XP Expert

O joio e o trigo dos fundos de previdência renda fixa

Muitos investidores enxergam na renda fixa uma certa segurança de ter uma remuneração muitas vezes mais tímida, em detrimento de correr menores riscos, ao menos em tese. Entretanto muitas instituições seguem oferecendo produtos caros e com rentabilidade abaixo do custo de oportunidade, o CDI, exigindo do investidor maior atenção na seleção de produtos para evitar ficar investido em um fundo ineficiente por muitos e muitos anos.

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Não faz muito tempo que apresentamos um panorama completo sobre a recente evolução dos fundos de previdência, mostrando histórico, mudanças regulatórias, oportunidades e um dado interessante: a concentração de recursos em fundos de uma única classe de ativos, onde cerca de 98% da alocação total da indústria de previdência está em fundos classificados como renda fixa.

A grande verdade, é que muitos investidores enxergam na renda fixa uma certa segurança de ter uma remuneração muitas vezes mais tímida, em detrimento de correr menores riscos, ao menos em tese. Entretanto, apesar da classe ser reconhecida por ter menor volatilidade se comparada, por exemplo, com a renda variável, é necessário compreender que existem diferentes alternativas de produtos dentro da renda fixa, com diversas estratégias, subclasses, prazos de resgate, custos (taxa de administração no caso de fundos) e níveis de riscos. Além disso, muitas instituições seguem oferecendo produtos caros e com rentabilidade abaixo do custo de oportunidade, o CDI, exigindo do investidor maior atenção na seleção de produtos para evitar ficar investido em um fundo ineficiente por muitos e muitos anos.

Separando o joio

A forte concentração de alocação em fundos de previdência classificados como renda fixa realmente chama atenção, porém, quando olhamos no detalhe a indústria de fundos de previdência é possível identificar alguns dados mais do que preocupantes, como a concentração de recursos em grandes bancos, em fundos ineficientes que são verdadeiramente assustadores quando olhamos a suas taxas de administração versus os retornos obtidos, mesmo em prazos mais longos.

Ao fazer uma análise separando apenas os fundos de previdência classificados como renda fixa, é possível perceber que a situação consegue ficar pior, onde novamente localizamos muitos investidores que estão pagando taxas altas para ter seu dinheiro rendendo abaixo do CDI e até mesmo da inflação, acreditando que estão seguros por estar em um fundo de renda fixa. Pensando em mostrar os danos desse tipo de alocação, separamos 5 exemplos de fundos de previdência das maiores instituições bancárias do país, que possuem os maiores patrimônios da indústria, todos acima de R$1 bilhão, cobrando taxas de administração anuais acima de 1,5% ao ano, o que consideramos abusivo para a estratégia renda fixa e ainda mais para o que oferece o fundo em termos de retorno. Chamamos atenção também para o PL médio desses fundos que passam da casa dos bilhões, o que sugere que existem centenas ou milhares de investidores que possuem seus recursos de previdência mal investidos.

Se olharmos para a tabela acima com atenção veremos que alguns deles entregam um retorno ao investidor menor do que o percentual pelo qual são remunerados com a taxa de administração, ou seja, em termos práticos, por exemplo, o investidor paga 1,80% ano ano e recebe um retorno de 1,17% nesse mesmo período.

Considerando esses mesmos fundos que tem existência superior a 6 anos, vamos encontrar na composição desses fundos tanto títulos públicos quanto privados, em sua maioria, com rentabilidade pós fixada, mas também é possível encontrar títulos prefixados e indexados a inflação no portfólio deles. Alongando o prazo de análise, até porque incentivamos que principalmente na previdência o investidor olhe para períodos superiores a 6, 8 ou até 10 anos, veja o que constatamos sobre a rentabilidade desses fundos comparada com a variação do CDI e o IPCA, índice oficial de inflação, nesse período.

Mesmo em uma janela longa esses fundos não foram capazes de superar o rendimento do CDI, que poderia ser obtido com um simples investimento um fundo que rendesse 100% do CDI ou até mesmo em um título público como o Tesouro Selic. Para o investidor, ter o dinheiro aplicado nesse tipo de produto, significa mais do que ter um rendimento ruim, em muitos casos a chance desse investidor não conseguir acumular patrimônio ao longo dos anos e não obter os renda futura para sua aposentadoria, é alta.


Quando comparamos com a inflação, no mesmo período, muitos deles obtiveram retornos parecidos com o IPCA nesse período, alguns um pouco abaixo e outros um pouco acima, o que ao menos traz o conforto de que conseguiram garantir aos seus cotistas a manutenção do poder de compra dos recursos ao longo desses 6 anos. Entretanto devemos ter cuidado, pois a situação muda quando olhamos em uma janela mais curta dos últimos 24 meses – onde temos a inflação em ritmo acelerado de alta e esses mesmo fundos apresentando retorno acumulado muito abaixo do IPCA. Em um país com histórico de inflação mais alta como o Brasil é importante estar atento a grandes períodos em que os rendimentos ficam “rodando” abaixo do IPCA, o que sugere corrosão do poder de compra.

Apenas lembrando rapidamente do que vivenciamos no Brasil (e no mundo) nesses últimos meses: início da pandemia no começo de 2020, seguida por uma grave crise financeira, juros que estavam historicamente nos níveis mais baixos, injeção de estímulos na economia, tendo como uma das resultantes uma disparada da inflação, entre outros fatores globais, inflação essa que está persistentemente alta e vem fazendo com que a taxa de juros no Brasil começa a escalar para patamares elevados novamente, na tentativa de conter as altas dos preços. Perceba que mesmo quando os juros ainda estavam em mínima histórica e consequentemente o CDI também, próximo a 2% ao ano, os fundos continuaram a entregar retornos abaixo do CDI, enquanto a inflação foi escalando e cada vez mais impactando de forma negativa o poder de compra dos poupadores/investidores, principalmente que estão investidos em fundos que tem rentabilidade abaixo do IPCA. Um ponto importante é que essa janela foi selecionada apenas para mostrar a importância de se ter bons produtos, principalmente em períodos de crise, para evitar a desvalorização massiva do capital do investidor.

Destaque para o IPCA que acumulou 15,1% nessa janela de 24 meses enquanto o CDI foi de 6,8% nesse mesmo período. Enquanto isso, o melhor fundo dessa amostra acumulou retorno de 3,7%, o que seria quase 4 vezes menor que a inflação, com retorno real (em relação ao IPCA) negativo de aproximadamente 11% em 2 anos no melhor caso.

Lembrando que nessa amostra, provavelmente estamos falando de investidores que estão poupando recursos para ter um futuro tranquilo, com foco na sua aposentadoria, e que em muitos casos escolhem os fundos de previdência pelos benefícios tributários que eles podem oferecer, mas na prática esses investidores estão pagando para perder dinheiro para o CDI e, às vezes, da inflação.

E o trigo da previdência renda fixa?

Nem só de joio vive a plantação, ou melhor, os fundos de previdência renda fixa. Para fins comparativos, separamos alguns produtos disponíveis na plataforma da XP, que possuem taxa de administração inferior a 1,5% ao ano, rentabilidade superior ao CDI em seu histórico, o mesmo que usamos acima, ou seja, retiramos do filtro fundos que possuem existência inferior a 6 anos para olharmos capacidade de entrega de resultados no longo prazo. A intenção é mostrar que existem fundos de previdência, mesmo sendo da categoria renda fixa, com retornos reais positivos nessa janela de 6 anos e, na maioria das vezes, superando o CDI com alguma folga. Sempre lembrando que retorno passado não é garantia de retorno futuro.

Icatu Vanguarda Absoluto FI Prev RF CP: com estratégia em papeis de crédito de baixo risco, o fundo lançado em 2015, possui objetivo de retorno de 100% a 110% do CDI no longo prazo. O fundo investe principalmente nos mercados de Crédito High Grade Liquidez e de Crédito Soberano. Com taxa de administração de 0,80% o fundo possui aplicação mínima de R$50.000,00

XP Icatu Horizonte Prev FIC FIRF: em seu portfolio o fundo busca exposição a ativos de juros brasileiros, com posições tanto em inflação quanto em títulos prefixados, o fundo busca retornos de 2% a 4% do CDI no longo prazo. Com taxa de administração de 0,80% o fundo tem aplicação mínima de R$500,00

SulAmérica Prestige Inflatie FIC FIRF: com objetivo de superar o IMA-B, a carteira do fundo apresenta uma seleção de ativos atrelados a inflação, como Notas do Tesouro Nacional (NTN-Bs) e Contratos Futuros de Cupom de IPCA (DAP). Com taxa de administração de 0,40% ao ano o fundo possui aplicação mínima de R$5.000,00

Icatu Vanguarda FIC FIRF Inflação Curta Prev: lançado em 2011 o fundo investe majoritariamente em Tesouro IPCA com vencimentos de no máximo 5 anos, podendo também colocar em sua carteiras papéis de crédito privado que estejam vinculados ao IPCA. O fundo possui taxa de administração de 1,00% ao ano e aplicação mínima de R$20.000,00

Um ponto importante dessa amostra é que percebemos serem os fundos com exposição a ativos indexados a inflação os verdadeiros campeões no longo prazo, porém vale pontuar que esses fundos também oferecem maior volatilidade (variações) se comparados aos demais. Por esse motivo, o investidor que deseja obter retornos superiores precisa ter ciência que haverá maior oscilação “no meio do caminho” por conta do efeito da marcação a mercado que esses títulos (Tesouro IPCA, por exemplo) apresentam e por consequência, os fundos que investem neles, também terão volatilidade.

Usando a portabilidade da previdência ao seu favor

A boa notícia para o investidor de fundos de previdência que perceba estar em um produto ruim e ineficiente é a possibilidade de trocar de fundo sempre que desejar, através do processo de portabilidade, sem a necessidade de resgate dos recursos, o que acarretaria no recolhimento de impostos. Outra vantagem é que a portabilidade não reinicia a contagem do tempo no caso de ter o regime regressivo de tributação já escolhido no atual plano. Essa é uma vantagem exclusiva dos fundos de previdência, onde o investidor pode escolher planos em seguradoras diferentes, através da portabilidade externa, ou alterar de plano dentro da mesma seguradora, realizando uma portabilidade interna. Algumas informações sobre a portabilidade são importantes, pois existem regras que o investidor precisa se atentar para que essa portabilidade aconteça, são elas:

(i) Valor mínimo: o valor da portabilidade precisa ser superior a aplicação mínima do fundo de destino;

(ii) Prazo de carência: o investidor só poderá realizar resgates e portabilidades após o prazo de 60 dias a partir da data da contratação do plano atual;

(iii) Tipo de plano: só é possível migrar para o mesmo tipo de plano, por exemplo: se o investidor contratou um PGBL a portabilidade deverá para ser para outro PGBL, não é possível mudar para o VGBL após a contratação, e vice-versa;

(iv) Regime de tributação: o investidor poderá migrar do regime progressivo de tributação para a regressivo, se for o caso, porém o tempo de contribuição irá zerar nesses casos. Se o investidor possui uma previdência do tipo regressiva, não é possível realizar a alteração do regime de tributação, mas como já dissemos, a contagem do tempo não será reiniciada.

Estando de acordo com todos esses requisitos, o processo de portabilidade é mais simples do que se imagina e pode salvar o investidor de ficar por longos períodos investido em fundos que tem custos elevados e retornos pífios.

O que podemos concluir?

Apesar da evolução constante da indústria de previdência ainda existe muito trabalho educacional a ser feito e a melhor ferramenta que um investidor pode utilizar a seu favor é o conhecimento. Além do conhecimento, contar com profissionais especializados que entendam os produtos, alternativas e que possa localizar as oportunidades que mais atendem às suas necessidades é essencial.

Ao contrário do que muitos investidores pensam, a alocação em recursos de previdência não é apenas para aposentadoria. Esse tipo de alocação é recomendado para todos os investidores que desejam investir recursos para longo prazo, sem abrir mão da flexibilidade de movimentações sem custos (na ausência de carregamento) ou necessidade de resgate, além de diversos benefícios sucessórios, como a livre nomeação de quem herdaria os recursos no caso do falecimento do titular do plano. Um outro fator muito importante que faz toda diferença na rentabilidade de longo prazo é a ausência de come-cotas, antecipação do recolhimento de IR que não acontece nos fundos de previdência. Porém, como já vimos, vale ressaltar que não vai adiantar aplicar na previdência para capturar esses benefícios se o investidor também não se atentar às características e desempenho dos produtos escolhidos.

Por fim, deixamos aqui uma sugestão sobre o percentual da alocação em previdência que recomendamos nas carteiras. Não há uma regra obrigatória sobre quantos por cento deve ser alocado em produtos de previdência, porém nossa sugestão é que pelo menos 20% seja direcionado a fundos de previdência, respeitando os objetivos e horizonte de investimento do investidor, se você deseja obter esses benefícios desses produtos. Ressaltamos, que na alocação, o investidor que deseja investir para longo prazo poderá utilizar o risco ao seu favor. Para investidores que desejam auxílio na seleção de ativos, poderá contar com nossas recomendações exclusivas diretamente na área de conteúdos exclusivos do EXPERT PASS.

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Disclaimer:

  • Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências previstas na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório.
  • Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor.
  • O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.
  • O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Resolução CVM nº 20/2021 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório.
  • Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC Brasil para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos.
  • O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por assessores de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a Resolução CVM nº 178/2023, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O assessor de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais.
  • Para fins de verificação da adequação do perfil do investidor aos serviços e produtos de investimento oferecidos pela XP Investimentos, utilizamos a metodologia de adequação dos produtos por portfólio, nos termos das Regras e Procedimentos ANBIMA de Suitability nº 01 e do Código ANBIMA de Distribuição de Produtos de Investimento. Essa metodologia consiste em atribuir uma pontuação máxima de risco para cada perfil de investidor (conservador, moderado e agressivo), bem como uma pontuação de risco para cada um dos produtos oferecidos pela XP Investimentos, de modo que todos os clientes possam ter acesso a todos os produtos, desde que dentro das quantidades e limites da pontuação de risco definidas para o seu perfil. Antes de aplicar nos produtos e/ou contratar os serviços objeto deste material, é importante que você verifique se a sua pontuação de risco atual comporta a aplicação nos produtos e/ou a contratação dos serviços em questão, bem como se há limitações de volume, concentração e/ou quantidade para a aplicação desejada. Você pode consultar essas informações diretamente no momento da transmissão da sua ordem ou, ainda, consultando o risco geral da sua carteira na tela de carteira (Visão Risco). Caso a sua pontuação de risco atual não comporte a aplicação/contratação pretendida, ou caso existam limitações em relação à quantidade e/ou volume financeiro para a referida aplicação/contratação, isto significa que, com base na composição atual da sua carteira, esta aplicação/contratação não está adequada ao seu perfil. Em caso de dúvidas sobre o processo de adequação dos produtos oferecidos pela XP Investimentos ao seu perfil de investidor, consulte o FAQ. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes.
  • Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo assessores de investimentos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos.
  • 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710.
  • O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br.
  • A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo.
  • A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.
  • Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto.
  • O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.
  • O investimento em termos são contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.
  • O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO.
  • A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


    Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.