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Private Equity: oportunidade de diversificação e retornos atrativos através de seleção eficiente de safras e gestores

Convidamos o time de gestão da Neo para falarmos sobre investimentos em Private Equity

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Os fundos de Private Equity (PE) têm se tornado cada vez mais notórios entre os investidores brasileiros, emergindo como fonte alternativa de retornos superiores e com baixa correlação com outras classes de investimento, permitindo acesso a bons ativos e diversificação em relação ao mercado de ações listadas na B3.

A despeito da popularização, a penetração deste mercado no Brasil ainda beira o patamar de 1/10 (um décimo) de países como EUA e Inglaterra, em termos de participação do PIB, o que nos mostra que ainda estamos no início de um ciclo de crescimento. No País há mais de 20.000 empresas passíveis de serem investidas por um fundo de PE (nos mais variados setores), enquanto na B3 hoje existem cerca de 400 empresas listadas, concentradas em um espectro setorial mais restrito.

As lições aprendidas pelos maiores investidores do mundo nesta classe de ativos podem ser aplicadas igualmente pelo investidor pessoa física no Brasil, principalmente a de tratar esta classe de ativos como um bom colecionador de vinhos, que seleciona cuidadosamente os melhores produtores de regiões distintas, e diversifica seus investimentos em diferentes safras. Em PE, costumamos também usar o termo “safra”, nesse caso para determinar o ano do primeiro aporte de capital em investimentos, utilizando-se recursos comprometidos por investidores destes fundos.

Quais são as características dos fundos de Private Equity aqui no Brasil?

Um típico fundo de Private Equity tem duração inicial de 10 anos, sendo os 5 primeiros anos o “período de investimento”, e os últimos 5 representando o “período de desinvestimento”. Durante os primeiros 5 anos, o gestor chama o capital comprometido pelos seus cotistas à medida que o necessita para realizar investimentos em novas empresas. Este capital investido retorna aos investidores do fundo à medida em que o gestor desinveste dos ativos, o que costuma ocorrer durante período de desinvestimento, muito depois do início da safra do fundo.

O ano da safra pode ter influência significativa na rentabilidade final do fundo, pois tudo mais constante, o ciclo econômico no momento dos investimentos e desinvestimentos pode ter impactos relevantes nos preços de entrada e saída das empresas do fundo, afetando o retorno obtido em cada um dos ativos investidos pelo fundo. Para um investidor de longo prazo, tentar prever os ciclos econômicos pode ser um exercício infrutífero.

Ao invés disso, o investidor pode concentrar esforços em (i) fazer um bom planejamento da quantidade de recursos que planeja direcionar para esta estratégia, estabelecendo uma alocação alvo de longo-prazo em Private Equity como percentual do seu patrimônio, (ii) selecionar bons gestores e (iii) diversificar em diferentes safras.

A alocação alvo depende do perfil do investidor e da necessidade de liquidez. Segundo relatório da Preqin nos EUA, a média de alocação de diferentes tipos de investidores foi de 11% em 2020, sendo que Family Offices possuíam uma alocação média acima de 20%, enquanto fundos de pensão privados e seguradoras, alocação abaixo de 5%, dada a necessidade de liquidez em prazos mais curtos. Um bom planejamento ajuda também o investidor a ter maior convicção em suportar eventuais intempéries na carteira, o que é possível de acontecer em qualquer investimento de risco.

A próxima fase de um bom programa é a diversificação de safras, alocando o capital comprometido em um período entre 3 e 5 anos. Em um exemplo hipotético, se um investidor planejou alocação alvo de R$ 1 milhão em PE, a diversificação em 5 aplicações de R$ 200 mil em anos diferentes (em fundos diferentes de bons gestores), reduz de forma significativa o risco em comparação ao investidor que comprometeu 100% da sua alocação em um único gestor, em apenas 1 ano. Isso porque o primeiro investidor amenizou os efeitos pontuais macroeconômicos e setoriais sobre a carteira como um todo.

Os maiores investidores do mundo já descobriram há décadas a importância do Private Equity para se obter retornos superiores e descorrelacionados das carteiras de fundos líquidos, e vêm cada vez mais aperfeiçoando os seus programas de investimentos, alocando em regiões distintas, setores e estratégias diferentes, ao mesmo tempo em que evoluem as agendas de ASG (Ambiental, Social e Governança).

Cenário de Private Equity

Private Equity é uma classe de ativos que vem crescendo consistentemente no mundo ano após ano, tendo ultrapassado o patamar de 4 trilhões de dólares de ativos sob gestão em 2019, de acordo com relatório da Preqin 2020. Como benefício adicional, gestores de PE contribuem de forma significativa para a transformação de empresas, ajudando no desenvolvimento econômico e social de seus mercados, que já contam com mais 15 mil empresas investidas globalmente, que geram mais de 20 milhões de empregos diretos e indiretos, segundo relatório da EY (Understanding PE’s Impact on the economy).

O Brasil possui excelentes gestores de Private Equity, muitos dos quais com experiência de vários anos de operação local e de terem captado e investido diversos fundos. Há um imenso potencial a ser explorado de boas empresas que necessitam de capital e apoio para crescerem e consolidarem seus mercados.

Além de ajudar no desenvolvimento do país e de empresas, alocando capital, conhecimento e boas práticas de negócios e de ASG, essa indústria tem um grande potencial de se tornar uma fonte de retorno e diversificação dos investimentos de milhões de brasileiros que investem com horizonte de longo prazo. Com tudo isso, somado ao ambiente de juros reais menores, existência de mais canais para o investidor do varejo e evoluções na regulação, devemos ver um movimento consistente de crescimento da indústria de Private Equity no Brasil nos próximos anos, se aproximando cada vez mais de países com mercados de PE maduros, como América do Norte, Europa e Ásia.

NEO Investimentos

A Neo Investimentos é uma gestora Brasileira com 18 anos de existência, e cerca de R$ 6 bi de ativos sob gestão em fundos líquidos e alternativos.

Em Private Equity, somos especialistas no mercado de empresas de médio porte com alto potencial de crescimento no Brasil, tendo captado 4 fundos, investido em 10 plataformas diretas, e mais de 30 empresas (considerando aquisições).

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