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Comentário Internacional: Bolsas em alta após Trump sinalizar reabertura e Senado avançar em acordo

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CENÁRIO GLOBAL

Nesta manhã, mercados internacionais operam em alta após discurso otimista de Trump e senado americano sinalizar consenso em importantes tópicos do pacote estimulativo. Nos EUA, futuros do S&P 500 negociam no limite de alta de 5%, bolsas na Europa sobem quase 6%, enquanto mercados asiáticos também fecharam para cima, com Japão, China e Hong Kong em alta de 7,1%, 2,7% e 4,5%, respectivamente. Preços de petróleo ouro também voltam a se recuperar, e o dólar cede em sinais de redução de estresse financeiro.

Em seu discurso ontem a noite, Trump fez 18 referências a reabrir a economia nos EUA. O presidente disse que a "cura" (lockdown por tempo indeterminado quebrando a economia, gerando desemprego e até depressão e suicídio) pode acabar sendo pior do que o problema (vítimas do vírus). Reforçou o sucesso inicial no uso da hidroxicloroquina como parte do tratamento, e argumentou que países com alta incidência de malária (onde se toma hidroxicloroquina com frequência) tem poucos casos de coronavírus. Tudo indica que Trump não está disposto a deixar a economia americana trancada por mais de 14 dias, sendo que uma semana já se passou - as implicações para o mercado da possível reabertura deveriam ser positivas. Pesquisa do The Hill aponta aprovação de 61% sobre como Trump está lidando com a crise.

Mnuchin, Secretário do Tesouro, anunciou que o Fed tem a capacidade de financiar até US$ 4tri de empréstimos para negócios afetados pelo COVID-19. Mercados falam em "ajuda ilimitada" após Jerome Powell, presidente do Fed, declarar que não há limite de compras para ativos do tesouro e hipotecários.

Coronavírus: 384 mil contaminados e quase 17.000 mortes.

Dados Macro – EUA: PMIs às 10:45h e venda de imóveis às 11:00h.

EMPRESAS

General Electric anuncia corte de 10% do pessoal da área de aviação, cerca de 2.500 funcionários. O setor de turbinas à jato é o maior e mais lucrativo da empresa, produzindo e reparando os equipamentos para aeronaves da Boeing e da Airbus. Ação respondeu negativamente, com queda de 6%.

PepsiCo contrata 6.000, Papa John’s quer 20.000 e Domino’s 10.000. Companhias do setor de alimentos estão expandindo a força de trabalho para garantir a disponibilidade de produtos nas prateleiras e nos serviços de entrega, visto que restaurantes foram obrigatoriamente fechados em alguns estados, aumentando a demanda por delivery, e alguns supermercados sofreram com falta de produtos. Pizza e Netflix parecem ser o refúgio do americano médio.

Enquanto a demanda do setor de alimentos aumenta, a das farmácias explode. A CVS Health Corp, rede de drogarias de US$ 70bi de valor de mercado e 9.900 lojas, anunciou contratação de 50.000 funcionários  para suprir a necessidade dos clientes por serviços e produtos de saúde. No caminho oposto, startups do Vale do Silício aceleram cortes de empregados para reduzir a queima de caixa tão predominante neste tipo de negócio.

Morgan Stanley reitera recomendação de compra para Nike. Após reduzir as expectativas de lucros para 2020, refletindo os impactos do coronavírus e possível prorrogação das Olimpíadas, acredita agora que a queda dos preços é uma oportunidade de compra, visto que a tese de valorização no longo prazo se mantém inalterada.

Softbank fechou em alta de 19%, após anunciar plano de venda de ativos avaliados em US$ 41bi, sinalizando o fim da sequência de aquisições e ajustando parte de seu balanço patrimonial endividado. Sensato.

ANÁLISES DE MERCADO

Desempenho na semana passada: índice de ações globais MSCI World caiu 12%, mercados emergentes superaram em 2,5% o desempenho dos desenvolvidos, petróleo caiu 20% e ouro caiu 2%. Revisões negativas até o momento de lucro por ação para o ano de 2020 foi de -5% nos EUA e -8% na Europa.

A fuga dos investidores do mercado de dívidas corporativas causou a queda mais rápida do mercado de crédito já vista na história. A oferta foi muito maior do que a demanda, drenando a liquidez e aumentando a busca por dólar na tentativa de neutralizar este risco.

Depois da Bolha da Internet, o índice NASDAQ 100, composto por mais de 54% de empresas de tecnologia, continua desempenhando muito acima do S&P 500 ano após ano. Desde 1990, o índice composto por Apple, Facebook, Microsoft, Alphabet, Intel, Adobe, entre outras gigantes de tecnologia, performou 300% sobre o índice mais tradicional do mercado americano.

A superioridade dos retornos de empresas de tecnologia ainda tem muito espaço para se desenvolver, em especial em ambiente de isolamento social como o atual, e com o legado de mudanças estruturais que o mesmo deixará, à medida que mais pessoas passam a trabalhar, estudar e consumir online.

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