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Economia americana, Japão e França, Oracle, Warner Bros. Discovery e China | 🌎 Top 5 temas globais da semana

1. Economia Americana: Posições compradas em cortes 2. Japão e França: Mudanças nos governos 3. Oracle: Who wants to be a trillionaire? 4. Warner Bros. Discovery: O ticket dourado de Wall Street? 5. China: A grande muralha de chips

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1. Economia Americana: Posições compradas em cortes – Mais sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho derrubam taxa de títulos longos

2. Japão e França: Mudanças nos governos – Primeiro-ministro de ambos os países renunciam ao cargo

3. Oracle: Who wants to be a trillionaire? – Ações da Oracle sobem mais de 29,2% na semana e seu CEO passa a ser a pessoa mais rica do mundo

4. Warner Bros. Discovery: O ticket dourado de Wall Street? – Companhia pode receber proposta de aquisição e ações disparam na semana

5. China: A grande muralha de chips – Alibaba e Baidu se destacam com anúncios de chips próprios e captação de recursos para impulsionar AI

1. Economia Americana: Posições compradas em cortes

As últimas semanas trouxeram sinais claros de enfraquecimento no mercado de trabalho americano. A revisão do BLS mostrou essa semana que a economia americana criou 911 mil empregos a menos do que se pensava no período de março a agosto, revelando uma desaceleração mais forte do que a estimada inicialmente. A surpresa negativa veio em um momento já delicado, após a criação de apenas 22 mil vagas em agosto e a alta da taxa de desemprego para 4,3%.

Do lado da inflação, os dados trouxeram mensagem mistas. O índice de preços ao consumidor (CPI) de agosto avançou 2,9% no ano, puxado principalmente por alimentos, energia e moradia. Já o núcleo, mais relevante para o Fed, subiu dentro das expectativas (3,1% no acumulado de 12 meses). Em contrapartida, o índice de preços ao produtor (PPI) surpreendeu com uma queda de 0,1%, dando algum alívio ao quadro inflacionário. Em paralelo, o salto nos pedidos de auxílio desemprego para o maior nível desde 2021 reforçou a leitura de que o desaquecimento do mercado de trabalho está ganhando tração.

Outro ponto de atenção foi o bloqueio temporário pela justiça da tentativa de Trump de demitir a governadora do Fed Lisa Cook. O caso está expondo o debate entre Casa Branca e Fed, e reacendeu o debate sobre a independência da autoridade monetária, como já comentamos anteriormente. Cook segue em seu cargo, após a decisão judicial, e continuará participando da reunião da próxima semana, que será uma das mais sensíveis dos últimos anos.

Por fim, o conjunto de dados de inflação e enfraquecimento do mercado de trabalho deixam o Fed praticamente sem margem: o corte de juros em setembro é dado como certo, com o mercado precificando probabilidade de 94,5% para um corte de 5,5% para dois cortes. A percepção de fraqueza econômica também impactou as Treasuries, levando a taxa do título de 10 anos para baixo de 4%. Com isso, as curvas passaram por mais mista, com a taxa do título de 2 anos abrindo +5,5 bps e a de 10 anos recuando -2 bps.

2. Japão e França: Mudanças nos governos

A política foi a protagonista da semana, com mudanças de governo em duas das maiores economias desenvolvidas fora dos Estados Unidos: Japão e França. Ambos os países vivem períodos de instabilidade, marcados por sucessivas trocas de primeiros-ministros e dificuldades em formar maiorias estáveis no Parlamento. Ainda assim, os ETFs dolarizados das regiões apresentaram alta na semana devido às perspectivas de renovação política e sinais de acomodação macroeconômica.

No Japão, o primeiro-ministro Shigeru Ishiba renunciou após apenas um ano no cargo, pressionado por derrotas históricas nas eleições legislativas e pelo enfraquecimento do Partido Liberal Democrata (LDP). A saída abriu espaço para uma nova disputa interna marcada por nomes de peso, como Shinjiro Koizume, Sanae Takaishi e Yoshimasa Hayashi. A incerteza política coincide com um ambiente de inflação elevada e tensões comerciais com os Estados Unidos. A sucessão deve afetar o ritmo de alta de juros do Banco do Japão (BoJ), com apostas de que a próxima elevação fique apenas para 2026, diante da necessidade de preservar estímulos em meio à fragilidade política.

Na França, a crise ganhou contornos semelhantes. O premiê François Bayrou perdeu um voto de confiança no Parlamento após propor cortes de EUR 44 bilhões no orçamento para conter a dívida pública – hoje acima de 110% do PIB. Foi o quarto chefe de governo a cair em menos de dois anos sob a presidência de Emmanuel Macron, um sinal de dificuldade em lidar com um congresso fragmentado. Macron agora terá de indicar um novo primeiro-ministro – possivelmente Sébastian Lecornu, atual ministro da defesa – ou arriscar novas eleições legislativas, que podem fortalecer ainda mais o partido de Marine Le Pen, atualmente a principal força oposicionista na França.

Apesar do clima de incerteza institucional, os mercados reagiram de maneira surpreendentemente positiva. No caso japonês, investidores enxergaram espaço para maior estímulo fiscal e monetário, enquanto na França a percepção é de que as pressões da oposição podem forçar Macron a buscar maior moderação nos ajustes e abrir espaço para negociações que preservem algum grau de estabilidade fiscal. A leitura dos mercados foi de que, ao menos no curto prazo, não há risco sistêmico. Os acontecimentos locais combinados ao aumento da expectativa por um corte de juros nos EUA propulsionaram o EWJ (ETF dolarizado do mercado japonês) e o EWQ (ETF dolarizado do mercado francês), que avançaram +2,0% e +2,1%, respectivamente, refletindo tanto a visão de que a turbulência política já está precificada quanto o otimismo de que mudanças de liderança podem abrir espaço para novas agendas de crescimento.

3. Oracle: Who wants to be a trillionaire?

O mercado de tecnologia ganhou um novo protagonista nesta semana. A Oracle entregou um resultado que surpreendeu pela força de sua operação em nuvem, mesmo tendo ficado ligeiramente abaixo das expectativas em receita e lucro. O destaque foi o salto de 359% em seu backlog de contratos, alcançando impressionantes US$ 455 bilhões, impulsionado por acordos multibilionários com empresas como OpenAI e Google. O entusiasmo foi imediato: as ações da Oracle (ticker: ORCL) dispararam +25,5% durante a semana, adicionado US$ 244 bilhões em valor de mercado e levando a companhia a se aproximar da marca de US$ 1 trilhão.

Esse movimento histórico teve um efeito direto sobre a fortuna de Larry Ellison. O cofundador da Oracle, que ainda detém mais de 40% da empresa, viu sua riqueza pessoal crescer em mais de US$ 100 bilhões em apenas um dia, ultrapassando Elon Musk no ranking global e se tornando, pela primeira vez, o homem mais rico do mundo. A ascensão de Ellison é simbólica: fruto do crescimento concreto da empresa em inteligência artificial e infraestrutura em nuvem, áreas nas quais a Oracle tem se consolidado como peça central da corrida tecnológica.

O contraste com Elon Musk não poderia ser mais evidente. Enquanto a Oracle cresce e transforma backlog em valor de mercado, a Tesla amarga o ano em quedas, com sua participação de mercado caindo para o menor nível desde 2017 e vendo suas ações acumularem perdas de dois dígitos em 2025. Ainda assim, o conselho da montadora apresentou um pacote de compensação que pode tornar Musk o primeiro trilionário em dólares da história, caso atinja metas ambiciosas, como levar o valor de mercado da Tesla a US$ 8,5 trilhões. Para dimensionar, se alguém recebesse 1 dólar por segundo sem parar, demoraria mais de 31 mil anos para acumular US$ 1 trilhão – o que, para efeito de comparação, representa a distância temporal em relação à hoje de quando a humanidade começava a domesticar plantas e animais.

Dessa forma, a discrepância chama atenção. De um lado, Ellison se torna o homem mais rico do mundo graças ao desempenho tangível de sua empresa, que cresce em contratos reais e na demanda explosiva por serviços relacionados à AI. Do outro, Musk se apoia em promessas grandiosas e um plano de compensação difícil de atingir, enquanto sua empresa perde espaço em um mercado cada vez mais competitivo. A comparação entre Oracle e Tesla evidencia a diferença entre gerar valor presente com bases sólidas e apostar em projeções ainda distantes, um debate que deve seguir no radar dos investidores.

4. Warner Bros. Discovery: O ticket dourado de Wall Street?

A notícia que movimentou Hollywood e o mercado nesta semana foi a preparação de uma proposta de aquisição da Warner Bros. Discovery (ticker: WBD) pela recém-formada Paramount Skydance (ticker: PSKY), em um movimento liderado por David Ellison e financiado em grande parte pela fortuna de seu pai, Larry Ellison (CEO da Oracle, sobre a qual comentamos no tema #3). O plano seria adquirir a companhia inteira, incluindo o estúdio Warner Bros., a HBO e a CNN, em uma transação majoritariamente em dinheiro. O anúncio sacudiu o mercado de mídia e abriu espaço para especulações sobre uma nova rodada de consolidação no setor.

O interesse surge em um momento em que a Warner se preparava para dividir suas operações entre TV a cabo tradicional e streaming/estúdios. Antecipando esse desmembramento, a Paramount Skydance busca se posicionar antes de uma eventual disputa com gigantes como Amazon ou Apple, que poderiam entrar na corrida pelos ativos de entretenimento. O negócio também adicionaria escala em streaming, unindo a HBO Max com o Paramount+, e fortaleceria a posição combinada frente a líderes como Netflix e Disney.

Ainda que nenhuma oferta formal tenha sido apresentada até agora, os efeitos já foram sentidos no mercado. As ações da Warner Bros. Discovery dispararam +56,1% na semana, enquanto a própria Paramount Skydance subiu cerca de +25,3%. Segundo o NY Post, o CEO David Zaslav estaria se posicionando para um possível leilão competitivo, mirando uma avaliação de US$ 40 por ação. Caso esse patamar não seja alcançado, ele pretende usar a valorização extra para reforçar investimentos em conteúdo, em conversas que já teriam envolvido Amazon, Apple e Netflix.

Apesar dos riscos, enxergamos a notícia como positiva para a Warner Bros. Discovery, que tem lutado para reduzir dívida e ajustar seu portfólio desde a fusão de 2022. A possibilidade de ser adquirida em um momento de fragilidade reforça o valor estratégico de seus ativos e abre novas perspectivas de valorização. Mantemos, portanto, uma visão construtiva sobre as ações da WBD, que continuam em nossa carteira Top Ações Globais XP como uma das apostas de consolidação e recuperação no setor de mídia e entretenimento.

A Warner Bros. Discovery faz parte da Carteira Top Ações Globais XP

5. China: A grande muralha de chips

Não apenas de Estados Unidos vive o noticiário de inteligência artificial: a China tem conquistado protagonismo, e nessa semana duas gigantes da tecnologia do país, Alibaba e Baidu, aceleraram suas apostas em inteligência artificial. Ambas não apenas surpreenderam o mercado ao anunciar captações bilionárias de recursos por meio de emissões de bonds e notes, como também ganharam manchetes ao revelarem que já estão usando chips próprios no treinamento de seus modelos de IA – um passo estratégico que marca um afastamento gradual da dependência da Nvidia, em meio ao ambiente de incerteza e restrições impostas pelos Estados Unidos.

A Alibaba (ticker: BABA) anunciou uma emissão de US$ 3,2 bilhões em convertible bonds, a maior do tipo neste ano, com prazo até 2032. Quase 80% do valor será destinado à expansão e modernização de seus data centers, fortalecendo a divisão de cloud computing, enquanto o restante apoiará iniciativas em e-commerce. A notícia vem acompanhada de uma promessa de investimentos de mais de 380 bilhões de yuans (US$ 53 bilhões) em IA nos próximos três anos. Suas ações subiram +14,4% durante a semana, acumulando uma impressionante valorização de +82,9% no ano.

No caso da Baidu (ticker: BIDU), a empresa anunciou a emissão de notas em yuan no mercado offshore, parte de um plano maior de levantar mais de US$ 3 bilhões para sustentar sua frente de IA. A reação foi imediata: as ações em Hong Kong subiram +12,6% na semana, ampliando ganhos de quase 9% na semana anterior, após resultados que mostraram crescimento em produtos de IA, mesmo em meio a desafios no core business. O otimismo se apoia na expectativa de monetização gradual dos seus modelos Ernie, em um cenário de forte competição interna.

Além da frente financeira, ambas as companhias avançaram no campo tecnológico ao iniciarem o uso de chips próprios para treinar modelos de AI. A Alibaba já utiliza internamente seus processadores em modelos menores, enquanto a Baidu testa seu chip Kunlun P800 no treinamento de versões do Ernie. Embora ainda dependam parcialmente das GPUs da Nvidia, esse movimento sinaliza maior autonomia e resiliência frente às restrições de exportação. O resultado foi uma forte performance das ações de ambas nesta semana, refletindo o otimismo dos investidores com a capacidade das duas em financiar, desenvolver e escalar suas apostas em inteligência artificial.

Alibaba e Baidu fazem parte da Carteira Top Ações Globais XP

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