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Família Selection: confira o resumo de Abr/20

Confira um resumo do que aconteceu com os fundos da família Selection ao longo do mês de abril

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1. Fundos de Crédito Privado

O movimento de correção no mercado secundário de debêntures e letras financeiras continuou forte no início de abril, trazendo prejuízos para a maioria dos fundos de crédito da indústria. A partir da metade do mês, começamos a ver uma melhora na liquidez desse mercado e uma consequente recuperação dos preços dos papéis, mas insuficiente para apagar as perdas acumuladas na primeira quinzena do mês. Também observamos uma redução no ritmo de resgates dos fundos de Crédito nos últimos dias de abril, mostrando que, provavelmente, o pior pra esse mercado já tenha ficado pra trás. Ao longo do período, não se observou nenhum “evento de crédito” (calote) de empresas relevantes do mercado e a situação financeira dos emissores “high grade”, aqueles com bom risco de crédito, ainda não preocupa os gestores.

A carteira do Selection Renda Fixa teve retorno de -1,12% no mês e nos últimos 12 meses o retorno acumulado foi para 0,71%, contra 5,17% do CDI no mesmo período.

Os fundos da carteira que menos sofreram no mês foram o SPX Seahawk (-0,02%) e o JGP Corporate (-0,51%). Os demais tiveram quedas maiores que essas.

As alocações seguem pulverizadas em fundos de estratégias de crédito “High Grade” (fundos de baixo e médio risco de crédito), com investimentos em 11 gestoras diferentes, com maiores exposições aos fundos de gestão ARX (ARX Vinson e ARX Everest), JGP (JGP Corporate), Polo (Polo Crédito Corporativo), XP (XP Investor) e SPX (SPX Seahawk).

A carteira do Selection Debêntures Incentivadas teve retorno de -0,29% no mês e nos últimos 12 meses o retorno acumulado foi para -0,60%, contra 5,17% do CDI no mesmo período.

Os principais destaques do mês foram os fundos de debêntures incentivadas da JGP (com retorno de +0,99%) e da DLM (+0,42%).

As maiores exposições continuam nos fundos de debêntures incentivadas com “hedge” das gestoras ARX, XP, JGP, Iridium, Quasar e DLM.

No fechamento de abril, o Seletion RF Plus completou 6 meses de histórico, acumulando retorno de 1,82% desde o início, contra 2,07% do CDI no período.

Por ter foco em fundos de crédito mais arrojados (“high yield”), o RF Plus sofreu bem menos do que os outros fundos de Crédito nas últimas semanas, dado que grande parte dos ativos presentes nas carteiras dos fundos investidos possuem liquidez no mercado secundário menor e uma dinâmica de negociação distinta de ativos como letras financeiras e debêntures. Mesmo assim, o fundo sofreu, encerrando o mês com leve retorno negativo de -0,07% e puxado principalmente pelos fundos com exposição a títulos de empresas brasileiras negociadas no exterior (Bonds).

Os destaques positivos de performance foram os fundos XP Crédito Estruturado 360 Profissional, com foco no investimento em precatórios federais e ativos em situações especiais, e Empírica Lótus, com estratégia de investimento em uma carteira pulverizada de FIDCs.

O fundo segue sua estratégia de investimento em fundos de crédito arrojado (“high yield”), com as alocações em 6 estratégias: Augme 90, XP Crédito Estruturado 360, XP Crédito Estruturado 360 Profissional, Empírica Lótus, Solis Capital Antares e Iridium Titan.

2. Fundos Multimercados

Apesar da continuidade de grandes incertezas quanto à velocidade de recuperação da atividade global, somadas às turbulências na esfera política (principalmente no Brasil), o mês de abril foi de recuperação parcial para grande parte dos ativos de mais risco. As bolsas globais subiram, com destaque para a bolsa americana, e por aqui o Ibovespa acompanhou o movimento. Fora isso, os títulos prefixados e os atrelados à inflação voltaram a andar no terreno positivo. Já o dólar e o ouro, voltaram a se apreciar, o que demonstra aversão a risco por parte dos investidores ainda, que provavelmente compraram tais ativos como proteção para pelo menos uma parcela das posições em ações. Nesse ambiente ainda fluido e instável, a maioria dos multimercados teve retornos positivos em abril, com destaque para aqueles que vinham com maior alocação de risco em ações já em março e, por consequência, haviam sofrido mais. No geral, os principais ganhos vieram de exposição comprada em bolsa local, bolsa americana e em juros prefixados.

A carteira do Selection Multimercado teve retorno de 2,14% no mês, contra 0,28% do CDI, acumulando 0,68% em 12 meses, contra 5,17% do CDI no mesmo período.

Os destaques positivos do portfólio foram os fundo Verde AM X60 (macro), JPM Global Income (internacional) e Exploritas Alpha Latam (multiestratégia). Na ponta negativa figuraram o Adam Macro e Bahia Marau (ambos de estratégia macro), que ficaram próximos de retorno nulo no mês.

A carteira está alocada principalmente em fundos de estratégia macro (40% PL), além de fundos das classes multiestratégia e arbitragem (23% PL), quantitativos (10% PL), long short (10% PL) e internacionais (5% PL). As principais alocações do portfólio são os fundos Verde AM X60, Occam Retorno Absoluto, RPS Total Return, Adam Macro e Absolute Alpha Global.

A carteira do Selection Multimercado Plus teve retorno de 4,15% no mês, contra 0,28% do CDI. Em 12 meses, o retorno acumulado foi para -2,60% em 12 meses, contra 5,17% do CDI no mesmo período.

Quase todos os fundos da carteira foram muito bem ao longo do mês, com destaques positivos para fundos de estratégia long biased (XP Long Biased, Truxt Long Bias e Dahlia Total Return) e o Verde AM X60 (macro). Na ponta negativa figurou apenas Adam Macro (macro), com retorno próximo de zero.

A carteira está alocada principalmente em fundos de estratégia macro (56% PL), além de fundos das classes long biased (22% PL) e quantitativos (14% PL). As principais alocações do portfólio são os fundos Absolute Vertex, Truxt Long Bias, Dahlia Total Return, Gripen Advisory e Adam Macro.

3. Fundos de Renda Variável

Abril foi um mês de recuperação parcial para o mercado acionário ao redor do mundo, com destaque para a bolsa americana, aque acumulou quase 13% de alta e levou as perdas no ano para menos de 10%. Por aqui, o Ibovespa seguiu o movimento, mas ainda com perda superior a 30% no ano. Passado o momento de maior pânico nos mercados, os fundamentos das empresas passam a ter mais relevância na tomada de decisão dos gestores e, com isso, os preços tendem a continuar a trajetória de recuperação. Apesar do cenário ainda incerto, os gestores aproveitaram as quedas de março para aumentar alocação em papéis de empresas de setores mais resilientes e que devem sofrer menos com o atual cenário, inclusive podendo sair mais fortalecidas do que a concorrência quando a crise passar.

A carteira do Selection Long Biased encerrou o mês com rentabilidade de +10,26%, contra uma alta de 10,25% do Ibovespa e retorno e +0,18% do índice IPCA+Yield IMA-B (benchmark do fundo). Nos últimos 12 meses, o fundo acumula retorno de -5,02%, contra -16,45% do Ibovespa e 5,88% do IPCA+Yield IMA-B.

Todos os fundos da carteira foram bem no mês, com destaque para o Dynamo Cougar (+15,41%) e XP Long Biased (+15,12%).

A carteira encerrou o período com alocação concentrada em 9 estratégias, sendo as principais Sharp Long Biased, DCG Advisory (Dynamo Cougar), Pacifico LB, Safari, XP Long Biased, Tavola Absoluto e Oceana Long Biased.

A carteira do Selection Ações encerrou o mês com rentabilidade de +13,12%, contra uma alta de 10,25% do Ibovespa. Desde o início, o fundo apresenta uma rentabilidade -7,30%, contra queda de 17,03% do Ibovespa no mesmo período.

Os principais destaques de abril foram os fundos da Moat que subiu 21,52% e da Dynamo, com alta de 15,32%.

A carteira encerrou o período com alocação principalmente em 6 estratégias: DCG Advisory (Dynamo Cougar), Tork Long Only Institucional, Moat Capital, Constellation Institucional, AT Advisory (Atmos) e Brasil Capital 30.

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