos principais motivos teria sido que os consumidores estavam com um certo receio de falta de mercadorias e portanto teriam adiantado suas compras para o final de outubro e começo de novembro.

Com relação aos preços, segundo o banco, as atividades promocionais estavam abaixo do esperado para o fim de semana da Black Friday, com preços ligeiramente mais altos quando comparado com o ano passado, principalmente devido pressões inflacionárias e contratempos na cadeia de suprimentos global, bem como com o aumento do congestionamento portuário durante o terceiro trimestre e em outubro que acabaram fazendo com que os estoques das lojas diminuíssem. De acordo com a Adobe Analytics, as mensagens de falta de estoque nos sites dos varejistas aumentaram 124% até sexta-feira em relação aos níveis pré-pandêmicos. Eletrodomésticos, eletrônicos, suprimentos de limpeza e itens para casa e jardim têm as tiveram as maiores taxas de falta de estoque.

   

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