Selection Ações Globais: os primeiros passos do veículo que investe nos melhores do mundo

É improvável cogitarmos investir em algo que não tenha boas perspectivas de retornos positivos (ou, se não oferecer, deveria, no mínimo servir como uma boa proteção para a carteira). Mensalmente, publicamos o relatório 5 anos em 5 min e nele indicamos quais os retornos esperados para cada classe de ativo nos próximos 5 anos. Tomando como base esse relatório, no nosso cenário otimista, o retorno esperado para ações globais sem exposição cambial (“RV Global Hedged”) é de 9,2% ao ano. Já no cenário negativo, o retorno esperado é de 11,4% ao ano, ao passo que o retorno do Ibovespa é de apenas 3,6% a.a. (abaixo até do retorno que esperamos da inflação).

Olhar a correlação entre os diferentes ativos da nossa carteira é uma maneira de avaliarmos se estamos diversificando de verdade, ou seja, diminuindo o risco – ou se estamos apenas incluindo mais ativos ao portfólio de maneira ineficiente. Nos últimos 5 anos, o Ibovespa e o índice de ações globais MSCI ACWI apresentaram uma correlação de 0,68, um valor relativamente baixo se considerarmos que a média dos fundos de ações ativos da indústria local* apresentaram uma correlação de 0,96 com o Ibovespa no mesmo período.

* Segundo o índice IQT Ações Ativo

Quando comparamos o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, ao principal índice das bolsa globais, o MSCI All Countries World Index (MSCI ACWI), fica clara a desproporção setorial entre eles.

Enquanto os setores mais associados à economia “antiga” estão nas últimas posições do MSCI ACWI, setores como “Consumo Não Discricionário”, “Materiais Básicos” e “Energia”, no Ibovespa, estão nas primeiras colocações. O setor cujo peso é maior no MSCI ACWI é o de Tecnologia da Informação (21,89%), enquanto esse mesmo setor é o penúltimo colocado (1,3%) no Ibovespa. Essa diversificação é essencial para que haja uma complementaridade a uma eventual carteira focada em ações brasileiras, cujo mercado ainda tem muito a evoluir.

Num período ainda relativamente curto e com predomínio da recuperação das ações globais, notou-se retornos dos principais índices serem puxados por setores com menor peso nas carteiras dos gestores ativos, em geral. Nesse contexto, o Selection Ações Globais rendeu, entre seu início em 23/11/2020 e o fechamento de junho, 15,05%, contra retorno de 18,12% do MSCI ACWI.

Atualmente temos oitos fundos investidos: quatro fundos globais (Morgan Stanley Global Opportunity Adv Master IE FIA, Morgan Stanley Global Brands Advisory FIA IE, Wellington Ventura Advisory FIA IE e Trend Bolsas Globais FIM), um focado em Estados Unidos (MS US Advantage Master Advisory FIA IE), um focado em Europa (Wellington European Equity FIA IE), um em Mercados Emergentes (Ashmore EM Equity FIA IE) e, por fim, um temático (AXA WF Digital Economy FIA IE).