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Expert XP 2024: as dicas dos gigantes do mercado

Com Luis Stuhlberger, gestor e CEO da Verde Asset, Rodrigo Azevedo, sócio e co-CIO da Ibiúna, André Jakurski, sócio-fundador da JGP, e Gustavo Pires, diretor executivo da XP Inc.

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Na Expert XP 2024, alguns dos maiores nomes do mercado financeiro brasileiro se reuniram para discutir o cenário atual e as perspectivas futuras. Luis Stuhlberger, gestor e CEO da Verde Asset, Rodrigo Azevedo, sócio e co-CIO da Ibiúna, André Jakurski, sócio-fundador da JGP, e Gustavo Pires, diretor executivo da XP Inc., compartilharam suas visões sobre a economia nacional, explorando estratégias de investimento diante de temas como eleições americanas, juros domésticos e fluxos estrangeiros.

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Confira a cobertura completa da Expert XP 2024

Rodrigo Azevedo destacou a “necessidade de o Banco Central ser proativo”, sugerindo um aumento de 1,5 p.p. na taxa de juros até o final do ano para enfrentar a inflação e a economia aquecida. Luis Stuhlberger mencionou que, apesar de declarações às vezes antagônicas e confusas, a atuação de Gabriel Galípolo foi uma surpresa positiva, e previu uma inflação mais próxima de 4,5% no próximo ano. Para ele, apesar de uma política monetária restritiva, a economia deve crescer cerca de 4%.

André Jakurski argumentou que o Banco Central deveria aumentar os juros mais do que 1,5 p.p., apontando que a meta de 3% é muito agressiva e que a economia está em ritmo acelerado: “O gasto do governo cresceu, nos últimos 12 meses, 15%. A massa salarial cresceu 8% em termos reais. O trem está a 120 km/h.”

Impactos das eleições nos EUA

No cenário dos Estados Unidos, os palestrantes discutiram o impacto das eleições presidenciais no mercado. Para Stuhlberger, o mercado está precificado de forma razoável, mas há incertezas políticas que podem afetar as expectativas de inflação e PIB. Rodrigo Azevedo observou que o mercado americano tende a favorecer os republicanos devido à sua política menos intervencionista e de menores impostos, enquanto os democratas podem trazer mais volatilidade, e destacou a incerteza de um vencedor neste momento: “A eleição vai ser muito apertada, o mercado vai flutuar de um lado para o outro e é um período de cautela, pois demonstra muita volatilidade”.

Jakurski destacou a imprevisibilidade de Trump e as possíveis reações da China como fatores de risco: “A China é a grande fábrica do mundo, dado que se resolve não exportar germânio ou gálio, não se produz mais semicondutores – ela tem a faca e o queijo na mão, consegue desligar setores da economia americana se quiser”.

Estrangeiros na Bolsa

Em termos de estratégias de investimento, Jakurski enfatizou a importância de observar o fluxo de investidores estrangeiros na Bolsa brasileira, que tem estado barata devido à saída de recursos institucionais: “A alta ou baixa (do mercado) não é devido ao corte de 0,25 [p.p.] ou 0,5 [p.p.] do Banco Central, é devido ao fluxo de estrangeiro.” Stuhlberger e Azevedo expressaram cautela em relação ao Brasil, mencionando que a situação fiscal e a tendência de gastos são preocupantes.

“A situação no Brasil demanda muita cautela. No curto-prazo, talvez estejamos vivendo o melhor momento do governo Lula. Gastamos 10% do PIB nos últimos 12 meses. Houve um estímulo monetário e fiscal, causando um crescimento econômico com desemprego em níveis baixos. Os próximos 12 meses devem apresentar maior volatilidade, e, em termos de posicionamento, continuo cauteloso, prefiro estar posicionado em dólar, e longo na parte implícita da inflação.” diz Azevedo. Eles também discutiram a necessidade de uma postura conservadora, reduzindo posições na bolsa e mantendo uma visão cautelosa sobre o mercado brasileiro.

Fundos multimercado

Por fim, os palestrantes abordaram o desempenho dos fundos multimercado, com Jakurski destacando que, apesar de um desempenho recente mais fraco, esses fundos historicamente superam o CDI. Ele sugeriu que os investidores deveriam considerar um horizonte de 36 a 60 meses ao avaliar esses fundos. A discussão final também tocou na tendência de inteligência artificial, com opiniões divergentes sobre se é uma bolha no curto prazo, mas concordando que pode ser positiva estruturalmente.

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