Pacheco defende teto de gastos, urnas eletrônicas e prega alinhamento com o Executivo

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), participou da Expert XP no início da tarde de quinta-feira, 4. Durante a conversa, o senador defendeu o teto de gastos – apesar de reconhecer que existem momentos em que a âncora fiscal deve ser relativizada -, e as urnas eletrônicas, bem como as instituições democráticas brasileiras, além de pregar alinhamento com o Executivo para a discussão e avanço de medidas como a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 e a aprovação de reformas estruturantes. 

Fiscal e pandemia

Sobre a situação fiscal do país, Pacheco explicou que a pandemia foi um “momento de excepcionalidade”, que exigiu a relativização do teto gastos para que algumas medidas fossem tomadas. “Isso não significa dizer que o teto de gastos seja inútil, não é. A relativização do teto pode acontecer em momentos excepcionais, mas não significa que o teto possa ser dispensado”, ponderou. 

Já sobre a manutenção do Auxilio Brasil em R$ 600, disse que “dificilmente se poderá pensar em algo menor do que isso”, e colocou esse como um exemplo de possível relativização do teto, a depender do próximo presidente da República. Também defendeu alinhamento com o próximo chefe do Executivo para a aprovação de uma reforma tributária – colocada ontem por Paulo Guedes como condicionante para a manutenção do benefício neste valor -, se possível mais ampla. 

Eleições em 2022

Por fim, defendeu o sistema de votação brasileiro, repetindo que o próximo presidente, reeleito ou não, será escolhido através das urnas e tomará posse no dia 1° de janeiro do próximo ano. Ainda afirmou que o Supremo não é isento de falhas, mas que “não se pode pretender o fechamento” do STF, e disse esperar que as manifestações do Sete de Setembro sejam pacíficas, a evitar “eventuais atos antidemocráticos”.

Confira a cobertura completa da Expert XP 2022.

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