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Amazon busca investimento bilionário no setor de saúde – 🌎 Radar Global

Amazon entra na disputa pela Signify, Zoom desacelera após a pandemia e Pinduoduo planeja expansão para os EUA.

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem mistas (EUA +0,2% e Europa -0,1%) à medida que as preocupações com as perspectivas econômicas globais e a probabilidade de um posicionamento mais hawkish do Jerome Powell ganham força. Investidores seguem no aguardo do pronunciamento do líder do banco central americano no simpósio de Jackson Hole, nesta sexta-feira. Na Europa, a prévia do PMI composto da zona do euro registrou 49,2 pontos em agosto, levemente acima dos 49 pontos esperados pelo consenso da Reuters, mas ainda em campo contracionista. Ainda em solo europeu, o abastecimento de gás foi novamente comprometido ao passo que um importante oleoduto do Cazaquistão, que passa pela Rússia, foi danificado. Na China, o índice de Hang Seng (-0,8%) encerra em seu menor patamar dos últimos 3 meses, puxado por uma fraca temporada de resultados. Até o momento, cerca de 40% das empresas do índice reportaram seus resultados com uma decepção agregada de -11% nos lucros vs. as estimativas dos analistas, de acordo com a Refinitiv.  

Confira as expectativas para os resultados das empresas dos Estados Unidos nessa temporada
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EMPRESAS

Amazon busca investimento bilionário no setor de saúde: A Amazon está entre entre as empresas na disputa para adquirir a Signify Health, uma companhia que usa análise de dados e tecnologia para ajudar planos de saúde, grupos médicos e sistemas de saúde com atendimento domiciliar. A Signify parece ser alvo de aquisição de diversas outras empresas e, estimativas apontam que toda esta concorrência porderá avaliar a Signify em US$ 8 bilhões. Até o momento outras gigantes além da Amazon, como a CVS, também já expressaram interesse na compra da companhia. Contudo, não há garantia de que algum deles chegará a um acordo com a Signify, que também vem explorando outras alternativas estratégicas.

Caso a Amazon obtenha sucesso com a nova aquisição, o acordo marcaria a segunda incursão da Amazon no setor de saúde nos últimos meses. Em julho, a gigante do comércio online também concordou em pagar US$ 3,9 bilhões pela 1Life Healthcare, que opera uma clínica de cuidados primários sob o nome One Medical. Vale ressaltar que o novo CEO da companhia, Andy Jassy, afirmou recentemente que a expansão da Amazon no setor de saúde é uma prioridade, logo, estas aquisições refletem os esforços da companhia para conseguir penetrar nesta indústria.

Zoom não consegue manter crescimento após pandemia: Os resultados da Zoom mostraram que sua transição de uma ferramenta essencial da era Covid para uma plataforma de negócios corporativos levará mais tempo do que o esperado. A receita do segundo trimestre aumentou 7,6% a.a., para US$ 1,1 bilhão, em linha com o consenso, mas o menor crescimento ano a ano já registrado pela Zoom. O lucro ajustado, foi de US$ 1,05 por ação, levemente acima da estimativa média de 92 centavos. Os ventos de cauda proporcionados pela pandemia parecem perder força e a empresa agora passa por um período de normalização da demanda. Embora o Zoom tenha dito que está gerando uma porcentagem crescente de receita com clientes corporativos, a fabricante de software não adicionou tantos no segundo trimestre fiscal quanto os analistas esperavam.

No período encerrado em 31 de julho, a empresa informou ter 204,1 mil clientes corporativos vs. 205,8 mil esperados pelos analistas, representando um aumento de 18% em relação ao ano anterior. O crescimento da companhia parece esfriar à medida que a competição se intensifica com plataformas como o Microsoft Teams. A empresa também cortou sua previsão de receita anual para US$ 1,1bi vs. US$ 1,2bi do consenso da Bloomberg, dizendo que está perdendo vendas de consumidores e pequenas empresas mais rapidamente do que o previsto. As ações caíram para um mínimo de US$ 87 em negociações prolongadas após fecharem em US$ 97,44 em Nova York. No ano, as ações já acumulam queda de 47%.

Pinduoduo poderá entrar no mercado dos EUA, marcando sua primeira expansão internacional: A Pinduoduo, uma das maiores operadoras e-commerce da China, está se preparando para entrar nos Estados Unidos, em sua primeira expansão internacional, segundo a Bloomberg. A empresa sediada em Xangai está procurando novas formas de crescimento no momento em que sua economia doméstica desacelera e, seguirá os passos de empreendimentos internacionais de sucesso como Shein e AliExpress. Tendo isso em vista, o mercado dos EUA oferece uma saída atraente para usar internacionalmente sua infraestrutura e rede comercial existentes. Atualmente, a empresa estaria preparando seus parceiros comerciais para a mudança.

A Pinduoduo possui um histórico de execução impressionante e poderá incomodar empresas locais nos EUA. A companhia inovou no altamente competitivo espaço de varejo na Internet da China, trazendo práticas de e-commerce que ajudaram a construir uma base anual de usuários ativos de mais de 880 milhões. Contudo, os riscos regulatórios ainda são grandes e a Pinduoduo não deve enfrentar um caminho fácil pela frente. A companhia está sujeita tanto ao escrutínio regulatório chinês quanto às demandas de auditoria dos EUA para que continue negociando suas ações em solo americano.

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ANÁLISE

Fonte: Pew Research Center

O TikTok se estabeleceu como uma das principais plataformas online para adolescentes dos EUA: O gráfico acima, da Pew Research Center, mostra que em pesquisa feita com adolescentes americanos de 13 a 17 anos, o TikTok disparou em popularidade desde sua estreia na América do Norte e agora é uma das principais plataformas de mídia social entre os adolescentes. Cerca de 67% dos adolescentes afirmam utilizar o TikTok e, cerca de 16% pontuam estar na rede quase constantemente. Enquanto isso, a proporção que usa o Facebook, plataforma que era altamente dominante entre na pesquisa de 2014-15, caiu de 71% para os 32% de hoje.

O YouTube lidera o cenário online de 2022 entre as plataformas cobertas na pesquisa, sendo usado por 95% dos adolescentes. O estudo também explora a frequência com que os usuários estão em cada uma das cinco principais plataformas online: YouTube, TikTok, Instagram, Snapchat e Facebook. 35% dos entrevistados dizem que estão usando pelo menos um deles “quase constantemente”. Em termos de engajamento, o TikTok e o Snapchat estão liderando, seguidos pelo do YouTube.

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