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🌎 Mundo em 60s: Fim da pandemia?

Para alguns, a pandemia está com os dias contados. Entenda o contexto global da reabertura econômica.

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Bolsas: Semana, em geral, positiva para os mercados globais. Nos EUA (S&P 500 +2,1%), dados inflacionários vieram abaixo das expectativas, acalmando investidores que esperavam uma escalada do Fed nas taxas de juros, o que vinha prejudicando principalmente ações de tecnologia (Nasdaq +1,4%), que se recupera da recente correção de mais de 10%. Do outro lado do Atlântico, a Europa (+7,6% no ano) é a região mais beneficiada pela recuperação das empresas de valor.

Setores:  Petrolíferas seguem líderes de performance no ano, acumulando 42% de alta até hoje. Ainda assim, essas empresas precisariam subir 12% para alcançar o patamar de preço pré-pandemia. Mas a semana foi positiva para todos os segmentos, com destaque para consumo discricionário (+5%), puxado por Amazon, Tesla, Booking e Nike.

Booking e Nike fazem parte de nossa Carteira Top 10 BDRs


Fim da pandemia?

A data é 11 de março de 2021 e São Paulo, o mais relevante estado brasileiro para a economia,  anunciou uma nova fase de confinamento após o 20º dia recorde no número de internados em UTIs, superando em 47% a quantia alcançada durante a 1ª onda. Os números brasileiros de infecções e fatalidades buscam novos patamares, acima dos 79 mil e 2,2 mil por dia, respectivamente. Como estamos em relação ao mundo? Vamos aos números:

Quando olhamos para as economias globalmente mais relevantes, ficamos otimistas com a recuperação, principalmente, do mundo desenvolvido. A região europeia, junto com os EUA, serão os primeiros players relevantes a se beneficiarem da reabertura econômica dado o acelerado ritmo de vacinação (EUA 0,29 doses/habitante; Suíça 0,11; Espanha 0,11; Alemanha 0,10; França 0,09). Israel, por exemplo, já vive um cenário de vacinação plena, que resultou numa diminuição drástica de infecções e fatalidades.

Fonte: JHU.

Desde o recorde diário de mortos em janeiro, Israel desabou o nº de vítimas quando ~40% de seu povo estava vacinado. Os EUA (29%) se aproximam rapidamente desta marca, com a média estelar de 2 milhões de inoculações/dia, mais uma vez provando-se à frente do seu tempo em termos de tecnologia e logística. Na Europa, os líderes são o Reino Unido, França, Espanha, Itália e Alemanha, que estão vacinando diariamente, uma média de 0,33 doses por 100 habitantes.

Já no Brasil, temos um progresso 50% mais lento que o europeu somado ao fato que o nosso principal imunizante é inferior aos utilizados nestes países, atrasando ainda mais o achatamento da curva de infecções e de mortes. Para se ter uma ideia, uma única dose da vacina da Pfizer confere 57% de imunidade, enquanto a CoronaVac alcança patamar de 50% apenas na 2ª dose. Outro imunizante da Johnson & Johnson, também aprovado nos EUA, se mostrou 66% eficaz em apenas uma injeção. Por consequência, nossa reabertura também será mais afetada.

E como isso impacta os investimentos?

O nome do jogo é diversificação: EUA, Reino Unido e Europa encontram-se numa posição privilegiada em relação ao resto do mundo e devem ser as mais beneficiadas desta “reabertura antecipada”. Portanto reforçamos a necessidade do investidor brasileiro buscar cada vez mais ativos internacionais (seja via BDRs, fundos ou produtos estruturados), pois uma carteira verdadeiramente global é capaz de reduzir riscos regionais ao mesmo tempo que captura tendências inacessíveis no mercado local.


#ProvaRápida – Autoridades americanas afirmaram que terão vacinas suficientes para 100% de sua população até o final de maio. Se o Brasil mantiver o ritmo atual, quando terá vacinado 50% da sua população?

a) Meados de julho 2021
b) Final de outubro 2021
c) Início de dezembro 2021
d) Final de fevereiro 2022

Resposta: c)

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