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Gestores apontam oportunidades no mercado de ações na pós-covid-19

Rafael Maisonnave, gestor na Tarpon, Daniel Reichstul, sócio-fundador da Indie Capital, e Cassio Bruno, Managing Partnert na Moat Capital debatem oportunidades para o mercado de ações.

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Em mais um painel da Expert XP 2020 que colocou em pauta o mercado de ações brasileiro, Mauricio Bezner, analista de Fundos da XP, liderou uma conversa com grandes gestores na manhã desta quinta-feira (16), apontando oportunidades para o pós-covid-19.

Participaram da conversa Rafael Maisonnave, gestor na Tarpon, Daniel Reichstul, sócio-fundador da Indie Capital, e Cassio Bruno, Managing Partnert na Moat Capital.

Assista na íntegra no player acima e confira os principais destaques abaixo:

Estratégias das casas

Daniel Reichstul, sócio-fundador da Indie Capital

Temos uma estratégia só, long only, bem focado. E no aspecto humano, em entender a fundo quem são os gestores das empresas. Buscamos grandes empreendedores.

Nos temas, dois temas preponderantes. Primeiro, buscamos empresas de crescimento acelerado e share pequeno. E um segundo são as mudanças estruturais, para entender quem são as empresas por trás – aquelas companhias que não estão muito bem, passando por mudança de gestão e com isso aflorando todo seu potencial.

Rafael Maisonnave, gestor na Tarpon

Somos uma das gestoras pioneiras no mercado de equities. Já temos 18 anos, passando por diversos ciclos da economia. Hoje temos um time focado em Bolsa, olhando para small e mid caps. E outro olhando para mid e large caps.

Os sócios são os maiores investidores da companhia. A gente gosta de histórias que tenham combinação de valor e retorno absoluto, e que possam depender menos de mercado. Estamos sempre muito ativos buscando essas oportunidades. O desafio é sempre ter a carteira composta por ativos que vão performar melhor do que a Bolsa.

Cassio Bruno, Managing partner na Moat Capital

Hoje gerimos aproximadamente R$ 6 bilhões, com 16 pessoas e 10 delas focadas na gestão. O mais importante da Moat é o foco, que são as ações. E vemos isso como uma vantagem competitiva por sermos especialistas.

Temos 3 fundos. O maior deles é o Moat FIC FIA, um long only que traz as melhores ideias da casa com um portfolio diversificado, procurando diferencial entre valor e preço. Buscamos grandes assimetrias.

A gestão de ações durante a crise e o que olhar para frente

Daniel Reichstul, sócio-fundador da Indie Capital

Foi difícil, algo que ninguém esperava. O que fizemos é que estávamos com uma carteira doméstica e algumas proteções seguraram bem a nossa queda. Ficamos tentando ver quais eram as grandes oportunidades, pois eram algo novo e com muita mudança estrutural.

Ao longo da crise zeramos as posições vendidas em Bolsa (proteções) e nosso caixa reduziu bastante. E entramos em março com uma posição comprada grande, buscando empresas com cultura forte e pronta para superar a crise. O que identificamos foram 3 oportunidades: digitalização, consolidação e as empresas com modelos de negócios menos afetadas mas que estavam descontadas.

Com isso reduzimos um pouco posições em varejo físico e malls, por exemplo. E priorizamos essas áreas das 3 oportunidades que identificamos.

Rafael Maisonnave, gestor na Tarpon

Em momentos de crise, a correlação de todos os ativos fica difícil. Os investidores ficaram avessos ao risco durante a crise. Então olhamos para a carteira para enxergar a estrutura de capital, entender o avanço da crise e privilegiamos empresas com estrutura de capital bastante defensiva.

Olhamos também os setores mais ou menos expostos. O setor do agro vai passar por essa crise de uma maneira produtiva, no sentido de que o câmbio elevou o preço da soja. E também privilegiamos previsibilidade. Empresas de utilities que foram para valores muito interessantes.

Cassio Bruno, managing partner na Moat Capital

Foram várias crises durante poucos meses. 2008 foi muito diferente, por exemplo. Agora tivemos duas etapas, com o coronavírus deixando todos em casa. E a segunda é a transformação da crise em crise de liquidez.

Foi necessário fazer um processo de entendimento do mundo em que vivemos. Compramos empresas que haviam caído injustamente, como JBS e Suzano. E depois um segundo movimento de espalhar nosso portfólio para algo com 40 ações, em diversos setores e temas com valuations muito baratos. E agora o que estamos fazendo é normalizar nossa carteira para 30 empresas para ficar em nossas maiores convicções.

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