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🌎 RADAR GLOBAL: Guerra Fria espacial

Guerra Fria espacial, Google na Índia e pagamentos digitais.

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MACRO

Mercados globais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA +0,1% e Europa 0%). Apesar dos dados de emprego e bens duráveis americanos virem abaixo das expectativas, eles continuam reforçando que a recuperação econômica segue em curso. Biden anuncia apoio bipartidário no Senado para o pacote de US$ 950bi em infraestrutura (proposta inicial de US$ 4tri).

Coronavírus: OMS aponta que a população idosa precisará de reforço vacinal anualmente contra as variantes do vírus.  O estudo não fornece detalhes, mas mostra que novas mutações podem surgir e as vacinas seriam atualizadas regularmente para enfrentar essas ameaças. Atualmente, mais de 2,75 bilhões de doses foram administradas globalmente, o equivalente a 36 doses a cada 100 pessoas.

EMPRESAS

Guerra-fria no espaço: China planeja enviar astronautas para Marte em 5 missões entre 2033 e 2043, bem como possuir a sua própria base espacial, a fim de ultrapassar os EUA na nova corrida lunar. O 1º passo é usar robôs para explorar Marte e amostrar sua superfície e, após isso, o país planeja enviar astronautas ao espaço para construir uma base chinesa.

A anúncio vem após uma série de missões espaciais bem-sucedidas. O país iniciou a construção de sua própria estação espacial e no início deste mês enviou os primeiros astronautas para lá. Foi a primeira vez que a China enviou uma missão tripulada ao espaço desde 2016.

Olhando para o futuro: O rápido progresso da China no domínio das tecnologias espaciais é mais uma tentativa do Partido Comunista Chinês de criar prestígio doméstico e internacional, mas cria preocupações para políticos norte-americanos quanto à segurança do país, caso percam a sua liderança tecnológica. China insiste que suas ambições são pacíficas e está explorando a possibilidade de trabalhar com a Rússia para construir uma base de pesquisa na superfície lunar.  

Nos EUA, as empresas (ainda) não-listadas mais promissoras do mercado são a SpaceX (de Elon Musk) e a Blue Origin (de Jeff Bezos).

Google na Índia: Após investir US$ 4,5bi na empresa indiana Jio, visando a cooperação em iniciativas tecnológicas, as duas companhias acabam de anunciar o novo JioPhone. O produto contará com uma versão redesenhada do Android e tecnologia 4G. O novo smartphone busca ser acessível para poder substituir os sucateados telefones encontrados no país, que em sua maioria ainda utilizam tecnologia 2G. Além disso, o JioPhone serve como porta de entrada para os estimados 300 milhões de indianos que devem adquirir o seu primeiro celular até 2025.

Aposta asiática: Com a forte regulação na China, a gigante de tecnologia atualmente enxerga uma oportunidade na Índia. De acordo com o Statista, apenas 42% da população indiana possui um smartphone, e estima-se que o número salte para 46% ainda em 2021. Com o novo lançamento, o Google pretende facilitar a inclusão do restante da população no mundo digital.

O futuro dos pagamentos: Visa faz a aquisição da  fintech sueca Tink por US$ 2,1 bilhões, cujos serviços digitais conectam mais de 3.400 bancos e instituições financeiras na Europa. A empresa tem o objetivo de se estabelecer no mercado de “open banking” europeu, o qual facilita o acesso aos dados dos clientes em diferentes instituições, desde que haja consentimento do usuário. O novo negócio tem capacidade para potencializar a área de pagamentos e ocorre em meio a rápido desenvolvimento da tecnologia financeira na Europa.

Tendência: Recentemente, o J.P. Morgan concordou em comprar a gestora de fortunas europeia Nutmeg por cerca de US$ 1 bilhão, enquanto tenta estabelecer uma presença bancária digital de varejo no Reino Unido, que possui como concorrentes neste mercado, os “big-four”: HSBC, Barclays, Royal Bank of Scotland and Loyds Bank, os quais juntos, detém 75% de participação.

Do lado regulatório: A Visa abandonou no início deste ano a aquisição da fintech americana Plaid por US$ 5,3 bilhões, devido à contestações de autoridades, que alegavam que à empresa manteria ilegalmente um monopólio no mercado de cartão de débito online.

ANÁLISES

Fonte: J.P. Morgan

Apetite por risco? O J.P. Morgan fez um levantamento sobre a intenção de seus clientes em aumentar ou diminuir sua exposição a ações. 63% dos respondentes afirmaram que pretendem aumentar suas posições nos próximos dias/semanas, enquanto apenas 37% expressaram o desejo de reduzir. As respostas acabam causando uma leve surpresa devido à alta exposição a ações vista nos últimos trimestres e aos ruídos no cenário macroeconômico sobre tapering e inflação. Em contrapartida, esse movimento pode ser relacionado a decisão do Fed de manter inalterada a taxa de juros americana, mantendo os retornos de renda fixa menos atrativos.

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