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Expert XP 2021: O papel das Economias Desenvolvidas na economia global

Daniel Martins, Mark Heslop (Jupiter AM) e Jennie Li debatem o importante papel que as economias mais desenvolvidas do mundo têm sobre a economia mundial, apontando em quais setores de desenvolvimento de outros países essa influência pode refletir.

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No mundo dos investimentos, é comum dividirmos as regiões em duas grandes fatias: Mercados Emergentes e Mercados Desenvolvidos. Do lado dos emergentes, vemos investimentos mais arriscados, mas que ao mesmo tempo podem oferecer oportunidades atrativas de investimento. Já os desenvolvidos costumam oferecer mais estabilidade e previsibilidade para o investidor em troca de, usualmente, menor potencial de crescimento. Neste painel da Expert XP 2021, a nossa estrategista de ações Jennie Li entrevistou Daniel Martins, co-fundador da Geo Capital, bem como Mark Heslop, gestor de ações europeias da Jupiter Asset Management para discutirem a importância dos investimentos globais na carteira do investidor brasileiro.

“A hora certa para se investir em mercados globais é sempre”.

Daniel Martins, co-fundador Geo Capital

Por que o brasileiro deve buscar investimentos no mercado global?

► Daniel Martins elucidou os dois principais fatores a se observar quando tratamos de investimentos: 1) Oportunidades e 2) Riscos. Quando se trata de mercado desenvolvido, estamos diante de economias avançadas e estáveis política e economicamente se comparado à outras regiões, estes fatores trazem benefícios substanciais para o investidor.

► De um lado, a busca por baixa volatilidade resulta em confiança nos retornos de longo prazo por parte do investidor, mas a estabilidade também propicia um ambiente de negócios mais confortável para as empresas e negócios que querem expandir suas operações.

► Mark Heslop, por outro lado, ressaltou as oportunidades de crescimento também em mercados desenvolvidos. Quando se olha para a economia europeia, por exemplo, apesar do crescimento do PIB menor em comparação às outras regiões, o gestor diz que é possível identificar temas, nichos e subsetores com tremendo potencial de crescimento, que podem se beneficiar do alto poder de compra da população europeia.

Investir apenas no Brasil é ignorar 99% do planeta

► Daniel traz um dado interessante, citando que o Brasil representa ~3% do PIB global enquanto, em termos de capitalização de mercado (valor das empresas listadas em bolsa), é de apenas 1%. Ou seja, virtualmente, o investidor que opta por alocar quase a totalidade de seu patrimônio em investimentos domésticos está ignorando 99% das oportunidades de fora.

Em termos de gestão de ativos, apostar uma fatia tão grande da carteira em uma única tese de investimento (Brasil) é um risco que nem mesmo o mais otimista dos investidores deveria tomar, “é uma aposta muito otimista”.

Investir fora: fundos ou ativos diretos?

► Para Daniel, embora os recentemente liberados BDRs sejam uma ótima alternativa para diversificação da carteira, a enorme quantidade de ativos e opções gera desafios para o investidor de primeira viagem. Ele sugere, portanto, que se busque gestoras qualificadas, que acompanhem as empresas e os investimentos, para os aportes no mundo internacional.

► Os palestrantes também ressaltaram a importância de buscar gestores com bom histórico e performance mesmo em tempos de crise, bem como sugerem que o investidor busque familiaridade com o processo e política de investimento do fundo, e que este tenha proximidade, transparência e um canal aberto para o alinhamento de interesses entre as partes.

Os benefícios da diversificação

► Em primeiro lugar, a posse de ativos expostos à diferentes regiões traz uma camada extra de proteção à carteira do investidor, uma vez que os movimentos de mercado não estão sujeitos aos mesmos riscos. Enquanto o Ibovespa, por exemplo, pode desabar com os riscos políticos do Brasil, os investimentos nos EUA e Europa não terão o mesmo comportamento pois não são afetados, normalmente, por decisões domésticas.

► Não menos importante, a diversificação global traz exposição à diferentes temas de investimento que, em grande parte, não são acessíveis via empresas brasileiras. Heslop destacou, no mercado europeu, a exposição à empresas de luxo, que são quase uma exclusividade da Europa. Mas há também os grandes líderes globais de mercado que consumimos no nosso dia-a-dia, como a Nike, Coca-Cola, Netflix ou Apple (iPhone).

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