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Comentário Internacional: Memorial Day e Alibaba

Panorama semanal, análises de cenário internacional e ações globais

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CENÁRIO GLOBAL

Bolsas americanas estão fechadas hoje devido ao feriado de Memorial Day, uma homenagem que surgiu originalmente para relembrar os soldados que morreram durante a Guerra de Secessão nos EUA e se tornou um dia para relembrar todos os soldados perdidos em guerras. Com o Reino Unido também fechado, é um dia de baixa liquidez nos mercados internacionais. Bolsas na Europa e futuros do S&P 500 abriram em alta, após fechamento positivo na Ásia.

China deve acelerar legislação autoritária em Hong Kong antes que as eleições do legislativo em setembro permitam que mais governantes pró-democracia formem uma base capaz de bloquear avanços de Xi no país.

Coronavírus: Dólar a R$ 5,50 Trump restringe entrada de brasileiros nos EUA.

Macro: Alemanha entra em recessão com PIB caindo 2,2% (pior resultado desde a crise de 2008). O país teve restrições menos rígidas que outros na Zona do Euro e iniciou seu processo de reabertura parcial em 20/4.

EMPRESAS

Temporada de resultados 1T20 – Sexta:

Alibaba: Positivo. Apesar da pandemia, faturamento no segmento de varejo cresceu 19% e o total veio 22% maior, com lucro líquido 56% acima do esperado, demonstrando aumento na utilização de comércio eletrônico no curto prazo (e possívelmente duradouro). Destaque para o setor de computação em nuvem, que cresceu 58%, mas ainda possui margens negativas.

Enquanto muitas empresas retiram ou rebaixam o guidance, Alibaba reafirmou um agressivo guidance de crescer faturamento em 27% no ano. O gráfico abaixo mostra empresas (globalmente) com mais de US$ 5bi de valor de mercado que suspenderam o guidance:

Fonte: AlphaSense

Mesmo assim, ações caíram 6% no dia. Por quê? Guerra Fria 2.0: governo americano pode aprovar lei exigindo que “empresas comprovem que não são controladas por governo estrangeiro”, colocando em risco a listagem da Alibaba em bolsa americana.

ANÁLISES DE MERCADO

Maiores e mais fortes: Os resultados do primeiro trimestre explicitaram o abismo entre grandes e pequenas empresas e suas respectivas capacidades de absorver os impactos econômicos da crise. As grandes cresceram lucros em média 9%, e quando adicionamos empresas menores na cesta, o lucro passa a cair 42%. Essa crise será mais um passo em direção a consolidação de mercado e formação de monopólios e oligopólios.

Fonte: Bloomberg

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