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Onde Investir – Fevereiro de 2021

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O ano começou agitado, marcado principalmente por movimentos de investidores varejo comprando papeis pouco líquidos e grandes fundos de investimentos no exterior que operam vendidos esses mesmos papeis. Em grupos organizados na internet, pessoas físicas compraram quantidades de papeis suficientes para que grandes hedge funds tivessem que interromper suas operações. O VIX, mais conhecido como índice do medo, alcançou os 37 pontos na última quarta-feira (27/jan.) Este é o maior patamar desde outubro de 2020 e algo mais próximo ao visto em 27/2/2020, quando a bolsa americana registrava 27% de queda desde o pico. Foi um mês negativo para renda variável em geral: Ibovespa encerrando o mês com uma queda de 3,21% e a bolsa americana (S&P 500) apresentou retorno de -1,16%. No entanto, mantemos nossas alocações em ativos de risco dado que esses ruídos em nada afetam nosso cenário de longo prazo.

Pela primeira vez o time de economia publicou não só o cenário esperado para 2021, mas também para 2022 no relatório Brasil Macro Mensal (https://conteudos.xpi.com.br/economia/brasil-macro-mensal-cenario-de-22-depende-dos-avancos-de-21/). Atualmente em 2% ao ano, o time projeta que o ciclo de alta da Selic deve começar em agosto que a esta deve chegar a 3% no final deste ano, e atingir a marca de 4% no final de 2022. Sobre a inflação há expectativa que esta fique em 3,4%, próxima a meta e que o PIB em 2022 aumente 2,0%, após um crescimento de 3,4% em 2021.

Riscos doméstico associados as incertezas políticas dadas as eleições da câmara e senado, somadas a preocupações em relação a dinâmica da trajetória da dívida, pressionaram o câmbio neste início do ano. No entanto, o modelo estrutural do time de economia espera que a moeda termine 2021 em 4,9, dando continuidade no movimento de depreciação em 2022, encerrando o mesmo em 4,8. No modelo consideram não só o aumento de juros no país como comentado acima, mas também fora do país além de um dólar mais fraco em relação a uma cesta de moedas globais.

O cenário atual está altamente volátil, a dispersão das expectativas de preço dos é um dos fatores de influência para tal, logo a volatilidade não resulta apenas em riscos, mas sem dúvidas em mais oportunidades. As melhores recomendações nesse cenário são: Mantenha sua carteira diversificada em diferentes classes de ativos e permaneça investido. O caixa aplicado no CDI rende menos que a inflação hoje em dia. Portanto, manter uma grande parcela em caixa do seu patrimônio – além da Reserva de Emergência – irá levar a perda garantida de patrimônio.

 

 

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