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Sob o olhar delas: o Brasil de hoje e o país que queremos

Desafios do crescimento no país, a questão fiscal e o empreendedorismo, sob a perspectiva de gestoras e líderes femininas.

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A liderança feminina foi o foco deste painel na edição de 2024 da Expert XP. Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Orçamento, Elena Landau, economista, Luana Ozemela, vice-presidente do iFood, e Júnia Gama, analista política da XP, discutiram os desafios e as conquistas das mulheres em posições de liderança, oferecendo reflexões sobre o Brasil atual e o futuro que desejam construir, com maior representatividade e igualdade de gênero.

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Confira a cobertura completa da Expert XP 2024

O orçamento público, com Simone Tebet

Na primeira parte do painel, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, detalhou os planos do governo para uma ampla revisão de políticas públicas, com o objetivo central de equilibrar as contas públicas, ao mesmo tempo em que se mantém a justiça social. 

Segundo Tebet, tal planejamento possui alguns eixos principais, dentre os quais: i) a integração das políticas públicas, de modo a otimizar e aumentar a efetividade dos gastos; ii) a modernização das vinculações de despesas; e iii) a revisão de gastos tributários – que hoje consomem quase 6% do PIB brasileiro.

Sobre quando esse planejamento será posto em prática, a ministra foi categórica: “o governo possui um planejamento estratégico, que envolve o que sabemos que podemos fazer, e o que sabemos que precisamos aguardar”. Nesse sentido, Tebet destacou que o governo prepara uma reforma estrutural do orçamento público para a segunda metade de 2025, visando o ano de 2026.

No contexto da revisão de políticas de vinculação de gastos, vale notar o destaque dado pela Ministra à política de valorização do salário mínimo. Segundo Tebet, o principal desafio para o orçamento não é o crescimento do salário mínimo acima da inflação. Afinal, em suas palavras, “essa dinâmica é o que alimenta o consumo, que alimenta a indústria, gera empregos e faz o ciclo econômico girar”. O problema é vincular essa valorização a todas as políticas sociais – e a revisão de gastos sendo gestada deve enfrentar esse desafio. 

Visão de longo prazo, com Elena Landau

Na segunda metade do painel, a economista Elena Landau trouxe suas visões sobre o orçamento público, e a importância de uma revisão estrutural no modelo atual. Para Landau, é preciso que governos pensem em reformas e mudanças institucionais não somente em momentos de crise – o que tende a ser o caso no Brasil, em sua visão. Para ela, é preciso implementar mudanças antes que crises as tornem urgentes; e o lado positivo é que ainda há tempo para que isso seja feito na atual administração.

Nesse contexto, Landau finalizou sua participação no painel sendo enfática ao defender ser preciso priorizar que o orçamento público permita a inclusão da população, e não somente da “elite política”. Para a economista, esse movimento será chave para mudar a realidade econômica do país nos anos adiante.  

Inteligência artificial, segundo o iFood

Luana comemorou o importante marco atingido pelo Ifood: 100 milhões de pedidos no mês de agosto. Segundo ela, isso foi possível por diversos fatores, incluindo o cenário de estabilidade econômica no país. Além disso, parte do crescimento exponencial da empresa em termos do número de pedidos nos últimos anos se deu aos mais de 150 modelos proprietários de inteligência artificial.

O que elas querem para o Brasil

Luana reforçou o esforço do IFood em reduzir a desigualdade econômica e social no Brasil. Para ela, a “redução da desigualdade é um eixo fundamental do Ifood, que trabalha pelo empoderamento das pessoas”.

Já para a Ministra do Planejamento, o Brasil precisa ter a cultura do planejamento para que seja possível atingir um crescimento econômico sustentável, duradouro e inclusivo. Segundo a Ministra, “antes de entender o Brasil que queremos, temos que entender o Brasil que teremos. E o IBGE vem mostrando: a partir de 2024, a faixa etária de idosos vai crescer, enquanto a nossa população começa a encolher”.

Nesse contexto, a Ministra destacou o lançamento de uma espécie de bússola do governo para “entregar o Brasil que queremos 2025-2050”. Para ela, “as janelas de oportunidade que queremos exigem alguns deveres de casa, incluindo investimento em transição energética e ecológica, compromisso com a responsabilidade fiscal, além de investimento privado e estrangeiro.”

Encerrando o painel, a economista Elena Landau foi na mesma direção, destacando o cuidado com as crianças e com as mudanças climáticas. Em suas palavras, “é fundamental que a gente pense no futuro como um horizonte ambientalmente sustentável”. 

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