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Elon Musk abandona aquisição do Twitter – 🌎 Radar Global

Sucesso da Ford pode bater de frente com Tesla, Estados Unidos estuda media que restringe produção de chips da China e Elon Musk rescinde compra do Twitter.

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem negativas (EUA -0,5% e Europa -0,4%) em semana marcada pelo início da temporada de resultados americana. Investidores monitorarão de perto o impacto da inflação nos balanços das empresas. Nesta semana já teremos os resultados da Delta Air Lines, J.P. Morgan, Citigroup, Morgan Stanley e Wells Fargo. Na China, ambos os índices CSI 300 (-1,7%) e Hang Seng (-2,8%) encerram em baixa após Shanghai reportar seu primeiro caso da subvariante BA.5 da Ômicron, catalisando novas medidas de testes em massa e lockdowns em regiões específicas da cidade. Além disso, o órgão regulador do mercado de capitais no país impôs novas multas sobre as empresas de tecnologia por não cumprirem com as regras antimonopólio. Dentre as ações mais afetadas pelas medidas em Hong Kong estão o Alibaba (-5,8%) e Tencent (2,9%), que possuem 17 das 28 transações irregulares reportadas.

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EMPRESAS

Elon Musk avisa ao Twitter que está rescindindo acordo: O bilionário Elon Musk, dono da Tesla (Nasdaq: TSLA, BDR: TSLA34), quer encerrar seu acordo de US$ 44 bilhões para comprar o Twitter (Nasdaq: TWTR, BDR: TWTR34), de acordo com uma carta enviada por um advogado em seu nome ao diretor jurídico da empresa na sexta-feira (8). Mas o presidente do conselho do Twitter, Bret Taylor, disse que a empresa ainda está comprometida em fechar o negócio pelo preço acordado e planeja buscar medidas legais para fazer cumprir o acordo.

As ações da empresa de redes sociais caíram cerca de 6% no after-market na sexta-feira. A carta alega que o Twitter não forneceu a Musk as informações comerciais relevantes que ele solicitou, como Ringler disse que o contrato exigiria. Musk disse anteriormente que queria avaliar as alegações do Twitter de que cerca de 5% de seus usuários ativos diários monetizáveis ​​(mDAUs) são contas de spam. Além disso, o documento também afirma que o Twitter violou o acordo de fusão porque supostamente contém “representações materialmente imprecisas”. Essa acusação é baseada na análise preliminar do próprio Musk de contas de spam na plataforma. O Twitter alega que não é possível calcular contas de spam apenas a partir de informações públicas.

O crossover elétrico Mustang Mach-E da Ford é um sucesso na indústria e pode bater de frente com a Tesla: A primeira tentativa real da Ford (BDR: FDMO34 | NYSE: F) em um veículo elétrico foi um grande sucesso entre os críticos. O Mustang Mach-E substituiu o Tesla Model 3 como Top Pick da Consumer Reports em fevereiro de 2022, além de ter vencido diversos outros prêmios. Todos os elogios estão ajudando a Ford a enfrentar a Tesla, a maior marca de EV’s nos EUA em termos de vendas.

A decisão da Ford de chamar seu primeiro EV de Mustang atraiu algumas críticas de puristas, com alguns argumentando que o veículo não é um Mustang real. Mas a Ford queria posicionar seu primeiro EV como um carro impetuoso e divertido que se baseia em sua herança. Os críticos também disseram que o Mach-E tem alguns recursos a seu favor, além de seu preço mais baixo, um sistema de entretenimento veicular mais fácil de usar, recursos superiores de assistência ao motorista e melhor confiabilidade.

Estados Unidos estuda possibilidade de proibir exportação de máquinas de fabricação de chips para a China: De acordo com a Reuters, O Departamento de Comércio dos Estados Unidos, que supervisiona a política de exportação, está discutindo ativamente a possibilidade de proibir as exportações de ferramentas de fabricação de chips para as fábricas chinesas que produzem semicondutores avançados, o que frustraria os esforços da China de fabricar mais produtos de última geração e restringiria os avanços da maior fabricante de chips do país, a SMIC. Contudo, a agência permitiria que essas as ferramentas fossem enviadas para fábricas pertencentes as empresas chinas, mas que fabricam semicondutores menos avançados, para não piorar o fornecimento de chips no mercado à medida que o mundo se recupera da escassez de semicondutores.

Se a ideia avançar, seria a primeira vez que o Departamento de Comércio adota oficialmente uma abordagem diferenciada por fábrica para a política de exportação, o que permitiria que o governo Biden reforçasse os controles de exportação nas fábricas mais tecnológicas da SMIC. Isso, por sua vez, ajudaria a promover o objetivo dos EUA de interromper o progresso da China em direção à fabricação de semicondutores de chips mais avançados, para proteger a competitividade dos EUA.

ANÁLISE

Fonte: Bloomberg

Ações de energia parecem estar perdendo seu brilho dentro do S&P 500: O gráfico acima, da Bloomberg, mostra que o setor de Energia vem perdendo o status de refúgio no S&P 500, uma vez que o grupo apresentou o pior desempenho no índice nas últimas cinco sessões. O S&P 500 Energy Index, índice que representa o setor, já caiu 22% desde seu pico em junho, contra uma queda o de cerca de 5% do S&P 500 no mesmo período. O desempenho foi pior até do que o petróleo, que caiu 14% desde 8 de junho (cotação do Petróleo do tipo WTI). Mas o que motivou essa queda? Nessa última semana, o governo dos EUA divulgou um aumento de 8,2 milhões nos barris de petróleo em estoque, uma notícia não muito positiva para o setor petrolífero, uma vez que parecem indicar um aumento de oferta. Além disso, outro fator que pesa sobre o setor é a perspectiva de recessão, cuja gravidade afetará os preços do petróleo e, por extensão, as ações de energia.

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