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Carteira Destemida (Agressiva) – Novembro 2023

O perfil destemido é indicado para clientes que estão no topo do perfil agressivo, e que sabe exatamente o que quer: ser sócio das melhores empresas do mundo ao lado dos melhores executivos.

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A política de investimentos Destemida é recomendada para investidores com perfil Agressivo que já compreenderam o conceito de risco e por isso possuem alto grau de tolerância, e isso serve tanto para aqueles investidores que (i) sabem que para capturar boas oportunidades a volatilidade pode ser uma boa aliada (ii) já possuem compreensão sobre as diversas classes e alternativas de investimentos mas preferem maior exposição a ativos de renda variável, ou para aqueles investidores que (iii) desejam alocar recursos para um prazo maior do que 8 anos e por isso possuem tolerância as volatilidades. Com a dinâmica mais agressiva de alocação, essa carteira busca potencializar o retorno mesmo que isso signifique maior volatilidade no portfólio.

Acreditar que a volatilidade pode trazer oportunidades exige uma análise dos fundamentos de cada investimento realizado, por esse motivo a alocação destemida não mede esforços para alavancar os riscos, já que abre a mão da liquidez para obter maiores retornos na alocação. A alocação do portfólio busca diversificação geográfica como o pilar principal de retorno, trazendo equilíbrio em diferentes setores e dinâmicas de rentabilidade. A alocação busca retornos no longo prazo, já que possui exposição a ativos de alto risco.

Confira carteiras recomendadas para todos os perfis:

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O que vimos do mês anterior

Mais um mês ruim para os ativos de risco internacionais e brasileiros. Os mercados em geral tiveram perdas em outubro justificadas tanto pela seguida reprecificação de juros nos Estados Unidos, com as altas das Treasuries, quanto pela cautela com a guerra no Oriente Médio, entre Israel e o Hamas.

O rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA de 10 anos atingiu seu ponto máximo dos últimos 16 anos durante o mês, acima dos 5,0%, mas encerram o mês em 4,93%. Já no que tange a guerra, houve uma constante ameaça da escalada do conflito, com possível envolvimento de outros países da região, mas que não se materializaram até então.

Por fim, ne cenário global, a resiliência da economia americana também marcou outubro, com diversos dados econômicos que foram divulgados ao longo do mês vindo mais fortes do que o esperado, reforçando a tese de juros mais altos por mais tempo, que poderiam causar uma desaceleração mais firme da economia dos EUA no horizonte à frente.

Na zona do euro, dados recentes reforçam que o ciclo de aperto monetário pode ter terminado. Os últimos dados de inflação surpreenderam para baixo e os de atividade econômica permaneceram fracos.

Na China, permanecem as perspectivas de crescimento mais lento. Os dados agregados continuam a sugerir que a atividade econômica não recuperou conforme o esperado na reabertura pós-covid, mesmo com os esforços contínuos do governo para impulsionar o crescimento.

Com todo esse pano de fundo, o desempenho das bolsas internacionais foi majoritariamente negativo. O S&P500 caiu 2,2%, o Nasdaq teve queda de 2,8% e o MSCI ACWI, índice global, fechou com queda de mais de 3%.

Apesar de ter passado por picos de preços ao longo do mês, o petróleo fechou outubro em patamar inferior ao do começo do mês, antes do conflito Israel-Hamas. Apesar dos riscos geopolíticos estarem altos, um mundo com atividade econômica em desaceleração parece estar se sobrepondo na formação dos preços da commodity.

Os mercados locais também sentiram todos os efeitos acima vindos de fora e ainda por cima voltaram a se preocupar com a questão fiscal brasileira depois de falas do Presidente da República e do Ministro da Fazenda do Brasil nos últimos dias do mês.

Do lado positivo, as últimas leituras do IPCA trouxeram sinais favoráveis, sugerindo uma trajetória consistente de desinflação. Além disso, os dados recentes de atividade econômica vieram abaixo do esperado, apontando para variação negativa do PIB no 3º trimestre deste ano.

Nesse contexto, a maioria dos ativos brasileiros fechou outubro com variação negativa ou abaixo do CDI. Até mesmo o IFIX que vinha se mostrando mais resiliente a esse cenário teve variação de -1,97%. Junto com ele o Ibovespa, que caiu quase 3% no mês, mas ainda acumula alta de 3,1% em 2023. Por fim, o dólar seguiu ganhando força frente ao real e subiu 0,29%.  

Muitas variáveis em jogo nos fazem acreditar que em alguns momentos não fazer nada também pode ser a melhor decisão.

Onde alocar os recursos nesse cenário?

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