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Mais juros, riscos para 22 e pílula da Pfizer – 🌎Mundo em 60s

O que você precisa saber dos mercados globais nesta semana

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Bolsas: Empresas de tecnologia puxaram a queda da semana (Nasdaq 100 -3,1%) após o Federal Reserve anunciar uma postura mais contracionista, afetando principalmente as empresas de crescimento com baixas margens de lucro e as não lucrativas. Em segundo lugar, a China (-2,0%) continua volátil por conta de uma diversidade de riscos; além do setor imobiliário, desaceleração econômica e confinamentos, surgem novas preocupações quanto a possibilidade de delistagem de empresas chinesas das bolsas americanas por requisitos regulatórios.

Setores: Nos EUA, a alta foi puxada por setores menos impactados pela aceleração do tapering e do ciclo de alta dos juros e que também costumam ter boa performance em cenários inflacionários, uma vez que suas perspectivas de faturamento são correlacionadas com os aumentos de preço: saúde +2,2%, imobiliário +2,2%, bens de consumo +2,0% e utilidades públicas +1,7%.


As 5 histórias da semana

1. Os riscos para 2022

► Países emergentes são mais vulneráveis à alta de juros nos EUA. Normalmente, uma política mais contracionista do Fed resulta em um dólar mais forte e fuga de capital, podendo intensificar crises cambiais em economias emergentes.

► China: A crise do setor imobiliário somada à repetidos confinamentos e escassez de energia elétrica reduziram o crescimento do país, o que pode impactar negativamente os exportadores de commodities.

► Taiwan: EUA vs. China. As tensões entre os dois países podem escalar durante o ano de 2022 com Taiwan, o maior produtor de semicondutores do planeta e responsável por abastecer a demanda global das indústrias de smartphones e automóveis, no centro das atenções. De um lado, Xi Jinping deixou claras as suas intenções de "reintegração nacional" enquanto Biden convidou Taiwan a participar da Cúpula da Democracia, sem incluir a China na lista.

2. Caem as hospitalizações na África do Sul

Notícias positivas no país sobre a variante Ômicron: Até o momento, a nova cepa tem ocasionado menos hospitalizações se comparada com a Delta. Durante a 2ª semana da 4ª onda de infecções, apenas 1,7% dos casos de COVID-19 identificados resultaram na necessidade de hospitalização, valor inferior aos 19% registrados durante a onda Delta. Em contrapartida, a transmissibilidade tem se provado mais rápida, uma vez que já registra, no país, 20 mil casos/dia vs. 4,4 mil casos/dia durante o mesmo período da cepa anterior. Em termos de vagas em hospitais, as notícias também são boas uma vez que até o momento há 60% a menos de pessoas internadas em decorrência da doença quando comparamos com os picos ocorridos na 2ª e na 3ª onda. Os dados trazem uma perspectiva otimista para o restante do mundo, principalmente para os países que tiveram campanhas de vacinação bem sucedidas. Fatalidades: 90% delas ocorreram entre não-vacinados e parcialmente vacinados.

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3. Eficácia da pílula anti-COVID-19 da Pfizer

Novos estudos sobre a Paxlovid foram divulgados e trouxeram notícias positivas. Um deles, realizado em 673 adultos médios, demonstrou que o remédio não foi capaz de reduzir os sintomas causados pela doença, mas resultou em 70% menos hospitalizações no grupo medicado vs. o placebo. Em outro estudo, também divulgado nesta semana, o tratamento mostrou-se 89% eficaz contra a hospitalização de pacientes "não vacinados e de alto risco" quando utilizado dentro de 3 dias da aparição dos primeiros sintomas.

A Pfizer (PFIZ34) já deu início aos documentos de registro no regulador americano FDA, aumentando a possibilidade de ser aprovada antes da pílula da Merck (MERCK34), que já é utilizada emergencialmente no Reino Unido.

4. Fed dobra o ritmo de redução dos estímulos monetários

Num ano que registra a maior inflação desde 1982 nos EUA, o Federal Reserve anunciou que irá acelerar em direção ao fim de seu programa de estímulos responsável por imprimir mais de US$ 4,5 trilhões. Powell afirmou que deverá reduzir o programa de recompras em US$ 30bi/mês vs. os US$ 15bi/mês como era inicialmente planejado. Desta forma, o programa deverá ter fim no início de 2022 em vez de junho/julho.

Além disso, o documento da autoridade revelou que também pode haver uma aceleração no processo de subida das taxas de juros que atualmente estão próximas de zero. O dot plot sugere 3 altas de 0,25% ao longo do ano que vem. Nas novas projeções, também estão previstas mais 3 altas de 0,25% em 2023 e 2 em 2024, resultando numa taxa em 2,1% ao final do ano e em 2,5% ao final do ciclo de alta. Para nosso Estrategista Global, Alberto Bernal, o ciclo de alta se encerrará quando a taxa alcançar entre 1,75% e 2%, uma vez que prevê choques deflacionários e a normalização das cadeias produtivas como principais agentes da desaceleração da inflação.

5. Banco da Inglaterra sobe juros

O Banco da Inglaterra (BoE), pertencente ao G4, grupo dos principais Bancos Centrais do planeta composto também pelo Federal Reserve, Banco Central Europeu e Banco do Japão, anunciou sua decisão de subir a taxa básica de juros do país pela primeira vez em um período de 3 anos.

O BoE foi o 1º entre os grandes a iniciar o ciclo de alta, subindo a taxa de juros de 0,1% a.a. para 0,25% a.a. e também mudou o seu discurso, prevendo um cenário de inflação "mais persistente" e suspendendo a tese de "transitoriedade" previamente estabelecida. Bailey, presidente do órgao, afirmou que espera uma inflação anualizada de 6% nos próximos meses, 3x superior à meta estabelecida pela autoridade.

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