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🌎 RADAR GLOBAL: Apple Health

Apple em saúde, parceria da Amazon e fast-food na pandemia.

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MACRO

Mercados globais amanhecem levemente negativos (EUA -0,3% e Europa -0,4%) enquanto investidores digerem o último comitê monetário do Federal Reserve, que surpreendeu o consenso com uma indicação de que as taxas de juros podem voltar a subir em 2023, antes do que era esperado. Além disso, oficiais começaram a discutir a possibilidade de diminuir o ritmo de seu programa de compras de ativos.

Coronavírus: A União europeia adicionou 8 novos territórios em sua lista de “países seguros”, aumentando a flexibilidade para estrangeiros viajarem para a Europa. Dentre os incluídos: EUA, Taiwan, Hong Kong.

EMPRESAS

Apple Health: Durante a gestão do CEO Tim Cook, a gigante multiplicou por 8x o seu orçamento de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), totalizando US$ 20 bilhões anuais. Com foco em saúde, a ambição da empresa é de revolucionar o sistema americano de saúde, no qual, segundo o COO Jeff Williams: “o paciente não vai ao médico 363 dias no ano, e encontra-o apenas quando algo está errado”.

A companhia tem o objetivo de provar que a utilização de seus dispositivos de monitoramento, softwares e serviços serão capazes de melhorar a saúde das pessoas por um custo mais baixo, tornando-se um modelo para outros sistemas de saúde.

Além da Apple, a Amazon também busca reduzir os “custos da saúde” com a Amazon Pharmacy, na venda de remédios com desconto para membros Prime. A gigante do varejo também deve estender seu sistema de atendimento médico virtual para funcionários para os 50 estados americanos.

A Amazon (AMZO34) acaba de firmar uma parceria com a Vodafone (V1OD34), uma empresa de telecomunicações, para fornecer edge computing para clientes corporativos no Reino Unido em sua plataforma de nuvem AWS (Amazon Web Services). A tecnologia é capaz, através de realidade aumentada e machine learning, de analisar dados e identificar problemas no local em que ocorreram. Em veículos autônomos, por exemplo, esta tecnologia pode ser utilizada para reconhecimento de objetos ao redor do automóvel.

Liderança em um mercado atrativo: De acordo com a Gartner, o mercado de serviços de nuvem apresenta um crescimento elevado. O investimento das empresas nesse tipo de serviço deve crescer de US$ 258bi para US$ 305bi em 2021, representando um aumento de 18%. A AWS lidera o mercado, com fatia de 32%, seguida pela Microsoft Azure e Google Cloud com 19% e 7%, respectivamente.

Fast-food na pandemia: Durante a crise, 90% das refeições do McDonald’s foram originadas via drive-thru e pedidos online. Estas modalidades cresceram significativamente durante a pandemia, auxiliando numa recuperação mais rápida ao passo que restaurantes convencionais foram mais prejudicados. Em 2021, as ações do McDonald's já sobem 10%, concedendo a empresa um valuation de US$ 183 bilhões.

O aprendizado: Burger King e Taco Bell começam a investir em novos locais com menos assentos e focados na experiência para viagem. Estimativas calculam que o mercado de fast food gere US$ 647bi globalmente. Olhando para frente, no entanto, o CEO do McDonald’s acredita que as vendas presenciais não irão diminuir e reafirma sua convicção de que a “experiência de uma refeição é um ato social”.

ANÁLISES

Fonte: J.P. Morgan

Super quarta, como se posicionar? Semana movimentada para os mercados globais com o Federal Open Market Committee (FOMC) nos EUA. O Fed manteve inalterada a taxa de juros, como esperado, mas começaram a “discutir sobre discutir sobre a redução do programa emergencial de compras de títulos”, de acordo com Powell. Em 2014, mercados presenciaram um panorama similar pós crise de 2008, o qual foi batizado de "taper tantrum". A tabela mostra os setores que obtiveram o melhor desempenho nesse cenário na Europa e nos EUA. Vencedores: Setores cíclicos, como consumo discricionário, industrial e TI. Perdedores: Bens de consumo, imobiliário e utilidades públicas.

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