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Comentário Internacional: pior semana desde 2008, Fed e BCE vão agir

CENÁRIO GLOBAL Esta última semana foi marcada como a pior desde 2008 para as bolsas globais, enquanto os mercados esperam uma reação dos principais Bancos Centrais, podendo estimular o crescimento global que poderá ser ainda mais impactado devido os efeitos do coronavírus, sobretudo na atividade na Ásia e Europa. O Fed anunciou que o coronavírus […]

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Banco Central Americana (Fed)

CENÁRIO GLOBAL

Esta última semana foi marcada como a pior desde 2008 para as bolsas globais, enquanto os mercados esperam uma reação dos principais Bancos Centrais, podendo estimular o crescimento global que poderá ser ainda mais impactado devido os efeitos do coronavírus, sobretudo na atividade na Ásia e Europa.

O Fed anunciou que o coronavírus apresenta riscos crescentes para a atividade e que pretendem agir para sustentar a economia americana, com potencial corte de 50 pontos-base nas taxas de juros até a próxima reunião em 18 de março. Enquanto isso, o BCE segue movimento reduza as taxas de juros em 10 pontos base em meados de Abril.

A OCDE reduziu previsão de crescimento do PIB global em 2020 de 2,9% para 2,4%, indicando o pior nível desde 2009. Por outro lado, a instituição prevê que o PIB global se recupere em 2021 e cresça 3,3% (ante previsão anterior de 3,0%). A projeção de 2020 foi afetada principalmente pela desaceleração de economias asiáticas, e por ora, a OCDE não vê grandes impactos nas economias ocidentais. O rendimento dos Títulos do Tesouro americano de 10 anos atingiu o menor nível histórico de 1,07%, enquanto o ouro sobe mais 1,5% (US$ 1.608,00).

Macro: Na China, o PMI industrial medido pela IHS Markit/Caixin caiu de 51,1 em janeiro para 40,3 fevereiro, confirmando o impacto negativo da economia chinesa em virtude do coronavírus.

Política: a vitória contundente em primária na Carolina do Sul reanimou candidatura do ex-vice-presidente de Obama, Joe Biden. Após o resultado, aumentaram as chances do candidato disputar a indicação com Bernie Sanders. Destacamos também a desistência de dois candidatos: Pete Buttigieg, que venceu em Iowa, e o empresário Tom Steyer. Amanhã, na Super Terça-Feira, serão realizadas primárias em 14 estados e um território, alocando 34% dos delegados democratas. Após esta data podemos ver a corrida se afunilar ainda mais.

EMPRESAS

Temporada de resultadosHoje teremos: Unilever, JD.com, StoneCo, JOYY, Grocery Outlet Holding, GreenSky, Intra-Cellular Therapies e Air Transport Services Group.

Cisco: segue com rodada de corte de empregos, pois o fabricante global de equipamentos de rede enfrenta desaceleração do crescimento das vendas devido à incertezas sobre a econômica global e consequente redução de investimento ou CAPEX alocados para Tech por parte de grande parte das empresas. Para se ter uma ideia, as projeções da própria empresa são de queda de 1,5% nas receitas de março e -3,5% A/A no 1T20. Assim como Apple e Microsoft nas últimas duas semanas, a Cisco afirmou estar alerta para possíveis impactos do surto do coronavírus. Considerando seus atuais 75.000 funcionários, o grupo segue focado em diversificar parte de suas receitas, atualmente muito dependente da fabricação de roteadores e outros equipamentos de rede,  para serviços de software.

Twitter: A gestora de recursos ativista Elliott Management indicou quatro novos diretores na Twitter, considerando sua posição de aproximadamente US$ 1bi na empresa. Esta ação provavelmente envolveria a substituição do co-fundador Jack Dorsey, que iniciou uma segunda passagem como CEO da empresa em 2015. Além de seu cargo no Twitter, Dorsey lidera a Square Inc., uma empresa de tecnologia financeira que ele também foi  co-fundador. A princípio, a discussão ainda parece amigável junto a atual diretoria.

AstraZeneca, Merck MRK e Pfizer: alguns dos maiores fabricantes de medicamentos do mundo começaram a alertar que seus negócios podem ser afetados pela disseminação do coronavírus, enquanto o fornecimento de certos medicamentos ou vendas poderão ser afetados caso o surto se estenda até abril. Para evitar quaisquer interrupções nos suprimentos da China, essas empresas começaram a procurar fontes alternativas de suprimentos para medicamentos.

O Walmart e a Verizon Communications estão em discussões para equipar as 4.700 lojas da maior varejista nos EUA com tecnologia 5G. A Verizon conseguiu construiu uma rede 5G mais rápida do que a média de seus principais competidores no segmento, e isso está sendo visto como ligeiro diferencial por grande parte do mercado.

Huawei: em meio a ataques do governo Trump, a gigante chinesa segue em discussão com dirigentes em Washington na tentativa de atenuar a percepção negativa sob a empresa. Entre os contatados estão Abbe Lowell, advogado que representou o genro do presidente Trump, Jared Kushner, e Marcus Brauchli, ex-editor executivo do Washington Post e ex-editor-chefe do WSJ. A Huawei segue tentando anular os esforços de Washington para excluí-los das implementações da rede 5G em todo o mundo. Enquanto isso, os gastos com lobby da Huawei aumentaram significativamente no ano passado, com a contratação de empresas conhecidas como Steptoe & Johnson e Squire Patton Boggs. A Huawei é a maior fabricante mundial de equipamentos de telecomunicações e a segunda maior fornecedora de smartphones, à frente da Apple e atrás da Samsung, embora a maioria de seus produtos esteja efetivamente indisponível nos EUA após um relatório do congresso que considera ameaças para a segurança da informação no país.

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