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Bitcoin vs. inflação – 🌎RADAR GLOBAL

Uso do Bitcoin em ambiente inflacionário, Apple no metaverso e queda de vendas da Volkswagen.

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem sem direção definida (EUA +0,1% e Europa -0,1%) enquanto investidores digerem os dados da inflação ao consumidor americana, vindo em 7% no acumulado anual, sendo este o seu maior valor desde 1982. Ainda nos EUA, hoje pela manhã serão divulgados dados sobre a inflação ao produtor (PPI). No campo da pandemia, casos semanais atingem recorde de 15 milhões globalmente com o rápido avanço da variante Ômicron, segundo a Organização Mundial da Saúde. Na China, o índice de Hang Seng (+0,1%) encerra levemente positivo em dia marcado por realização de lucros após a sequência de ganhos das empresas de tecnologia e o retorno das preocupações com a pandemia ao radar dos investidores. Por fim, o Bitcoin (+0,3%) amanhece em leve alta, negociando próximo aos US$ 44 mil, após valorização nesta quarta-feira em consequência dos dados da inflação, que por sua vez reviveram o debate sobre a criptomoeda servir como defesa em ambiente inflacionário.

Coronavírus: A Casa Branca pretende tomar medidas nesta para acelerar a disponibilidade de tratamentos para a Covid-19, como o medicamento Paxlovid, da Pfizer. Em meio a uma onda de casos da nova variante Ômicron, o número de hospitalizações com casos confirmados de Covid-19 ultrapassou 140 mil pessoas nesta terça-feira, superando o pico registrado no último inverno. Em contrapartida, estudos preliminares do CDC apontam que pessoas hospitalizadas com a Ômicron costumam permanecer cerca de 1,5 dias no hospital, uma duração inferior aos 5 dias da variante anterior.

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EMPRESAS

Alta do Bitcoin revive debate sobre o ativo ser um hedge contra a inflação: O Bitcoin ultrapassou patamar dos US$ 44mil pela primeira vez em uma semana, registrando uma alta de 3,3% durante o dia, já que a maior inflação dos Estados Unidos em 39 anos, cerca de 7% em 2021, reviveu o debate sobre a criptomoeda servir como proteção contra o aumento dos preços ao consumidor. Outras criptomoedas também subiram na quarta-feira após a divulgação dos dados. O Ethereum consolidou uma alta de aproximadamente 4,5% no meio da tarde de ontem, enquanto o Bloomberg Galaxy Crypto Index, índice que foi projetado para medir o desempenho das maiores criptomoedas negociadas em dólar subiu 3,5%.

Para Noelle Acheson, head de markets insights da Genesis Global Trading, a alta do Bitcoin neste momento não ocorreu devido ao ativo ser considerado um instrumento de proteção contra a inflação, mas sim por ter acompanhado a alta nos ativos de risco. O movimento de risk-on dos investidores ocorreu uma vez que a inflação veio em linha com as projeções, sugerindo que o cenário de aumento da taxa de juros já precificado pelo mercado deverá se concretizar, sem a necessidade de altas adicionais. Ainda assim existe um debate sobre o Bitcoin ou qualquer outra criptomoeda ser um bom hedge de inflação, mesmo que analistas e investidores notáveis ​​o considerem como tal. Alguns argumentam que o Bitcoin não existe há tempo suficiente para ter seu status de hedge inflacionário, enquanto outros acreditam que ele é muito volátil. Em meio a esse debate, na Turquia, que sofre com uma alta inflação, a população recorre a compra de criptoativos, entre elas o Bitcoin, para se proteger. Os volumes de negociação de criptomoedas usando a lira saltaram para uma média de US$ 1,8 bi por dia, de acordo com a empresa de análise de blockchain Chainalysis.

Entrada da Apple (AAPL34) no metaverso? Especulações sobre investimentos da Apple no metaverso em 2022 têm empolgado os investidores, que acreditam em uma nova oportunidade de crescimento para a empresa nos próximos anos, tendo estimulado o aumento de preço de suas ações nos últimos meses. Embora haja a possibilidade, a companhia não diz muito sobre seus planos futuros, mas o presidente executivo da Apple, Tim Cook, tem elogiado a tecnologia de realidade estendida e tem dito ser importante para o futuro da companhia. Assim, os analistas acreditam que a adição dos novos produtos relacionados ao ambiente vitural poderão benéficos ao ecossistema de hardware, software e serviços virtuais atuais da big tech.

O analista Toni Sacconaghi, da Bernstein, afirmou recentemente que a Apple poderá fabricar 22 milhões de dispositivos de realidade estendida até 2030, o que poderia aumentar a receita da companhia em 4% ao longo dos próximos anos. Além disso, a venda destes dispositivos possui potencial para representar mais de 20% de sua receita total até 2040. Porém, nada está definido para a empresa, embora seus concorrentes no mercado, Meta e Microsoft já estejam comercializando headsets VR e AR, já havendo planos agressivos de crescimento no setor. Investidores seguirão monitorando os próximos passos da Apple para aferir se investimentos em realidade estendida serão o próximo catalisador de crescimento da empresa.

Queda nas vendas da Volkswagen: O Grupo Volkswagen anunciou nesta semana os menores números de vendas dos últimos 10 anos em 2021, realizando um total de 8,9 milhões entregas. A crise de abastecimento global foi um dos principais pontos de retração da companhia, que prejudicou grande parte das montadoras mundialmente com a falta de semicondutores. A marca da Volkswagen teve uma queda de 8,1% nas suas vendas no ano passado, e uma queda ainda maior de 14,8% na China, embora tenha tido certo sucesso nas vendas de carros elétricos. Olhando para o futuro, a companhia prevê a normalização da produção apenas para o segundo semestre de 2022, podendo recuperar suas vendas sem os gargalos nas cadeias de suprimentos. 

A empresa parece ter ido na contramão dos resultados das concorrentes, que por sua vez se beneficiaram do aumento do consumo de veículos na China após três anos de baixa no setor. As vendas robustas no país foram impulsionadas por veículos elétricos e híbridos, que representaram 15% das vendas totais, mas apenas 5,1% das entregas do Grupo Volkswagen. Por outro lado, nos Estados Unidos, as vendas da companhia desempenharam um crescimento de 15% no ano passado, ultrapassando 375 mil veículos em comparação a 2020 com 325 mil. Com a normalização da cadeia de abastecimento, a companhia deverá passar por uma recuperação nas suas vendas, porém para que a empresa não perca relevância no mercado, um maior volume de lançamentos de veículos elétricos parece se tornar essencial para o desenvolvimento futuro da empresa, dado a crescente relevância do segmento em mercados chave.

ANÁLISE

Fonte: J.P Morgan

Bons fundamentos das empresas de software: O gráfico acima, do JP Morgan, mostra que possivelmente neste momento exista uma desconexão entre o comportamento das ações de software e os fundamentos das companhias. Embora o desempenho das ações do setor de software seja de -21,7% desde o pico de novembro, as estimativas de crescimento de receita para os próximos 12 meses (NTM Revenue Growth) aumentaram significante, para cerca de 28%.  O banco aponta que mesmo diante do atual cenário, o mercado parece continuar acreditando que as empresas do segmento apresentam fortes fundamentos.

Essa queda no desempenho do setor parece ser uma combinação de temores do aumento nos casos de COVID-19 em todo o mundo, além de preocupações iminentes de aumento das taxas de juros, crescimento da inflação e interrupções na cadeia de suprimentos. Dessa forma, mesmo com expectativas de crescimento apresentadas no primeiro parágrafo, alguns múltiplos do setor vêm apresentando contração juntamente com desempenho das ações. O múltiplo de valor da empresa/vendas para o segmento geral de software caiu para 9,9x em relação ao valor máximo de 12,5x, registrado em janeiro de 2021. Por fim, a análise do JP também mostra que o grupo com pior desempenho em software durante correções de mercado de 15% ou mais, tende a ser empresas consideradas small caps, pois apresentam margens operacionais negativas e valuations de receita ou fluxo de caixa acima da média da indústria de software, já que são empresas com grandes perspectivas de crescimento e grande parte do seu valor está na perpetuidade

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