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Bons ventos para os fundos de debêntures incentivadas

Neste relatório, buscamos trazer maior clareza em relação às perspectivas desses títulos e fundos, trajetória da inflação no Brasil, riscos e vantagens dos investimentos nessa classe, bem como os possíveis impactos de uma “volta” do BNDES no mercado de crédito privado. 

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A procura por títulos IPCA+ e fundos de inflação costuma aumentar quando a inflação está subindo, mas o início de um ciclo de alta da inflação pode não ser exatamente o melhor momento para aumentar a exposição em renda fixa inflação. Isso ocorre porque a parcela prefixadas das taxas que acompanham os títulos IPCA+ normalmente sobem junto com as taxas de juros esperadas, o que pode impactar negativamente os preços dos títulos e, consequentemente das cotas dos fundos que possuem esses títulos, principalmente os mais longos.

Nesse momento, de olho na desaceleração da economia brasileira, enxergamos oportunidades no componente prefixado desses títulos. Visto que, quando as taxas negociadas desses títulos estão chegando ao fim desse movimento de elevação, pode representar uma boa oportunidade para novos aportes, por exemplo, em fundos de debêntures incentivadas.

Neste relatório, buscamos trazer maior clareza em relação às perspectivas desses títulos e fundos, trajetória da inflação no Brasil, riscos e vantagens dos investimentos nessa classe, bem como os possíveis impactos de uma “volta” do BNDES no mercado de crédito privado. 

Perspectiva de alocação: Mantemos uma visão positiva para alocação em renda fixa inflação, que apresenta um retorno esperado de longo prazo bastante acima do CDI. Essa perspectiva se dá tanto por uma inflação que ainda seguirá pressionada, mesmo que não esteja mais nos seus maiores níveis de meses atrás, quanto pelas altas taxas oferecidas pela parcela prefixada que vieram aumentando ao longo dos últimos meses dada a abertura da curva de juros. Some a isso o elevado patamar dos spreads de crédito das debêntures incentivadas que estão cerca de 100 bps acima da sua média histórica (175 bps em relação à NTN-B). Dito isso, alguns gatilhos positivos podem estar sendo acionados para ficarmos mais construtivos com o uso de fundos de debêntures incentivadas como instrumento de alocação em renda fixa inflação, sendo eles: 

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Principais pontos abordados:

  • Aumento das chances de flexibilização monetária: a nova regra fiscal em tramitação no Congresso tende a ser útil para uma política monetária mais frouxa por parte do Banco Central, ou seja, alguns cortes de juros já para 2023 e 2024 estariam no radar  e começaram a ser precificados nas curvas de juros, incluindo a das NTN-Bs; 
  • Reversão de fluxo nas debêntures incentivadas: houve uma recente reversão de fluxo vendedor para comprador nas debêntures incentivadas, seja por uma melhora na percepção de risco, seja pela queda no volume de emissões primárias, que contribui para o aumento dos preços dos ativos no secundário.
  • Visão construtiva para os spreads de crédito: os spreads de crédito dos títulos incentivados vem sendo impactados pelo aumento de percepção de risco já há alguns meses e vieram se elevando desde meados de 2022, além disso, com o movimento de saída de recursos da classe, houve um desbalanceamento entre oferta e demanda desses ativos. Mais recentemente, os spreads dos títulos incentivados apresentaram certa estabilidade, com a melhora marginal da percepção de risco e também marcando uma possível retomada de interesse dos investidores pela classe. 
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